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A Diversidade Cultural

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.291 Palavras (14 Páginas)  •  143 Visualizações

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INTRODUÇÃO

É notório que no Brasil existe uma grande diversidade cultural, assim como movimentos organizados que reivindicam em sua maioria justiça, igualdades e lutas contra discriminações, sejam elas de raça, cor e credo religioso. Estes reivindicam igualdade de acesso a serviços públicos e mais consideração política, além do direito de aceitação pela sua opção religiosa, acreditando viver em um país laico. No âmbito da educação também se explicitam cada vez com maior força e desafiam visões e práticas profundamente arraigadas no cotidiano.

   Em nosso convívio nos deparamos com pessoas de múltiplas origens, e diferentes classes econômicas e culturais e estudando esse tema, pude adquirir uma abordagem mais expansiva, contudo me deparo constantemente com um reflexo negativo derivado dessas mesmas diferenças o que denotam em questionamentos: O povo Brasileiro é um povo preconceituoso de forma generalizada? Há aceitações incondicionais em relação

Podemos elucidar um pouco do conceito de cultura quando trazemos a tona o pensamento de Brandão que diz que “o ser humano distingue-se dos outros animais pela capacidade de criar, de pensar, ordenar seus pensamentos .

Todo esse conhecimento e essa criação humana recebem o nome de”cultura”.

Assim sendo um país heterogêneo de diversos recortes como os movimentos negros, dos índios, das mulheres, portadores de necessidades especiais, homossexuais etc., ainda sim têm que se conhecer a historia e as lutas de classes envolvendo esses grupos na busca de direitos iguais. Precisamos conhecer o conceito de cultura para entender  a relação entre as diversidades culturais , pois esta é uma perspectiva do mundo atual no que se refere aos diversos tipos de preconceitos, sejam raciais, ou religiosos. O tema incentiva o diálogo inter-cultural e o multiculturalismo, como forma de garantir o desenvolvimento harmonioso das sociedades.

O conceito de diversidade cultural precisa ser mais bem compreendido para que façamos uma melhor análise do que vem a ser as diferenças culturais. Entendemos assim que as diferenças culturais estão ligadas aos conceitos de pluralidade heterogeneidade e variedades existentes na nossa sociedade e vimos com freqüência no âmbito escolar sendo tema de varias pesquisas.

O diálogo defendido nos currículos educacionais atuais conclama a sociedade junto as instituições sociais como a escola, família, igreja e outras a comunhão de pensamentos e tolerância ao diferente e isto é uma forma de manter viva tradições que foram aniquiladas pela transformação cultural e social do homem no seu meio. A escola vem a ser assim um lócus ideal para se entender e se trabalhar a multiplicidade de idéias, valores e opiniões, conforme Oliveira traz em seu artigo intitulado “Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar: questões para debate”(2001,p. 67):

As diferenças culturais são entendidas e vistas, por exemplo, em delimitações geográficas, ou a superioridade de uma nação sobre a outra. Haja vista que o seu estudo pode entender fenômenos sociais bem como a prevenção de males e conflitos advindos de setores como etnia, religião e tendências.

Muitas civilizações passaram no cenário histórico e, contudo as diferenças


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continuaram e até certos casos aumentaram e assim o discurso pedagógico precisa urgentemente rever sua prática acerca das questões culturais devido a essas mudanças profundas como um mundo competitivo, ousado e tecnológico. Assim fica explicito na fala de Silva (2008, p.123) a relacionar educação e conhecimento da cultura de todos os envolvidos:

A educação é uma prática social que tem o objetivo de Contribuir, direta e intencionalmente, no processo de construção histórica das pessoas, e nesse sentido, os movimentos sociais, enquanto pratica sócio política e cultural constitutivas de sujeitos coletivos, que constroem um repertorio de ações coletivas, que demarcam interesses, identidades sociais e coletivas que visam a realização de seus projetos por uma vida melhor, de sua humanização.

Entender essas diferenças é uma maneira de se ter um novo olhar estreitando laços de cooperação uma vez que muitos conflitos e preconceitos vêm da falta de informação sobre o outro e isso podemos denominar conhecer a famosa diversidade cultural. Temos entendido diante das bibliografias consultadas que as afirmações culturais e sociais contribuem muito mais com a exclusão das minorias em contramão a uma educação de qualidade e não ver somente a transversalidade desses temas atuais. Distinguir e trabalhar com as diferenças existentes na sociedade e nos âmbitos de pesquisa como a universidade vem a ser uma das principais implicações no combate ao tradicionalismo pedagógico.

Na visão de Stoer e Cortesão (1999) o educador deve se mostrar sensível e preparado ao se defrontar com salas de aulas tão heterogêneas, sendo um erro crucial acreditar que todos os indivíduos aprendem no mesmo ritmo e possuem os mesmos saberes. “Seudificulta, assim,daltonismoaproveitamento da riqueza implicada na diversidade de símbolos, significados, padrões de interpretação e manifestações que se acham presentes na sociedade e nas escolas”(MOREIRA, 2002, p.15).

A discussão do que seria “Diversidade cu se trabalhar as diferenças com um trato pedagógico é um desafio aos educadores,

pois, deve-se despir de auto-conceitos e preconceitos e trabalhando com valores dando garantia de direitos, respeito e ética aos sujeitos envolvidos.

Moreira (2002) faz uma abordagem clara dessas discussões:


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Mas os movimentos, seja em direção à homogeneização, seja em direção à diversificação, não se processam sem lutas. As relações entre as distintas identidades culturais, assim como as tentativas, por partes de diferentes grupos, de afirmação e de representação em políticas e práticas sociais, são complexas, tensas, competitivas, imprevisíveis. Esse panorama conflituoso, pleno de avanços e recuos, evidencia-se tanto nos noticiários que veiculam guerras, agressões, perseguições e discriminações, como no sobressaltado cotidiano em que buscamos viver e conviver com a violência, com o fundamentalismo, com a xenofobia, com o ódio, com a exclusão

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