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Argan, arte como expressao

Por:   •  7/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  812 Visualizações

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Nesse trecho o autor fala do movimento expressionista, dos seus seguidores e suas obras, e também ele faz uma comparação com o impressionismo, mostrando algumas semelhanças e divergências. O autor destaca as distinções entre o impressionismo e o expressionismo apontando que o primeiro alega seu realismo no plano do conhecimento, da tradução visual da pintura em sua essência ótica, e o segundo se dedica a uma ação pictórica volitiva de individualidades críticas e sua utopia do progresso universal.
Segundo Giulo Carlo Argan, o expressionismo teve centros distintos como o movimento francês dos Fauves e o alemão Die Brücke (ambos influenciados por dois dos maiores pensadores da época Bergson e Nietzsche), e que se manifesta no final do século XIX com Toulouse- Lautrec, Gauguin, Munch, Van Gogh e Ensor.
Os fauves não teriam existido se não fosse a ânsia religiosa protestante de Van Gogh e o fatalismo, a ideia de da predestinação, a angústia kierkegaardiana de Munch, já o grupo alemão não surgiria se não tivessem elaborado uma teoria na qual o impressionismo se enquadrava pelo que realmente era: não um naturalismo banal, mas uma rigorosa pesquisa sobre valor da experiência visual como momento primeiro e essencial da relação entre sujeito e objeto. 
As afinidades e as divergências entre o movimento francês dos Fauves e o alemão Die Brücke surgem na comparação dos quadros de Derain, Mulher de combinação, e Marcella, de Kirchner. As duas figuras sentadas estão inclinadas para frente; os corpos mal são mostrados, para dar destaque á cabeça e ao primeiro plano. No primeiro o pintor quer carregar a sensação visual com uma forte emotividade psicológica: o dado sensorial deve se traduzir em estimulo sensual, recorrendo à intensa violência de Van Gogh e à penetrante descritividade de Toulouse- Lautrec, mas mantendo o principio impressionista dos contrastes simultâneos. No segundo, com um tema parecido, o pintor faz um quadro amargo, quase desagradável, muito menos erudita que a de Derain. Nos dois quadros nota-se a clara intenção para potencializar a construtividade da cor, entendida como elemento estrutural da visão. 

que se desenvolveu, sobretudo entre 1905 e 1907, e essa corrente é conhecida como o fauvismo.
[ 3 ]. Die Brücke grupo de artistas Die Brücke “A Ponte”, que deu início ao expressionismo alemão no ano de 1905.
[ 4 ]. Vicent Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo, o expressionismo, o fauvismo e o abstracionismo.
[ 5 ]. Edvard Munch foi um pintor norueguês, um dos precursores do expressionismo alemão; frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo vindo a ser influenciado por Courbet e Manet.
[ 6 ].  André Derain foi um pintor francês totalmente autodidata, começou a pintar com 15 anos. Passados cinco anos, em 1900, encontra-se com Henri Matisse, o fundador e principal executante da corrente artística fauvista, pintando e desenvolvendo as suas técnicas juntos.
[ 7 ]. Mulher de combinação, (1906) – tela 1 x 0.81m. Copenhague, Statens Museum for Kunst.
[ 8 ]. Macella, (1910) – tela 0.71 x 0.61m. Estocolmo, Nationalmusuem.
[ 9 ]. Ernst Ludwig Kirchner foi um dos maiores talentos da corrente expressionista. Pertenceu ao grupo Die Bruke (A Ponte). A sua produção incluía a pintura, a escultura e o trabalho gráfico.

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