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ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE ENSINO NO AMBIENTE ESCOLAR

Por:   •  17/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.721 Palavras (15 Páginas)  •  412 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE ENSINO NO AMBIENTE ESCOLAR

Discentes:

Kaick dos Santos Vasconcelos

Pâmela Fabiola Bezerra

Valdeane Pimenta Moraes

Macapá - 2015

Universidade Federal do Amapá

Docente: Luciano Magno

Discentes: Kaick dos Santos Vasconcelos

Pâmela Fabiola Bezerra

Valdeane Pimenta Moraes

Turma Ciências Sociais 2012

Analise de Educação

A qualidade da educação no Brasil, é um tema recorrente nos últimos anos, pode-se ver que o nosso sistema educacional está passando de mal a pior progressivamente, afetando o nível educacional dos nossos alunos a uma proporção alarmante. São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. Sendo que são diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, começando com um exemplo das crianças do ensino fundamental que passam de uma série para outra, sem ao menos saber ler e muito menos escrever. Este fato é um resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente todos os que atuam na educação recebem salários baixíssimos, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou com amor aquilo que faz, e muitas vezes também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros problemas agravantes. Outra realidade que não é mais dita pelo bom senso, mas sim pelo costume, é a tendência em por a “culpa” sobre o profissional docente, sendo que dessa forma os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha tivesse que resolver todos os problemas sociais. Mas o fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada á qualidade da formação dos professores, outro fator importantíssimo sobre a qualidade do ensino é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que ele faz quando ensina. Mas precisamos abandonar a crença de que as atitudes dos professores como sujeitos. Outro fator contribuinte para a péssima qualidade de educação está na infraestrutura das escolas, a baixa participação da família dos alunos no ambiente de estudo dos seus filhos, na gestão e funcionários da escola, na direção, nos aspectos pedagógicos, nos recursos didáticos e no número altíssimo de alunos para poucas salas de aula. De acordo com Torres, Ferreira e Gomes, trata-se de “paradoxos da universalização”, em que conseguimos trazer para dentro das escolas os alunos mais pobres, entretanto estas mesmas instituições não têm conseguido garantir a estes um ensino de qualidade (TORRES, 2008). Por fim, mudanças profundas só acontecerão quando houver o melhoramento na infraestrutura das escolas, quando houver maior participação dos pais na educação de seus filhos dentro da instituição e quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.

A função primordial da escola é ensinar. A ideia principal que nos vem à cabeça quando pensamos sobre uma escola eficaz é que só é boa se os alunos nela aprendem. Houve uma época, no Brasil e em outros países, que se alegava que a escola não era boa porque seus alunos eram pobres, subnutridos, doentes, porque faltava merenda ou porque os pais eram desinteressados. O problema era do aluno, da família ou da economia. Nunca era um problema da escola. Muita gente, ainda hoje, acredita nisso, inclusive dentro de escolas da rede publica. Só que com as pesquisas sobre escolas eficazes, essas ideais foram desmentidas. Qualquer escola, mesmo nos ambientes mais pobres e difíceis, pode se tornar uma escola eficaz, basta que reconheçam e admitam que a eficiência da escola possa ser conseguida, através do esforço e da mobilização dos profissionais, associados à comunidade. Hoje, em qualquer município, a maioria das pessoas sabe identificar as boas escolas e sabe o que faz a escola ser boa. Para o diretor, o grande desafio é saber como transformar sua escola numa boa escola. Existem conhecimentos e modelos a ser seguidos, mas não ha magicas, segredos ou mistérios que só alguns conhecem. Toda escola pode se tornar uma escola eficaz, desde que haja uma política pedagógica voltada para o comprometimento com a escola. O Plano de Desenvolvimento estabelece também as estratégias de capacitação técnica e de desenvolvimento pessoal dos profissionais da educação. Essas estratégias são focalizadas no programa de ensino dos alunos e, não são decididas pela Secretaria de Educação: elas fazem parte das tarefas da escola, e são de responsabilidade dos profissionais, ali alocados, e do diretor. Na escola eficaz os professores e dirigentes sentem-se responsáveis e se responsabilizam pelas decisões pedagógicas: o que ensinar, quando ensinar, como ensinar. A escola possui um projeto, um programa que é compartilhado por todos e implementados, através das atividades que acontecem dentro e fora da sala de aula. Tudo na escola eficaz é educativo e contribui para os objetivos educacionais. A autonomia pedagógica da escola eficaz, também caracteriza uma elevada ambição: a escola não se contenta com objetivos genéricos, medíocres. Ela estabelece altos padrões de desempenho para seus profissionais, e se compromete a obtê-los. A escola eficaz busca autonomia administrativa, pedagógica e financeira. O que significa a autonomia da escola é que muito dos diretores, em sua relação com a Secretaria da Educação, tem duvidas quanto ao limite de sua autonomia na gestão da escola. Entretanto, eles sabem, pelas mudanças na sua pratica diária de administração da escola, que a autonomia tem representado o aumento de responsabilidade dele próprio e da escola em relação aos resultados pedagógicos, utilização e prestação de contas dos recursos alocados, relacionamento com a comunidade e busca de parcerias. A escola conquista a autonomia na vivencia da liderança democrática, assumindo seu papel educativo na formação de um cidadão que sabe fazer, agir, ser e conviver num mundo em constante transformação. As escolas eficazes tem que manter um ambiente agradável. O ambiente, também é de ordem, pois a escola tem regras e todas as cumprem. As regras valem para todos: professores, alunos, dirigentes, comunidade; não ha favoritos ou privilegiados, o que propicia uma verdadeira convivência harmoniosa. As pesquisas sobre essa questão de escola eficaz apontam algumas demandas colocadas pela nossa realidade social, econômica e política, trazendo para a direção e equipe da escola novos desafios, que só poderão ser respondidos com estreitamento da relação escola/comunidade. O exemplo, temos a questão da violência nas escolas, onde pesquisas apontam que o envolvimento da comunidade com a escola provoca alterações significativas nos resultados da violência. Essas participações se efetiva por meio de abertura da escola para a realização de reuniões comunitárias, eventos, palestras e cursos para os segmentos comunitários. A direção da escola reconhece, muito bem, qual a importância do envolvimento da comunidade no trabalho escolar. Pelo que foi visto no texto, a autonomia para uma escola eficaz é uma construção social e política, que se dá pela interação dos diferentes atores, do sistema e das escolas, num processo democrático que supõem liberdade, participação, pluralismo e responsabilidade.

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