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A EXPERIMENTAÇÃO E A REFLEXÃO NA SIGNIFICAÇÃO DO TESTE DA CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA

Por:   •  9/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.069 Palavras (9 Páginas)  •  207 Visualizações

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A EXPERIMENTAÇÃO E A REFLEXÃO NA SIGNIFICAÇÃO DO TESTE DA CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA

Andressa de Brum Morais (IC)*1, Tamara Mayer Leite (IC)2, Elvenha Kazienko (FM)3, Rosangela Inês Matos Uhmann (PQ)4

1- Aluna do Curso de Química Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS. Email: andressabm-@hotmail.com*

2- Aluna do Curso de Química Licenciatura da UFFS. Email: tamarinha_95hotmail.com  

3- Professora da escola João Przyczynski. Email: elvenhakaz@yahoo.com.br

4- Professora do Curso de Química Licenciatura da UFFS e Coordenadora PIBID Química. Email: rosangela.uhmann@uffs.edu.br

 

Palavras-Chave: PIBID Química, Experimentação, Ensino de Química.

Área Temática: Experimentação

RESUMO: O presente trabalho ressalta a importância das atividades práticas no ensino de química, de modo que realizamos o teste da condutibilidade elétrica com os alunos do 2° ano do ensino médio em uma Escola Estadual de Guarani das Missões-RS. A ação foi/é incentivada pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), este que está vinculado à licenciatura em Química na integração da relação teoria e prática para aproximação entre universidade e escolas na melhoria de qualidade da educação, visando aos alunos vivenciarem aulas práticas. Esta que também foi mediada pela discussão em slides e questionário junto da observação de vários materiais e soluções preparadas. A reflexão sobre os questionamentos no contexto da prática constituiu possível entendimento sobre o que ocorria com os materiais sólidos ou em solução quanto à condução ou não de eletricidade para além da entrega de um relatório.

 INTRODUÇÃO

 Este trabalho aqui apresentado foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio João Przyczynski de Guarani das Missões-RS, com alunos do 2° ano do ensino médio, no qual o espaço utilizado para a realização da prática foi o laboratório de ciências da escola. Tal prática foi possível devido inserção no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), este que visa melhorar a formação inicial através de discussões de concepções de ensino, planejamento, estratégias avaliativas, práticas fundamentadas em pesquisas, intermediando o contato no contexto escolar e sala de aula, em especial do trabalho colaborativo das supervisoras do PIBID Química. Assim consideramos a escola um campo de investigação, desenvolvimento e análise de práticas de ensino.

O desenvolvimento de prática experimental sempre foi um desafio para muitos professores, pois demanda planejamento, preparação e tempo, acima de tudo domínio teórico da área especifica para tornar assim as aulas tradicionais apenas com o uso do livro didático mais interessante e significativa. São ações que deveriam ocorrem nas escolas com grande frequência, no entanto o fato dos professores ter pouco tempo ou mesmo não ter vivenciado na formação inicial, pode comprometer para um melhor aprendizado dos alunos.

 A realização de experimentos oferece aos alunos a possibilidade de aprender investigando, podendo assim se tornar mais crítico diante das situações de aprendizagens tornado o aluno mais reflexivo diante da realidade escolar e sociedade em geral. A própria essência da química revela a importância de introduzir este tipo de atividade ao aluno, esta ciência se relaciona com a natureza, sendo assim os experimentos propiciam ao estudante uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem (AMARAL, 1996).

Segundo Moraes, Galiazzi e Ramos (2002), realizar um experimento seguido de discussão para a montagem e a interpretação dos resultados é uma atividade extremamente rica em termos de aprendizagem, o que possibilita aos alunos ter um aprendizado significativo ao conteúdo abordado, de forma que podemos relacionar as vivências do dia a dia para facilitar a associação de ideias, teorias e práticas.

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Para a realização do experimento seguimos um roteiro em que cada aluno (nomeados por aluno A, aluno B, sucessivamente) recebeu uma prática com um questionário, sendo iniciada a aula com perguntas, tais como: vocês sabem por que de alguns materiais conduzirem eletricidade e outros não? E por que a condução de eletricidade ocorre? As perguntas iniciaram a aula com uma breve discussão em que os alunos responderam com base no que já sabiam ou no que já ouviram falar, em seguida realizamos uma introdução por meio de slides para os alunos entenderem o mecanismo de uma corrente elétrica e o modo de funcionamento.

Para a prática construímos um gerador de corrente elétrica, para realizarmos os procedimentos experimentais. Para a construção do gerador pegamos os seguintes materiais: um pedaço de madeira, suporte para lâmpada, fio, flecha e dois eletrodos, os quais foram colocados na solução ou material, como: sólidos, pregos, madeira, plástico, sal de cozinha, açúcar comercial, água destilada, suco de limão, solução de sal de cozinha, solução de açúcar comercial, em que cada material era testado e discutido o motivo do acendimento da lâmpada ou não. No decorrer dos experimentos demonstrados a seguir, foram feitos os registros:

Materiais Sólidos

 [pic 2] [pic 3]

Figura 1: Alunos no laboratório                              Figura: 2 Teste com o prego (liga metálica)

[pic 4] [pic 5] Figura: 3 Teste com a madeira                             Figura 4: Teste com o plastico

A figura 2 nos mostrou o teste realizado com uma liga metálica, a qual possui elétrons livres para se locomoverem, já no caso da madeira e do plástico (figura 3 e 4) não existem elétrons livres na sua estrutura. O plástico por sua vez é um exemplo de polímero formado por ligações covalente, assim também a madeira não havendo condução de corrente elétrica.

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