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É válido Uma Empresa De Serviços No Brasil Adotar A Prática De Inversão Da Pirâmide Organizacional

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Por:   •  9/1/2015  •  1.316 Palavras (6 Páginas)  •  533 Visualizações

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Introdução

O Visível desenvolvimento, em âmbito mundial do setor de serviços, a intensificação do quadro concorrencial e, principalmente, a busca por melhores condições de vida instigam especulações teóricas que possibilitem o exito na venda de serviços. É inegável que vivemos em uma epoca que tem se mostrado potencialmente favorável à continuidade das transformações em relação a prestação de serviços.

Estas transformações constantes levaram a uma duvida sobre a estrutura organizacional que melhor se ajusta aos tempos atuais de intensa competitividade e em especial às empresas de serviço, cujo fator humano é um dos diferenciais de agregação de valor na interação da empresa com o cliente.

Este trabalho tem como objetivo responder a seguinte questão: “É válido uma empresa de serviços no Brasil adotar a prática de inversão da pirâmide organizacional?”.

Falta de mão de obra qualificada no Brasil – prestações de serviços ruins

Segundo Barbulho (2001), existe uma guerra pela conquista ou manutenção da confiança fidelidade e parceria do cliente, que cada dia está mais exigente e com padrão de excelência mais elevado. Por isso, a preocupação com a qualidade dos serviços prestados deve ser total e os custos, os menores possíveis para ganhar da concorrência e manter o cliente. Com o que foi comentado por Barbulho podemos dizer que somente ter preço competitivo e produtos de qualidade não é suficiente para conquistar a preferência dos clientes. Faz uma grande diferença para reter um cliente à competência profissional, a eficiência, o entusiasmo, a polidez, a rapidez e a simpatia de quem atende.

Portanto, proporcionar um serviço de qualidade ao cliente é mais do que zelar pela suas necessidades. Um ótimo atendimento pelo pessoal da linha de frente passa pela antecipação dos problemas dos clientes.

Na era do conhecimento há uma necessidade crescente de descentralizar, conceder autonomia, de se contar com um número maior de profissionais pensantes, analíticos, proativos, criativos, que tomem decisões, que tenham senso crítico e pensamento sistêmico. Isso vem de encontro com a realidade que nos deparamos onde faltam profissionais preparados para assumir tais desafios.

O diploma que antigamente era requisito básico para entrar no mercado de trabalho deixou de ser a principal ferramenta para garantir emprego aos profissionais.

Uma forma encontrada para suprir a deficiência de mão-de-obra qualificada o mercado esta contratando aposentados e importando mão-de-obra, ou seja, a mão-de-obra qualificada aposentada está retornando ao trabalho pois os mesmos possuem conhecimento técnico e experiência para atender todos os requisitos necessários do mercado de trabalho. E a importação de mão-de-obra visa atender as mesmas deficiências de uma mão-de-obra qualificada.

A falta de talentos reflete na prestação de serviços ruins e em resultados empresariais desfavoráveis, assim como interfere nos resultados das empresas.

Quando se fala em prestação de serviço, temos que pensar sempre na pessoa que esta do outro lado do balcão. Aquela pessoa que consome. E muitos consumidores não estão satisfeitos, tendo em vista que uma simples observação torna evidente o baixo padrão dos serviços. A qualidade deixa a desejar e com isso temos atraso nas encomendas, os bancos com filas intermináveis, os atendimentos telefônicos demorados. Isso afeta consideravelmente as empresas.

Com isso podemos dizer que há falta de mão-de-obra qualificada e sobra de mão-de-obra não qualificadas e com isso a prestação de serviço fica ruim e os resultados não são atingidos sendo assim as empresas que não conseguem servir bem o mercado poderão estar condenadas.

Falta de uma cultura, nas empresas de serviços no Brasil, que aceite a opinião dos funcionários na elaboração de estratégias de marketing

Os colaboradores não podem ser deixados em segundo plano, apenas como executores de ordens, mas devem fazer parte de um contexto de analise de situações, tomadas de decisões, ficar atentos à concorrência, zelar pelos clientes antigos, conquistar novos, planejar, inovar, sempre em busca de resultados.

A força de trabalho, em inúmeras empresas, não é envolvida na elaboração de estratégias de marketing e muito menos no planejamento estratégico. É liquido e certo que quando os colaboradores não são ouvidos, se sentem desvalorizados e pode afetar o seu comprometimento no processo de execução da atividade.

Durante muito tempo a estratégia de uma companhia era algo que dizia respeito apenas a sua alta cúpula, a maioria dos funcionários nem sequer ficava sabendo dos rumos definidos para o negócio.

Hoje, são muitas as empresas que afirmam adotar a pratica, apoiada pelas idéias de Robert Kaplan e David Norton, os pais do balanced scorecard, o sistema de gestão que promete ser uma formula para disseminar a estratégia por toda a empresa.

Uma etapa mais avançada do processo seria permitir a todos os funcionários uma participação efetiva na elaboração dessa estratégia, pratica que ainda não encontrou muitos adeptos na vida real,

Possibilidade de incluir os funcionários nas tomadas de decisões

A possibilidade de incluir os funcionários nas tomadas de decisões depende dos sistemas de administração existentes nas empresas e estilos de lideranças.

Segundo Likert estes sistemas variam em quatro sistemas: Autoritario Coercitivo, autoritário-benevolente, consultivo e participativo. A adoção de estilos de direção mais participativa, reforçada com sistemas de comunicação interna e estruturas mais flexíveis pode contribuir para uma tomada

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