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Museu Afro Brasil

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Por:   •  19/9/2014  •  709 Palavras (3 Páginas)  •  536 Visualizações

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- Parte I.

Sala 1: A tradição colonial.

Nesse período, a arte no Brasil estava indissociavelmente ligada às origens portuguesas. Com isso, a temática das obras, em sua maioria, está associada ao catolicismo, religião que converteu a população nativa da época. A partir da segunda metade do século XVIII, começou a surgir os artistas locais. Um dos maiores artistas que surgiu de Minas Gerais foi Aleijadinho, acentuando o período Barroco no país.

Porém, a exposição – obras espalhadas por uma só sala – traz obras de Stephan Kessler, artista que têm duas obras destacadas: “África” transmite uma proximidade maior com a colonização, diferentemente do quadro “América”, onde o pintor nos mostra índios distantes do desenvolvimento da história e muita natureza. Apesar do contexto histórico, Kessler não demonstra nas obras sutilidades brasileiras, são disseminadas imagens de frutos e animais exóticos, exposta como o desconhecido para o artista. As cores utilizadas nas obras são escuras, a possível luz natural não se sobressai.

Sala 2: Os artistas viajantes.

A partir de 1808, artistas europeus desembarcavam no Rio de Janeiro. Durante o século XIX, a paisagem que aparecia no século passado se tornou referência e virou tradição, Ou seja, os artistas começaram a trabalhar de acordo com a sensação – sentida ou criada – de contemplação do espaço aberto e das variações da luz natural, alocando as personagens e a natureza em primeiro plano – com cores escurecidas – e situando a vista topográfica num plano de fundo iluminado, com domínio de desenhos e aquarelas.

Três artistas se destacam na exposição: Nicolau Facchinetti com sua obra “Praia de Icaraí” em óleo sobre madeira, Joseph Léon Righiti com obras representando o Nordeste do país e, Henri Nicolas Vinet com “Cena na floresta da Tijuca” de 1875.

Sala 3: A criação da Academia.

Em 1816, desembarcou no Rio de Janeiro a chamada Missão Artística Francesa – um grupo de artistas, arquitetos e artesãos. Coube a esses artistas fundar a Escola Real de Artes e Ofícios, que passou a funcionar dentro da Academia Imperial de Belas Artes. Os pintores formados pela academia tinham como meta a atualização da linguagem artística no país, mas tinha como paradigma a cultura francesa. Assim, é possível perceber que a maioria das obras são imagens de membros da aristocracia, retratos de grandes nomes da história, como na obra de um dos maiores artistas brasileiros, Victor Meirelles: “D. Pedro II”.

As cores, em nossa percepção, são de acordo com o que realmente estava sendo pintado, por exemplo, nos retratos, o uso da iluminação artificial. Na sala também há obras do francês Louis Auguste Moreau.

Sala 4: Academia no fim do século.

Ao longo do século XIX, o Brasil pôde buscar definir um perfil cultural autônomo, diverso da matriz portuguesa. Foi focada na temática a natureza à posição de símbolo principal, marca da originalidade e singularidade do país e também o indígena, que assumiu o papel de herói mítico da saga da conquista do território e formação da nação brasileira. Na sala, os pintores que se sobressaem são os irmãos Henrique

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