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A Questão Social

Por:   •  13/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.609 Palavras (11 Páginas)  •  126 Visualizações

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Universidade Norte do Paraná [pic 1]

                  SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

                                                        SERVIÇO SOCIAL

                                 FRANCISCA ESTEVÂNIA FERREIRA

REFLEXÕES SOBRE AS QUESTÕES SOCIAIS NO BRASIL

CRATEÚS-CE

2011

FRANCISCA ESTEVÂNIA FERREIRA[pic 2]

REFLEXÕES SOBRE AS QUESTÕES SOCIAIS NO BRASIL

Trabalho Interdisciplinar INDIVIDUAL – 3º semestre Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná –UNOPAR.

Orientadora: Daniela Sikorski, Paulo Sérgio Aragão, Sérgio Goes Barboza, Giane Albiazzetti.

CRATEÚS-CE

2011

SUMÁRIO [pic 3]

INTRODUÇÃO ......................................................................................        04

DESENVOLVIMENTO .........................................................................        05

QUADRO APRESENTATIVO DAS QUESTÕES SOCIAIS ...................        09

CONCLUSÃO ...........................................................................................        10

REFERÊNCIAS .......................................................................................        11

INTRODUÇÃO

        Este trabalho aborda a concepção de Karl Marx a respeito das desigualdades sociais, concepção de Estado o governo, das leis para vida em sociedade, formas de enfrentanento das desigualdades sociais.

        Relata, o que significa e como são produzidas as desigualdades sociais, o quadro geral  das desigualdades sociais na região de Crateús, ações, projetos implementados pelo poder público municipal para combater as desigualdades sociais e destaca soluções que poderiam ser desenvolvidas no sentido de reduzir ou eliminar as desigualdades sociais em nossa região. Discutir a questão social e suas expressões e o que consegui aprimorar para o meu processo de formação profissional.

DESENVOLVIMENTO

        Vou iniciar este trabalho com uma frase dita por João Paulo II no discurso inaugural da Conferência de Puebla. Ao analisar porque havia ricos e pobres, o Papa diz: “Há ricos cada vez mais ricos, às custas de pobres cada vez mais pobres”.

        Ele mostra que o rico não é rico devido a ele mesmo. há alguém que o enriquece. E esse alguém é pobre, isto é o trabalhador, pois só o que trabalha pode enriquecer a outro.

        E dentro do sistema do capital, mais conhecido como capitalismo, nós temos saída. A lógica do capital é se expandir, expandir, buscando acumular. Ampliar para todas as dimensões da vida o lucro.

        No livro Oficina de Formação: questão social pág. 29, relata: “O operário se torna mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais aumenta a produção em poderio e em extensão”.

        E neste contexto de explorados e exploradores, e diga-se de passagem o número de explorados é bem superior, crescem assustadoramente as desigualdades sociais. Surgindo assim, novos problemas sociais relacionados ao desemprego ao longo prazo, indivíduos que vem sistematicamente perdendo seus direitos de cidadania, que se encontram carentes dos meios de vida e fontes de bem-estar social com baixíssimos rendimentos, falta de moradia, de acesso à educação, saúde, e que não encontram meios de se inserirem no mercado de trabalho.

        A grande maioria das famílias  sobrevive basicamente da agricultura, aposentadoria e programa de transferência de renda do Governo Federal, com destaque para o programa Bolsa Família que injeta na economia local  segundo dados do programa cadastro único: “ O programa desembolsa em média R$ 1.056.000, 00 para 16.239 famílias”. (Antônio José Marques Gestor do PBF no Município).

        Apesar do município ser assistido por vários programas do Governo Estadual e Federal no âmbito da cultura, do esporte, da educação e geração de renda, no entanto não tem sido nestas realizadas periféricas mais gritantes espaço de inclusão e resposta dos inúmeros gritos por trabalho, atendimento médico, escola, moradia.

        Na década de 1990 houve uma intensa migração de pessoas para a sede do município, em busca de melhores condições de vida, o que ocasionou uma forte expansão demográfica para a sede, resultando nas atuais gerações. Frente a esse cenário, e ponderando ainda o déficit habitacional ocasionado pela deficiência das políticas públicas no município, nas áreas voltadas para os bairros periféricos de nossa cidade, em sua maioria afastada da máquina urbanizada e com considerável população em situação de vulnerabilidade social.

        Segundo dados da secretaria da assistência social do município de Crateús, para o combate das desigualdades sociais existem três Cras’s que tem como objetivo maior, o atendimento de famílias que se encontram em áreas com grandes índices de vulnerabilidade e riscos sociais, através da oferta de serviços de proteção social básica e de capacitação profissionais que promovam  a geração de emprego e renda. São 1.500 (hum mil e quinhentos) atendimentos nas áreas jurídicas, acompanhamento a medidas sócio educativas, liberdade assistida, visitas domiciliares e abordagem de rua.

        Podemos também destacar a existência da cozinha comunitária que tem a finalidade de produzir e distribuir refeições saudáveis para pessoa em situação de insegurança alimentar grave, além de ser uma estratégia de inclusão social produtiva, de fortalecimento da ação coletiva e da identidade comunitária. O projeto também é responsável por gerar mais emprego e renda ao homem e mulher do campo, visto que, grande parte dos alimentos oferecidos é comprados dos agricultores pertencentes ao programa da compra direta municipal, da agricultura familiar. São 3.600 (três mil e seiscentos) atendimentos.

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