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Revisão de artigos: a linguagem do corpo, a dança na escola

Abstract: Revisão de artigos: a linguagem do corpo, a dança na escola. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/6/2013  •  Abstract  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  653 Visualizações

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Esta atividade tem por objetivo apresentar um resumo sobre os artigos: A linguagem do corpo, Dança na escola: uma educação pra lá de física, Dança criativa.

Dança na escola: uma educação pra lá de física.

Movimentos ritmados, acompanhando uma música, ajudam a despertar a consciência corporal da garotada.

Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização.

o trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar, envolvendo as aulas de Artes e de Educação Física"A prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço", ensina Ivaldo Bertazzo, coreógrafo e professor de reeducação do movimento, de São Paulo.

Por volta dos 10 anos, a criança sedentária pode apresentar encurtamento de alguns músculos, o que provoca tensão. Esse estado tira o corpo da postura vertical, fundamental para que os sentidos (visão, audição etc.) funcionem bem e para manter a concentração inclusive nas aulas.

Passos de dança e o alongamento contribuem para evitar a tensão."A dança é a única manifestação artística que realmente integra o corpo e a mente", afirma Marília de Andrade, professora da Universidade Estadual de Campinas.

As crianças ajudam a criar a coreografia: inspiração na cultura popular.

No Espaço Brincar, em São Paulo, os professores desenvolvem estratégias lúdicas para fazer as crianças se mexerem. Pesquisadora da cultura popular, Sílvia resolveu ensinar alguns passos de frevo à turminha. Antes, recorreu às brincadeiras infantis e à contação de histórias.

"Não adianta trazer a coreografia pronta", alerta a professora. "Os alunos querem participar da criação e precisam descobrir primeiro, que movimentos já sabem fazer." Em outro momento, a professora conta a história do Saci-Pererê. "Escolhi o personagem porque ele se apóia numa perna só e a garotada adora ficar assim, se equilibrando", observa Sílvia.

A idéia é que, com sombrinhas de frevo, os alunos interpretem como o saci faria para atravessar uma floresta, cruzar um rio, desviar de cobras e onças com pulos e rolar pelo chão. Pronto! Assim, as crianças aprendem os passos básicos do frevo. A aula de 50 minutos acaba com um relaxamento coletivo.

Para despertar nos alunos o interesse pela dança, é preciso levar em consideração o repertório artístico que eles têm, deixar bem claro que homem também dança e, claro, convidar a turma toda para participar.

A linguagem do corpo

Passos e gestos se transformam em instrumentos de comunicação e expressão.

Durante as aulas da professora Carmen Orofino, na Escola Viva, em São Paulo, as crianças soltam a imaginação: derretem-se no chão como um sorvete, flutuam imitando um floco de algodão, correm como um rio e até voam feito uma borboleta.

Isso porque, todos os anos, elas são convidadas a se envolver num projeto de expressão corporal baseado no uso intencional de movimentos inspirados em brincadeiras e histórias recorrentes na vida dos pequenos.

Seguindo a metodologia bem planejada pela professora, eles acabam descobrindo que o corpo fala e chegam à 1ª série com os membros mais flexíveis, praticando Educação Física com mais prazer. Para conquistar a turma deve-se um bom projeto de expressão corporal começando com estratégias que atraiam todos os alunos, inclusive os meninos, que algumas vezes demoram mais para se envolver.

Turma formada, ela convida todos a ficar de frente para o espelho, executar movimentos livres e depois fazer um desenho que mostre a relação entre o tamanho do corpo e o da sala de aula. Alguns se imaginam bem pequenos nela, mas depois descobrem que o corpo ocupa um grande espaço.

Apreciar diferentes estilos mostrar diversas formas de dançar, a professora exibe obras de arte, fotografias e vídeos de balé clássico e contemporâneo, danças de rua como o break e o street dance, variações do hip hop, e promove pequenas discussões sobre as maneiras de o corpo se expressar.

É importante sistematizar as atividades. As aulas sempre começam com alongamento, passam para o aquecimento e terminam com a realização de passos que expressem determinada mensagem, previamente combinada entre a professora e a garotada.

É nesse momento que entra em cena a imaginação. Voar, derreter, correr e balançar é imagens que se concretizam em frente ao espelho.

Alguns movimentos são feitos com o auxílio de cordas e bolinhas que são jogadas por cima da cabeça dos colegas.

O ritmo é dado pela música e por marcas coloridas feitas no chão. Na avaliação deve perceber os erros e acertos, fazer os alunos perceberem o que eles aprenderam ter a capacidade de falar com o corpo.

Dança criativa

Na pré-escola, já é possível trabalhar elementos da linguagem artística para criar coreografias e desenvolver nos pequenos a expressividade

Criar movimentos diferentes, sempre na forma de brincadeiras e numa constante interação com os colegas, já faz parte da rotina delas. "A dança ainda é entendida de forma equivocada por muitas escolas, que costumam apresentá-la

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