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Resumo O que é Arte

Por:   •  14/4/2015  •  Resenha  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  500 Visualizações

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Curso de Artes Visuais - Puc Campinas

Resumo do livro "O que é arte?" - Jorge Coli

O livro tenta definir a palavra 'arte' mas é uma coisa extremamente difícil e impossível, as opiniões são divergentes, contraditórias e únicas. Mas mesmo sem possuirmos uma definição exata, conseguimos caracterizar algumas produções culturais como arte, essa cultura gera manifestações consideradas admirativas artisticamente.

A arte é noção solida e privilegiada, mas também possui limites imprecisos. Para atribuir o título de arte, nossa cultura contém instrumentos. Um deles é a opinião de quem estuda sobre o assunto, quem reconhecemos competência e autoridade no ramo. Além disso, damos o nome de arte para as produções em locais específicos, como galeria, museu, etc. E por fim, a admiração, que vem com uma visão lógica, abstrata ou teórica de quem visualiza.

Essas linhas de pensamento traçam uma linha imaginária entre o que é artístico e o que não é, mas essa linha não significa que uma produção é menos arte que outra, e sim apenas caracteriza um padrão. A autoridade institucional é forte no poder de determinar, mas mesmo assim não nos permite segurança no universo da arte.

Outro ramo de determinação é a ideia de estilo, que está ligada a elementos constantes. Quando algumas características e elementos se repetem com frequência nas produções de alguns artistas, se tornam marca registrada, facilitando a identificação do autor.

Existem vários estilos que podem ser atribuídos aos artistas como impressionismo, surrealismo, romantismo, helenístico, egípcio, hiper-realista, abstrato, etc. A ideia de rotular pode ajudar, mas não resolve na parte de definição, pois essas características não são instrumentos científicos, portanto não são exatos.

Quando conhecemos o estilo de um autor fica completamente fácil identificar suas obras. Esse estilo, no entanto pode ser determinado também pela época em que o artista viveu e produziu. Alguma dessas produções mantém no ramo de artes por muitos anos, devido seu alto valor crítico adquirido na época em que foram apresentadas.

Mudando para outro ponto de vista, as pessoas a quem são atribuídas esse valor são os críticos e o historiadores, mas ambos exercem um papel diferente. O crítico analisa as obras com olhar seletivo, assim pode desvalorizar e valorizar uma obra, vendo os pontos padrão de estilo, o que é tendência o que não é, o que é admirado, cobiçado aos olhos, já o historiador procura evitar essa seletividade, a parte mais para a própria opinião e sabedoria, eles busca a compreensão das obras, entender a motivação, os detalhes, e a beleza em cada gosto fora ou dentro do padrão designado.

O livro também trata sobre o surgimento da falsificação, que tornou objeto de fascínio, pois quem conseguia enganar críticos, historiadores, conservadores, peritos tinha que ser reconhecido de alguma forma pois eram relativamente raros a falsificação com precisão.

A arte não é um elemento vital, mas um elemento da vida, a maioria das pessoas não repara nela como sendo essencial, por isso tratam-na como algo supérfluo, mas se todos olhassem minunciosamente iriam perceber que está em todo lugar, e nada funcionaria sem ela. Ela desempenha o papel de emoções e instituições do homem. E também tem sua importância econômica, vindo dos mercados de arte existentes a muitos anos, também da arquitetura e cinema. Além disso, faz parte do social ao distinguir e valorizar socialmente uma elite.

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