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ALIENACAO PARENTAL

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Por:   •  13/6/2014  •  3.112 Palavras (13 Páginas)  •  254 Visualizações

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1. Drogas: Uso e Abuso

Considera-se droga atualmente qualquer substância, natural ou sintética, lícita ou ilícita, que seja capaz de alterar o estado físico e/ou psicológico de seu usuário, quer seja consumida para fins medicinais ou recreativos.

Os usuários costumam apontar uma série de razões para justificar o consumo de drogas. Desde que se tenha em mente os efeitos desejados, há drogas para relaxar, levantar o astral, ingerir socialmente, inspirar a criatividade, aumentar o desejo sexual e o prazer, alterar o humor e até para chegar mais perto de Deus e de suas revelações (uso religioso) (Lyman, 1991).

Contudo, estas razões, que são geralmente colocadas no nível das opções individuais, devem ser postas em outro patamar de discussão, dentro de uma visão global, histórica e crítica.

Diversas são as formas de abordar o assunto. Oficialmente, o uso/abuso de drogas é tratado como uma manifestação individual, imoral, patológica e ilegal. A medicina o trata como uma enfermidade; a psicologia o reduz à farmacodependência; a antropologia o considera como uma distorção dos ritos tradicionais e a sociologia o qualifica como anomalia, desvio ou subcultura marginal (Gomez Jara e Mora Hernandez, 1988).

Para Gomez Jara e Mora Hernandez (1988), qualquer que seja a abordagem deste problema, os usuários de drogas - muitas vezes induzidos ao uso pela sociedade - são sempre os únicos responsabilizados pelo seu comportamento, deixando-se de lado a verdadeira função social desempenhada pela droga.

Em meio à confusão dos dias atuais, as pessoas tendem a perder o interesse, a capacidade e a resistência. Coloca-se então o perigo eminente da baixa produtividade e da qualidade deficiente; de conflitos e desavenças sociais. Lícita ou não, a droga tem um papel funcional dentro da sociedade, uma vez que colabora no processo de adaptação do indivíduo ao meio social e no processo de controle social das massas insatisfeitas. Estimula, evade, tranqüiliza, sensibiliza ou narcotiza os indivíduos, conforme os papéis que a estes cabe desempenhar: empresários, desocupados, donas de casa, artistas e trabalhadores, respectivamente.

Entretanto, a cada um cabe uma dose que, quando ultrapassada, pode constituir ameaça ao ritmo de trabalho do indivíduo e, portanto, a ordem econômica ou pública. Os que o fazem são rotulados de enfermos e considerados responsáveis únicos de sua conduta. Devem então ser submetidos a teorias culpabilizadoras com o intuito de que aceitem sua culpa e diminuam sua dose, sem que haja preocupação com as causas culturais ou sociais que os levaram ao uso, sem atingir os verdadeiros responsáveis pela situação.

“El sistema social no puede reconocer publicamente que para su funcionamiento requiere que los hombres se droguem; significaría aceptar lo intrinsecamiente inhumano de su estructura. Monta entonces un aparato jurídico-educacional-religioso-médico-psicológico tendiente a definir el consumo de drogas como una responsabilidad individual.” (Gomez Jara e Mora Hernandez, 1988)

2. Os Tipos de Drogas (nota 4)

As drogas podem ser agrupadas em categorias ou famílias de substâncias conforme os efeitos que são capazes de provocar e as matérias-primas de que são feitas. A tabela 3.1. enumera as principais drogas, as famílias de substâncias a que pertencem e seus lugares de origem.

TABELA 3.1: TIPOS DE DROGAS

FAMÍLIAS PRODUTO ORIGEM DATA

ESTIMULANTES

Tabaco América ?A.C.

Nicotina Europa século XVI

Café África ? A.C.

Cafeína Europa 1829

Coca América c. 2500 A.C.

(Erythroxylon coca)

Cocaína Alemanha 1858

Crack EUA 1980’s

Anfetaminas (inibidores de apetite) Alemanha 1912

DEPRESSIVOS

Álcool Eurásia/América ? A.C.

Barbitúricos (calmantes) Alemanha 1903

ALUCINÓGENOS

LSD Suiça 1938

(Claviceps purpureus)

Peyote América Central c. 1000 A.C.

Mescalina EUA 1880’S

PCP(fenciclidina) EUA 1959

CANNABIS SATIVA

Maconha/Marijuana Índia c. 2000 A.C.

Haxixe Ásia ?

NARCÓTICOS

Ópio Índia, Sumeria c. 2000 A.C.

(Papaver somniferum)

Morfina Alemanha 1828

Heroína Alemanha 1874

INALANTES

Éter (líquido) Alemanha 1730

Acetona Alemanha 1839

Cola de sapateiro

Alcalóide Efedrina China c. 3000 A.C.

DESIGNER DRUGS

MDMA (Ecstasy) Alemanha 1914

Ice Japão 1980’s

China white

Fontes diversas.

Organização: Lia Osório Machado, Depto de Geografia/UFRJ. Elaboração: Rebeca Steiman.

Os estimulantes

A família dos estimulantes compreende as drogas que excitam ou estimulam o sistema nervoso central do usuário. As mais comuns são a nicotina, alcalóide encontrado nos produtos feitos de tabaco, e a cafeína, substância estimulante que existe no café, também encontrada em refrigerantes e chás. Ambas são perfeitamente legais e seu uso é aceito em nossa cultura, embora possam gerar problemas de saúde. Estas substâncias são geralmente usadas para fins recreativos, mas seu uso moderado pode aliviar a fadiga.

Também são substâncias estimulantes as anfetaminas, a coca e seus derivados (a cocaína e o crack). Em geral, fazem com que o usuário se sinta mais forte, alerta e decidido sob o seu efeito. Na verdade, as sensações são

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