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A Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento

Por:   •  14/4/2018  •  Resenha  •  2.142 Palavras (9 Páginas)  •  366 Visualizações

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1.0 Sabe qual é um dos maiores problemas das sociedades modernas? Resposta fácil: muitas pessoas acreditam que o Estado  é como seus pais, e agem como crianças. É por causa desse comportamento que vemos a ascensão de tantos líderes messiânicos, que assumem a posição de ''pai'' ou ''mãe'' do povo, e dali fazem valer sua vontade individual sobre milhões de pessoas. Infelizmente, esses falsos pais não têm a menor intenção de proteger suas ''crianças'' dos males e dos perigos - seu único propósito é manter e ampliar seu poder, custe o que custar. A palavra mais apropriada para descrever os propósitos de governantes despóticos é dominação. E para que um homem possa dominar outros homens, uma única coisa é necessária: vantagem de força. (p. 29)

1.1 Quando todas as armas estiverem sob o comando do governo, ele poderá fazer qualquer coisa com seu povo, sem nenhuma resistência, sem nenhum risco de ser deposto ou combatido. Ou seja, o desarmamento da população tem um único objetivo: controle social. (p. 30)

1.2 Negar armas a um grupo de pessoas sempre foi uma premissa básica para manter um estado de dominação sobre tal grupo. (p. 32)

1.3 Ninguém deve confiar em alguém que lhe queira tirar os meios de defesa própria. (p. 36)

1.4 O governo se esforça em controlar o povo através das restrições ao armamento. (p 38)

1.5 Quando se trata de crimes de oportunidade, ou seja, aqueles que acontecem no calor da discussão, as armas mais usadas para matar não são as de fogo, e sim as que estiverem á disposição - facas, tesouras, ferramentas, bastões e outros objetos. (p. 43)

1.6 O Estado e a mídia prestariam um serviço minimamente útil se apontassem os verdadeiros responsáveis pela situação camitosa em que se encontra a segurança pública brasileira: leis frouxas, força policial enfraquecida, sistema judiciário cheio de brechas, presídios abarrotados e pouco seguro, e leniência na aplicação das leis. Um misto de fatores que na boca das pessoas ganha uma definição de uma só palavra, um sentimento bem comum entre os brasileiros: impunidade. (p. 46)

1.7 Criminosos buscam sempre os alvos mais fáceis, e muitas vezes preferem ser pegos pela polícia a enfrentar uma vítima armada, por um simples motivo: a possibilidade de sair vivo com a polícia é maior. (p. 47)

1.7 Os casos de uso defensivo de armas existem, são numerosos, envolvem a preservação de vidas, mas muitas vezes ficam apenas na memória de seus protagonistas, infelizmente. (p. 50)

1.8 A impressão das pessoas é que as armas só fazem mal, quando na verdade o mal que elas causam é sempre um efeito colateral de atitudes criminosas daqueles que as usam com os intuitos errados. (p. 51)

1.9 Um homem não pode exercer seus direitos mais básicos se não puder se defender sem a ajuda de nenhuma força externa, e isso só é possível com o uso de armas - Sir William Blackstone. (p. 57)

1.10 Mais armas significam menos crimes. Essa conclusão não vem de reportagens superficiais de jornais ou revistas semanais, mas de estudos sérios e estaticamente significativos de pesquisadores como David Mustard, Joyce L. Malcolm, John R. Lott Jr. e William M. Landes. (p. 63)

1.11 Para um cidadão comum qualquer, o gasto para se conseguir apenas a permissão de compra ultrapassa facilmente os mil reais. São custos impostos pelo estatuto, que incluem as idas à Polícia Federal, a emissão de certidões em cartórios, as cópias autenticadas de documentos, os exames psicológico e prático, e o curso de tiro. Só depois que o cidadão arca com esses gastos, e sem garantia de que receberá uma resposta positiva, é que ele pode comprar a arma, que também tem um custo muito maior do que em outros países. E por último, há as restrições à compra de munição, que também acabam elevando bastante seu preço. Está bem claro que o governo, quando estabeleceu esse nível de dificuldade e custo para a obtenção de uma arma legalizada, penalizou, como sempre, as classes sociais mais pobres, que também são as mais atingidas pela violência. (p. 73)

1.12 Se todas as armas do país tivessem que passar pelos controles impostos pelo estatuto do desarmamento, o número de armas nas mãos dos criminosos diminuiria. Só que criminosos são assim chamados por um motivo muito simples: eles nunca respeitam a lei. (p. 74)

1.13 Qualquer lei que tente limitar o acesso dos criminosos às armas é, por si mesma, inútil e incoerente, pois vai contra a própria definição de crime, e acaba limitando somente o acesso daqueles que jamais usariam a arma para cometer um delito. (p. 74)

1.14 Ao dar espaço apenas às histórias escabrosas, às chacinas, aos assassinatos e a tantos outros exemplos fatais do uso de armas, e nenhum espaço aos seus usos benéficos, os agentes da mídia eliminam o equilíbrio do debate público, e criam um preconceito que acaba se arraigando na sociedade ao longo do tempo. (p. 78)

1.15 O preconceito contra as armas é tão grande na atualidade brasileira que até mesmo o uso de armas por policiais em trabalho, defendendo suas vidas e as dos cidadãos à sua volta, é tachado como violento, desnecessário e mortal, a ponto de se aprovar leis como a 13.060 de 2014, que proíbe o uso de armas letais por policiais em diversas situações, deixando-os apenas com as balas de borracha, cassetetes e outros meios bem pouco eficazes de se deter um criminoso. (p. 79)

1.16 Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Justiça dos EUA, com criminosos condenados, de todo o país, constatou que 74% deles têm medo de serem baleados por uma vítima, e desistem do ataque quando percebem que estão lidando com alguém armado. A mesma pesquisa mostra que os criminosos têm mais medo dos cidadãos armados que da polícia, pois, de acordo com eles, a polícia lê seus direitos e os prende, já um cidadão armado tem o direito legal de atirar em defesa própria, e matá-los. (p. 83)

1.17 Uma sociedade civil armada é muito mais segura em sua coletividade do que uma que dependa apenas da presença da polícia em todos os lugares. (p. 84)

1.18 Numa pesquisa realizada em janeiro de 2014 sobre eventos de tiroteios múltiplos, o FBI - Federal Bureau of Investigation - constatou que, numa pesquisa amostra de 104 incidentes:

- 49% foram parados por civis armados antes da chegada da polícia, ou seja, 51 casos;

- Destes 51 casos, em 29 os criminosos cometeram suicídio;

- Nos outros 22 os criminosos foram parados pelo uso de força;

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