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A Diversidade Cultural

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.451 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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TRABALHO AP II – TEORIAS DA CULTURA

Enviado por Sebastião Donizete Melchiori - PGM 16674570

Curso Engenharia Civil 1A

Data: 23/04/2016

Diversidade Étnico – Cultural

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. FERRAMENTAS

2.1 EVOLUCIONISMO

2.2 DIFUSIONISMO

2.3 FUNCIONALISMO

2.4 ESTRUTURALISMO

3. CONCLUSÃO

4. REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

A Antropologia cultural é a ciência que enfoca o estudo do homem e suas obras, ela se desenvolve no século XIX no que podemos considerar de movimento cientificista, ou seja aquele no qual as sociedades humanas tributavam ás recém-nascidas ciências, fruto do método experimental desenvolvido ao longo do século XVIII como a última ferramenta para a resolução dos problemas dos homens e das sociedades humanas.

As teorias antropológicas servem diretamente à compreensão das diversas formas de manifestação cultural em distintas organizações sociais humanas.

Dentre as teorias culturais para que a Antropologia fosse reconhecida como ciência tiveram fundamental importância o Evolucionismo, o Difusionismo, o Funcionalismo e o Estruturalismo.

2. FERRAMENTAS

2.1 EVOLUCIONISMO

A primeira grande teoria da cultura é o Evolucionismo que tratava de forma mais ampla o estudo de civilizações inteiras enquanto outras teorias focavam em organizações sociais quantitativamente menores, lidando com a cultura por meio de aspectos entendidos como evolutivos. O Evolucionismo é um subproduto da revolução que se opera a partir da Biologia, com o assentamento das teses evolucionistas do inglês Charles Robert Darwin ( 1809 – 1882 ) que publicou em 1859 a obra “ A Origem das Espécies “ , que estuda a evolução das espécies e que acaba sendo transportada para as ciências sociais, principalmente para a Antropologia , pregando um estudo de civilizações inteiras e que tal qual na Biologia as espécies evoluiriam conforme evoluíssem os povos, havendo portanto um percurso evolutivo que iria de um estágio primitivo até um estágio evoluído da cultura.

Foi o filósofo inglês Herbert Spencer, profundo admirador da obra de Charles Darwin que criou o Darwinismo Social, porque transportou as teses do Evolucionismo da

Biologia para as Ciências Sociais, mais visivelmente para a Antropologia. Neste

esforço de explicar as etapas evolutivas de distintas sociedades, destaca-se o trabalho

do antropólogo e etnólogo norte americano Lewis Henry Morgan. Na sua obra Ancient

Society (1877) ele defendeu a existência de três estágios evolutivos para as sociedades humanas que permitiriam agrupá-las e estuda-las de acordo com critérios rigorosos de análise e qualificação de seus caracteres que são: selvageria, barbárie e civilização.

2.2 DIFUSIONISMO

A segunda grande teoria da cultura é o Difusionismo que buscava a explicação do desenvolvimento cultural a partir do processo de difusão de elementos culturais de um sistema para outro, onde este outro polo receberia estes elementos difusores e os incorporaria nas suas dinâmicas culturais e assim se desenvolveriam as cult uras.

O Difusionismo se desenvolveu na Antropologia como uma violentíssima reposta aos pressupostos do Evolucionismo, foi o primeiro grande confronto teórico da nascente Antropologia. O primeiro teórico a se engajar na resistência contra o Evolucionismo foi o antropólogo britânico William Halse Rivers Rivers e cujos discípulos William James Perry e Grafton Elliot Smith deram continuidade a sua obra. Tanto Rivers quanto Perry e Smith contrapunham se às explicações evolucionistas que pretendiam explicar tanto as diferenças e semelhanças culturais estudando correntes migratórias, deslocamentos populacionais e contatos interculturais.

De acordo com os difusionistas, tanto as diferenças como as semelhanças das sociedades são fruto de uma tendência dos seres humanos de se imitarem uns aos outros. Assim, a mudança e o progresso culturais decorrem de contato ou de migrações, não sendo invenção independente.

Franz Boas defensor da corrente denominada “ Histórica “, pode se dizer que esteve entre o Difusionismo e o Funcionalismo e a sua proposta relativista desmontava a idéia de proximidade entre a evolução biológica e cultural.

Seu pioneirismo consiste na construção teórica que assentou métodos radicalmente distintos daqueles engedrados nos modos de conceber e estudar as culturas humanas, propondo relativiza-las ao invés de escalona-las hierarquicamente.

2.3 FUNCIONALISMO

A terceira grande teoria da Cultura é o Funcionalismo.

O Funcionalismo ao invés de tratar das origens históricas dos sistemas culturais, como eles se formaram e como se difundiram, passa a enfocar o seu contexto em um dado momento com a lógica do que nós chamamos de “sistema focalizado“ , buscando compreender o “ modus operandi “ ou seja , o funcionamento desses complexos culturais, preterindo portanto o estudo evolucionista e difusionista do seu princípio causador. O Funcionalismo na Antropologia teve como precursor o antropólogo polaco

Bronislaw Kasper Malinowski, considerado um dos fundadores da Antropologia Social, e revolucionou métodos de concepções teóricas, atacando tal qual Franz Boas, mas com teses que lhes são próprias, o etnocentrismo e o eurocentrismo, que deveriam dar lugar a uma nova atitude do antropólogo, cujo desafio consistiria em determinar o ponto de vista do “homem primitivo” para então empreender a análise de sua cultura.

Para Malinowski as necessidades primárias ou biológicas determinariam as

secundárias, ou seja, as culturais. A cultura estaria ligada às satisfações das

necessidades biológicas até que se desenvolveriam dinâmicas tão complexas que passariam a constituir por si só, necessidades que configuram como necessidades

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