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Estética - Aristóteles e a Mímese

Por:   •  23/11/2018  •  Abstract  •  255 Palavras (2 Páginas)  •  187 Visualizações

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A definição de mimese está atrelado ao sentido de imitação, entretanto no campo artístico este conceito compreende inúmeros significados, tais como a assimilação, expressão e representação de algo. Desde a Grécia Antiga, inúmeros filósofos se dedicaram a analisar a concepção de mimese, mas, certamente, os que mais se destacaram foram os gregos Platão e Aristóteles.

Na perspectiva platônica, as belas artes consistem na imitação do mundo sensível, sendo assim uma cópia da cópia, pois este mundo seria uma imitação do das ideias. Platão condena a arte revolucionária de sua época, na qual os artistas vinculavam o prazer estético às produções artísticas, escorando, assim, na mimese da aparência sensível, no erro. O artista seria um ilusionista e nunca poderia alcançar a verdade absoluta, pois a imitação não pode ser perfeita. Desse modo, a arte deve buscar a assimilação do mundo das ideias ao invés de reproduzir o mundo sensível.

Por outro lado, Aristóteles defende a representação mimética nas artes, reconhecendo o valor do artista. Na concepção do filósofo, a imitação está na natureza do homem, pois é através da reprodução que ele assimila a realidade e, assim, a arte é capaz de prover prazer e conhecimento. Ele afirma ainda que a arte procura complementar e aperfeiçoar o que é da natureza, entretanto, diferentemente desta, a produção do homem não possui potência criadora. Segundo Aristóteles, a arte fornece diferentes possíveis interpretações do real, desse modo, representar ou não o que de fato é real não se torna fator essencial para a produção artística, dignificando o valor subjetivo do artista.

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