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Análise Harmônica

Por:   •  9/12/2015  •  Artigo  •  1.026 Palavras (5 Páginas)  •  150 Visualizações

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Curso: Música - Licenciatura 

Profº. Abdnald Aurélio Alves de Lima Muniz Santiago 

 

 

 

ESTUDO DIRIGIDO: HARMONIA E ARRANJO 

 

 

 

Adriana Batista Silva Santos - R.A:10103129 

 

 

 

6º Semestre 

 

São Paulo 

Maio, 2015 

Introdução 

 

O trabalho de Estudo Dirigido, de Harmonia e Arranjo tem como finalidade despertar o contentamento do exercício, sendo o conceito de busca pelo conhecimento um enfoque na atividade desenvolvida. 

Portanto, ao analisar a harmonia da música Coisa no. 5 - Moacir Santos, seus aspectos históricos e orquestração despertaram-me um enorme apreço e admiração por esse maestro e suas composições. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Aspectos Históricos 

Moacir Santos nasceu em 1923 em São José do Belmonte-PE e começou cedo sua história musical, quando se se uniu à banda da cidade Flores do Pajeú, em pleno sertão pernambucano, aos 14 anos, tocando saxofone, clarinete e trompete, entre outros instrumentos.

Em 1945 foi para a Paraíba, onde tocou na banda da Polícia Militar e na jazz band da Rádio Tabajara como clarinetista e tenorista. Em 1948 ele mudou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na gafieira "Clube Brasil Danças" durante 18 anos como saxofonista, arranjador e maestro.

Em 1951, ele foi convidado por Paulo Tapajós, diretor da Rádio Nacional para ser um maestro e arranjador do elenco, onde permaneceu até 1967. Em 1954, Santos foi para São Paulo onde dirigiu a orquestra da TV Record. Dois anos depois, ele voltou ao Rio de Janeiro, retomando seu trabalho na Rádio Nacional e se tornou regente na Copacabana Discos. Com o prestígio alcançado no Brasil, Santos gravou em 1965 pela Forma, o seu primeiro álbum solo, "Coisas". Em destaque Coisa nº 5 foi composta originalmente no compasso ternário 3/4, enquanto o compositor caminhava pelo Parque Guinle, no Rio de Janeiro , nesse momento ele imaginou uma procissão de negros. Sua obra tem a retidão da composição erudita, através do uso da escrita tradicional, utilizando-se de técnicas provindas dessa prática, que foram aprimoradas através de estudos com músicos eruditos como E. Krenek, H. J. Koellreutter e Guerra Peixe. Coisa nº 5 não pode ser reduzida a melodia e cifra sem que se perca parte substancial da composição, que se revela nos contracantos, seção rítmica, timbres e instrumentação. Moacir pertence ao segmento da música popular, assim como no caso de Pixinguinha, Radamés, Gnatalli, e Villa- Lobos, que eventualmente são pronunciados como eruditos.

Santos compôs trilhas sonoras para muitos filmes como "Love in the Pacific", "Seara Vermelha"(Rui Aversa), Ganga Zumba (Cacá Diegues), O Santo Médico (Sacha Gordine), e Os Fuzis (Ruy Guerra), entre outros. Em 1967, ele deixou a Rádio Nacional e se mudou para os EUA, indo morar em Pasadena, onde ficou dando aulas de música até ser descoberto por Horace Silver. Em 1985, ele abriu junto com Radamés Gnattali, no Rio de Janeiro, o I Free Jazz Festival. Em 1996, ele condecorado pelo Presidente Fernando Henrique com


a comenda da Ordem do Rio Branco. No mesmo ano, Santos foi homenageado no Brazilian Summer Festival em Los Angeles.

Seus arranjos originais para várias de suas composições foram transcritas por Mário Adnet e Zé Nogueira no álbum duplo "Ouro Negro"(2001), que teve as participações de Milton Nascimento, João Donato, Gilberto Gil, e do próprio Moacir Santos, entre outros.

Coisa nº 5 foi composta originalmente no compasso ternário 3/4, enquanto o compositor caminhava pelo Parque Guinle, no Rio de Janeiro , nesse momento ele imaginou uma procissão de negros.  Sua obra tem a retidão da composição erudita, através do uso da escrita tradicional, utilizando-se de técnicas provindas dessa prática, que foram aprimoradas através de estudos com músicos eruditos como E. Krenek, H. J. Koellreutter e Guerra Peixe. Coisa nº 5 não pode ser reduzida a melodia e cifra sem que se perca parte substancial da composição, que se revela nos contracantos, seção rítmica, timbres e instrumentação. Moacir pertence ao segmento da música popular, assim como no caso de Pixinguinha, Radamés, Gnatalli, e Villa- Lobos, que eventualmente são pronunciados como eruditos.  

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