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ANÁLISE DO FILME: OS MISERÁVEIS E DOS TEXTOS: SOLIDARIEDADE MECÂNICA E ORGÂNICA

Por:   •  20/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  1.620 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO CAMPUS – XI

CURSO: LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS SOCIAIS

DOCENTE M.e: MARIO BRASIL XAVIER

DISCENTES: ANA BEATRIZ GUIMARÃES QUADROS

SERVULO AUGUSTO RAMOS DOS PASSOS

DISCIPLINA: TEORIA SOCIOLÓGICA CLÁSSICA.

ANÁLISE DO FILME: OS MISERÁVEIS E DOS TEXTOS: SOLIDARIEDADE MECÂNICA E ORGÂNICA

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

2017

ANA BEATRIZ GUIMARÃES QUADROS

SERVULO AUGUSTO RAMOS DOS PASSOS

ANÁLISE DO FILME: OS MISERÁVEIS E DOS TEXTOS: SOLIDARIEDADE MECÂNICA E ORGÂNICA

Trabalho elaborado como requisito na obtenção de nota para disciplina de Teoria Sociológica Clássica, lecionada pelo Docente M.e: Mário Brasil Xavier.

SÃO MIGUEL DO GUAMÁ

2017

Atividade 1ª avaliação (22/09/2017). No estudo das consequências sociais do contexto onde surge a sociologia – As revoluções Industrial, Política e Cientifico Cultural, faça atividade sobre o filme “Os Miseráveis”. 1 – Fazer um trabalho escrito em dupla ou individual, em que conste:

  1. Desenvolvimento: resumo dos textos “Solidariedade Mecânica” e Solidariedade Orgânica” fazendo uma leitura comparativa entre o filme e os textos.
  2. Conclusão – Comentário final relacionando o filme ao Texto “Uma comovente opção” com a sociedade brasileira na atualidade.

O filme “Os Miseráveis” de 1998 inspirado no livro de mesmo título do autor Victor Hugo, é uma incrível obra dirigida por Bille August, esta trata-se de um acervo contextual que retrata várias transformações ocorridas no decorrer do século XIX.

Neste relato histórico veiculado pela ferramenta cinematográfica é apresentado ao público o personagem Jean Valgean. Este homem inicialmente se comporta como um indivíduo que não segue regras ou cumpre deveres instituídos socialmente. Esta característica o coloca em muitas situações desconfortáveis.

Deste modo, há uma aversão aos imperativos morais, mas isso não é característica particular de Jean Valgean. Ele apenas representa uma grande parcela da sociedade francesa que tem uma visão contraria ao senso ético pré-estabelecido.

Por conseguinte, é observável durante o desenvolvimento do filme que muitos exemplos da teoria de Émile Durkheim aparecem constantemente em meio as temáticas enfatizadas e outras que surgem de forma subentendida.

A sociedade por si já é um emaranhado de situações que retratam e condicionam a vida do indivíduo. Muitos representam essas vertentes de forma mais acentuada no decorrer de sua vida, outros menos.

Assim, pode-se apontar determinados mecanismos que abarcam certas necessidades e possibilidades do indivíduo frente ao hiperativo social que direcionam o agir, o falar e a contextualização de ideias e experiências.

Em perspectiva social o filme remonta em primeiro estágio uma abordagem significativa quanto a realidade do personagem principal Jean Valgean. Há uma divisão do trabalho na qual ele está inserido que reflete a forma como a sociedade está estruturada, neste modo de ver percebe-se que as funções e disposições sociais não se encontram em uma exagerada divisão entre si.

Neste primeiro momento da trama existem funções semelhantes, união simples, não se trata de uma interdependência de cargos especializados como ocorre no modelo contemporâneo a exemplo: se tem o médico, cirurgião geral, pediatra, cardiologista etc. Todos estes membros deste modelo de sociedade são indivíduos especialistas em suas determinadas funções e isto denota uma vigência da solidariedade orgânica.

Na solidariedade mecânica existe uma coesão social abrangente na forma dos imperativos morais que ditam a disposição sistemática da mesma, como o direito punitivo que engloba uma coerção do indivíduo em grau elevado.

Jean Valgean tem em seu “eu” um apanhado que se desloca para uma vertente ou outra, assim emprega-se a compreensão de que este homem passa por estágios de desenvolvimento que sinalizam posicionamentos da solidariedade mecânica e orgânica.

Em vista disso, quando preso ele (Jean Valgean) é um indivíduo que assinala um caráter orgânico (individualista, reflexo da disparidade social efetiva da miséria), não age em virtude da consciência coletiva. De outro quando este já se coloca na posição de prefeito realça o caráter de indivíduo imerso no meio orgânico na feita em que este adentra o tribunal e faz uma investida calcada nos parâmetros da coerção formal tendo o julgamento equivocado de um outro membro desta sociedade.

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