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A Sociologia da Comunicação Publicidade e Propaganda

Por:   •  3/4/2018  •  Resenha  •  4.249 Palavras (17 Páginas)  •  471 Visualizações

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Sociologia da Comunicação Publicidade e Propaganda - 2º PeríodoMatheus Mattos

Marx

●Dialética: É uma contraposição entre uma tese (capitalismo) e uma antítese(revolução), para se chegar a uma síntese (comunismo). No materialismohistórico de Marx, as mudanças sociais que se passam no decorrer da históriada sociedade não são determinadas por ideias e valores, mas pela realidadematerial, ou seja, a situação econômica dos atores da sociedade em questão.Portanto, o materialismo histórico explica a história com base nos fatosmateriais.

●Capitalismo: Para Marx, na sociedade industrial havia uma maioria proletáriaque vendia sua força de trabalho para a minoria burguesa em troca de salário.Essa remuneração, porém, era baixíssima em relação ao número de horastrabalhadas, ou seja, a classe dominante acumulava capital através daexploração da classe dominada, o que Marx chama de mais-valia.

●Trabalho: Segundo Marx, o trabalhador e suas propriedades humanas sóexistem para o capital. Se ele não tem trabalho, não tem salário, então não temexistência. O trabalho é o meio de inserção do trabalhador na sociedade. Omalandro, o sem vergonha, o mendigo, o faminto, o miserável não existempara a economia política, são fantasmas.

Para o sociólogo, a divisão do trabalho, ou seja, a especialização de tarefascom funções específicas com a finalidade de aumentar a produção gera umprocesso de alienação do proletário, pois este não tem domínio do todo,apenas de uma única etapa, tornando-se muito limitado.

● Alienação: Marx descreve a alienação sob quatro aspectos:

1- Em relação ao produto: o trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como algo estranho e alheio e não reconhece o bem que criou nem mesmo sabe seu destino.

2- Em relação ao processo de produção: o indivíduo não domina sua atividade e essa é estranha ele. O trabalho é sofrimento, não realização, se torna uma atividade forçada que é vista somente como garantia de sobrevivência e satisfação das necessidades externas.

3- Em relação ao gênero humano: O trabalho transforma o trabalhador em só um indivíduo solitário, não mais membro de sua espécie, e sua vida só vale enquanto trabalhador, não enquanto humano e parte de um gênero. O trabalho deixa de ser livre e passa a ser unicamente um meio para que sobreviva e, portanto, o operário se vê rebaixado no espiritual e no corporal à condição de máquina, reduzido também de homem a uma atividade abstrata.

4- Em relação aos outros homens: Se trata da consequência da individualização da vida e da alienação em relação à humanidade. Quando a própria vida não é reconhecida e não tem significado, então a de outros homens também não tem. O homem permanece estranho a outro homem e se aliena a ele também. É neste momento que um mendigo é visto como um ninguém e se torna um fantasma para a sociedade.

● Estado: Para os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), o Estado é originário de um contrato social entre os integrantes da sociedade, no qual estes elegiam um “grupo separado” que daria origem ao Estado, recebendo deste segurança, bens coletivos, justiça e legislação. Ou seja, para os Contratualistas o Estado deveria atender a uma vontade geral.

Na visão de Marx, oposta a dos Contratualistas, o Estado seria originário da luta de classes, ou seja, surgiu da necessidade de um grupo ou classe social de exercer domínio econômico e político sobre os demais grupos ou classes, mantendo o status quo. O Estado para Marx, portanto, é representante da classe dominante e não da sociedade como um todo.

● Infraestrutura e Superestrutura: Marx dividia a sociedade em infraestrutura e superestrutura. A infraestrutura é composta pelos meios materiais de produção (meios de produção e força de trabalho), tratando-se da base econômica da sociedade. A superestrutura compreende as esferas política, jurídica e religiosa, ou seja, as instituições responsáveis pela produção ideológica (formação de ideias e conceitos). Para o sociólogo, a superestrutura era determinada pela infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a economia de uma sociedade é organizada irá impactar nas ideologias presentes nesta sociedade.

● Revolução: Para Marx, a revolução aconteceria com a tomada de consciência por parte do proletariado, que seriam os únicos capazes de reverter o quadro exploratório. Desse modo, os trabalhadores tomariam o poder da burguesia através de uma revolução e passariam a controlar o Estado e os meios de produção, no que Marx chamou de Ditadura do Proletariado. É importante ressaltar que a Ditadura do Proletariado seria um momento transitório para alcançar o fim do Estado com o fim da luta de classes e da propriedade privada.

Durkheim

● Sociologia: Segundo Durkheim, a sociologia é uma ciência que estuda os fatos sociais, ou seja, que estuda a construção social, toda crença, todo o comportamento instituído pela coletividade e suas pré-noções e pré-conceitos.

● Fato Social: O fato social, para Durkheim, deve ser entendido como coisa, como algo objetivo, capaz de exercer sobre os membros da sociedade uma autoridade que os leva a agir, a pensar e a sentir de determinadas maneiras. É, portanto, capaz de exercer uma coerção que nos impede ou nos autoriza a praticar algo, por realizar uma pressão em nossa consciência, dizendo o que se pode ou não fazer. Se nós não sentimos essa imposição é porque estamos tão habituados a ele que a força não se faz necessária.

Além do poder de exercer coerção, a outra característica que define o fato social é que a sua existência independe do indivíduo, é exterior a ele. Os

princípios religiosos que seguimos, o papel e as obrigações que cumprimos em nossas famílias, o sistema monetário que utilizamos, a forma como se organizam nossos locais de trabalho, o jeito que estudamos, a maneira como nos sentimos em relação a morte – tudo isso estava definido antes do nosso nascimento.

Os fatos sociais, logo, são como regras, fixadas ou não, que moldam o comportamento da sociedade e que variam de cultura para cultura.

● Lei Geral: Leis gerais são fatos sociais observados em muitas, senão todas as sociedades e suas culturas. Como, por exemplo, pode-se citar o crime.

● Fatos Sociais Normal e Patológico: A diferença entre fato social normal e fato social patológico depende da cultura de cada local. O fato social normal é comum e generalizado na sociedade, sendo “aceito” por elas. Já o fato social patológico são comportamentos que ultrapassam

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