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A Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil

Por:   •  24/4/2018  •  Resenha  •  430 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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Resenha

Artigo: Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil.

Foi feito um estudo sobre as transições epidemiológicas que mostram as mudanças ocorridas nos padrões de morte da população. O processo engloba três mudanças básicas: 1. A substituição de doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e Causas Externas; 2. Deslocamento do grupo morbidade-mortalidade, do grupo mais jovem para os pais idosos; 3. Transferência de mortalidade predominante para morbidade.


        Segundo Chaimowicz, o declínio da mortalidade beneficia as doenças infecciosas que adoecem os jovens; o aumento da expectativa de vida deixam as doenças não transmissíveis mais frequentes. Com isso, há uma modificação no perfil de saúde da população que resultam em mudanças na utilização dos serviços de saúde e no aumento dos gastos no tratamento. Concluído que, o Estado não é capaz de desenvolver e aplicar estratégias efetivas para a prevenção, para o diagnóstico e o tratamento precoce das doenças crônico-degenerativas levando a perda da autonomia e qualidade de vida.


        A pesquisa constitui em todas as regiões do país utilizando como comparativo a população residente que se divide por: sexo, faixa etária, Unidade de Federação (UF) e sistema de mortalidade. Tendo como material utilizado: o DALY (Disability Adjusted Life of Year- Anos de vida perdidos ajustada por incapacidade ou prematuridade). O DALY é o indicador que mede simultaneamente o impacto da mortalidade e problemas de saúde que afetam a qualidade de vida. Observando os resultados das pesquisas, demonstra-se a desigualdade além dos diferenciais nas manifestações dos agravos; resultados que reforçam a importância de considerar a morbidade o único aspecto relevante na gestão e financiamento do SUS.

Comparando com os diferenciais regionais (nas condições de atenção à saúde e de desenvolvimento econômico) percebe-se que, Grupo I: No Norte/Nordeste predomina as enfermidades Parasitárias, maternas, perinatais e nutricionais (e estão relacionadas à pobreza do local); Grupo II: as doenças cardiovasculares ocuparam o primeiro lugar em relação aos anos de vida perdidos por morte prematura, no conjunto das doenças não transmissíveis;  Grupo III: No Sudeste, Centro-Oeste e Sul, as doenças de Causas Externas ocorrem mais em homens. 


Palavras-Chave: pesquisa epidemiológica. DALY. Doenças predominantes. Resultados. Desigualdade Regional.

Letícia Firmiano de Jesus                                                         Biomedicina  1º período

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