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AS LIMITAÇÕES DO MÉTODO COMPARATIVO DA ANTROPOLOGIA

Por:   •  5/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  877 Visualizações

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AS LIMITAÇÕES DO MÉTODO COMPARATIVO DA ANTROPOLOGIA

Vilmar Batista de Oliveira Junior[1]

Boas em sua obra “As limitações do método comparativo da Antropologia” vêm com a proposta de mostrar uma teoria posterior. Em base no texto, o autor criticou todos os métodos anteriores e sugeriu novas regras de aplicação para aquele método utilizado pela Antropologia para sua época: O método comparativo. Desapontado com as respostas poucas ou nada sólidas apresentadas pelos utilizadores deste método, Boas decide-se pela segurança do método. Caso contrário, a Antropologia jamais constituiria seus princípios como ciência. O objetivo de Boas, dessa forma seria então preparar uma estrada segura para a Antropologia, cujas concepções comparativas até aquele momento, ainda não haviam sido provadas.

Indo um pouco mais fundo na obra de Boas, encontramos diversas colocações as quais o autor cita “leis gerais”. É relevante entender o significado e sua relevância. Olhando todo contexto histórico da Antropologia vemos que tal cresceu a ponto de poder estimar grande parte da diversidade de fenômenos étnicos e identificar que algumas sociedades partilham alguns traços em comum. A subsistência destas semelhanças culturais em diversas partes leva a acreditar a existências de leis gerais que dominam a mente humana e, por conseqüentemente, a evolução de suas sociedades. O trabalho da Antropologia é chegar à explicação dessas leis gerais, através de analises de elementos teóricos e elementos coletados em campo, para que elas sejam usadas para guiar nossas ações em beneficio da humanidade. Teoricamente esta é a grande discussão deste texto a de como chegar a estas leis gerais de maneira segura.

Uma das criticas que Boas faz ao uso do método comparativo, era como ele estava sendo utilizado, é sobre a inclinação a se considerar a linearidade da história da evolução humana. Em oposição, Boas defende que, embora existam semelhanças étnicas entre duas ou mais tribos, estas não são, necessariamente, oriundas das mesmas causas, que podem ser tanto internas, fundadas sobre condições psicológicas, quanto externas, baseadas no meio em que elas vivem. O autor, portanto nos mostra uma visão de evolução multilinear da história, entendendo que o mesmo fenômeno étnico pode surgir independentemente em diversas tribos por diferentes caminhos. O estudo antropológico deve ser direcionado no sentido de mostrar como tais fenômenos modificam essas idéias elementares. Um dos objetivos principais da pesquisa antropológica é, portanto, uma tentativa de descobrir os passos pelos quais certos estágios culturais se desenvolveram.

Desta maneira em base da Crítica que Franz Boas faz ao método comparativo, determina que, as regras que o estudo antropológico deve seguir para atingir a galgada segurança seria a investigação detalhada de cada tribo, a qual deve ser preliminar a todos os estudos comparativos mais amplos. Além disso, a comparação deve se delimitar apenas aos fenômenos que se provem ser efeito das mesmas causas. Portanto, é necessário provar a compatibilidade do material.


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