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A Educação Artística: Luxo ou Necessidade

Por:   •  1/9/2018  •  Resenha  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  1.295 Visualizações

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RESUMO DO TEXTO: PORCHER, Louis. Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus editorial, 1973.

A educação artística oportuniza ao indivíduo o acesso à arte como linguagem expressiva e forma de conhecimento - ensinando a criança a prestar sistematicamente atenção as cores, formas, sons, movimentos, estruturas arquitetônicas e elementos naturais que caracterizam a paisagem vital.

É preciso repensar o processo educacional, de uma forma que o aluno seja trabalhado como uma pessoa inteira, como sua afetividade, suas percepções, sua criatividade. É necessário que o aluno possa ampliar seus referenciais com todas as linguagens. Diante disso, torna-se fundamental que se questione mais sobre educação.

A educação artística propõe-se a criar uma consciência exigente e ativa em relação ao meio ambiente. Além disso, propõe criar um desenvolvimento global da personalidade através de atividade expressivas, criativas e sensibilizadores, utilizando métodos pedagógicos específicos, progressivos e controlados, os únicos capazes de produzirem a alfabetização estética.

O que está em causa na educação artística é o meio ambiente, pois é por meio dele que devemos entender os valores sensíveis do panorama da vida.

O processo de industrialização a subordinação da produção ao lucro e não às necessidades. O ensino da arte foi direcionado para a formação profissional. Sendo ilusório reduzir o problema à crise bio-ecológica, este é apenas um aspecto, um nível de uma erosão a vida humana: são os níveis sociais da percepção e da memória, os valores morais, os critérios estéticos, a falta de pensamento intelectual e crítico, deixando os indivíduos desamparados, soltos, súditos de uma liberdade que eles não reconhecem.

Com a industrialização, a beleza refugia-se nos museus, tornando-se assunto dos profissionais, sendo consumida apenas em locais fechados e por uma parte dos indivíduos.

O problema do panorama vital tornou-se um problema político e pedagógico. Político visto que entram em jogos de interesses ligados a reivindicação a favor do meio ambiente a favor do meio ambiente. E um problema pedagógico, pois, se os indivíduos tivessem sidos sensibilizados, jamais aceitariam certas destruições no meio ambiente. Hoje, na nossa percepção comum, costumamos perceber mal, depressa e superficialmente. Por isso tornar-se fundamental que ainda na escola, desde a infância, seja forjada uma sensibilidade ao meio ambiente.

Diante disso, pode-se dizer que o papel das atividades estéticas na aprendizagem do meio ambiente consiste em dar ênfase aos aspectos mais sensoriais e sensíveis.

É evidente que uma alfabetização estética pode conduzir à uma sensibilidade tecnológica, onde poderemos compreender um objeto a partir da sua forma-estrutura-função. A sensibilização do meio ambiente permite perceber o mundo como uma paisagem, como soma de estímulos e não como uma série de utensílios, tratando-se não só de uma sensibilização do meio ambiente, mas de um desenvolvimento da personalidade.

A prática de atividades artísticas representa um fator altamente favorável para o desenvolvimento de toda a personalidade e dos aspectos intelectuais. A prática de arteterapia ou/e musicoterapia, por exemplo, pode ajudar as crianças a terem domínio corporal, aumentar a capacidade de observação, o espírito de análise e de síntese e a abstração.

Ainda, fica o problema: determinar qual a parte a ser atribuída na pedagogia de uma criatividade estética, a qual entendemos como a capacidade de mobilizar as virtudes sensórias e emocionais.

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