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Abuso Contra Criança

Por:   •  2/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  155 Visualizações

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Um caso que abalou a cidade de Califórnia, interior do norte do Paraná, no ano de 2012 foi quando professoras e estagiárias da creche local observaram atitudes estranhas e marcas do corpo de uma menina de 4 anos que lá frequentava. Logo que perceberam, acionaram a assistência social para averiguar, onde foi constatado que a criança era molestada pelo próprio pai, o qual foi preso. Ao relatarem pra mãe, a mesma não acreditou, fazendo visitas constantes ao marido na cadeia, até saírem os resultados dos exames comprovando o abuso.

Mesmo essa menina sendo pequena e após 6 da tragédia, ela apresenta traços de trauma, humor instável, descontrole, distúrbios psicológicos e faz terapia para tentar superar esse triste acontecimento de sua vida.

A violência contra crianças e jovens é uma realidade existente na nossa sociedade, causadora de graves danos em nível do desenvolvimento saudável do menor, podendo até levar à morte, tornando-se necessário que toda a comunidade opte por uma postura ativa na intervenção da problemática dos maus tratos infantis e juvenis.

Todas as crianças têm o direito de serem crianças, para tal é necessário que os seus responsáveis, na maior parte das vezes a sua família biológica, proporcionem o seu bem-estar.

Os maus tratos infantis são um problema frequente nos nossos dias e pode ocorrer por agressão física, negligência, mau trato psicológico e emocional, abuso sexual, sendo estas situações muitas vezes de difícil diagnósticos.

A maior parte dos maus tratos surge num contexto de reprodução social, aparecendo em todos os grupos sociais, apesar de acontecer com maior frequência nas classes mais desfavorecidas, devido às carências econômicas a que se associam, às más condições habitacionais, à ausência de instrução familiar e à promiscuidade e desorganização da vida profissional, social e/ou familiar.

O mau trato infantil engloba diferentes tipos de comportamentos abusivos e negligentes que interferem negativamente na vida das crianças e, quanto mais grave e duradoura for à situação, mais negativos são os efeitos.

  • Maus tratos físicos: correspondem a qualquer ação não acidental, por parte dos dois pais ou pessoa com responsabilidade, poder ou confiança, que provoque ou possa provocar dano físico ao menor que podem traduzir-se em lesões físicas de natureza traumática, doenças, sufocação, intoxicação, podendo tratar-se de uma ocorrência isolada ou repetitiva. A inadequação ou recusa da explicação dada pelos pais ou cuidadores sobre a forma como se produziu a lesão, explicações contrárias e discordantes, o atraso na vida ao médico (inadequação do intervalo de tempo entre a ocorrência e a procura de cuidados médicos) e o historial de lesões repetidas (acidentes de repetição), são sintomas de maus tratos físicos.
  • Abuso psicológico: é um comportamento prolongado, repetitivo e inapropriado que danifica ou reduz o potencial criativo, o desenvolvimento de faculdades e processos mentais muito importantes para o desenvolvimento sadio da criança. Já o abuso emocional é definido como uma resposta emocional prolongada, repetitiva e inapropriada às emoções das crianças e ao seu comportamento expressivo.
  • Abuso sexual: refere-se a abusos que implicam contato e aqueles que não o implicam, que se designam por exposição sexual. Nos abusos que implicam contato cabem todas as formas de sexo oral, anal, masturbação ou outras formas de contato e exploração sexual do corpo infantil ou juvenil, como o toque de zonas erógenas ou o estímulo ou exploração em prostituição. Na maior parte das vezes, o abusador é do sexo masculino e é muito raro que os casos de abuso sexuais sejam únicos, isolados, cometidos por pessoas estranhas ou desconhecidas da criança. O abusador tem uma relação prévia de proximidade com o menor, com algum investimento ou ligação emocional que facilita muito a intimidade rotineira entre eles. Ou seja, normalmente o abusador é alguém que antes, durante e depois do abuso continua a fazer parte importante da vida emocional da criança. Seguindo esse padrão, destacamos os familiares do menor: pais, padrastos, tios, padrinhos, professores, vizinhos, entre outros.

Compete ao Serviço Social efetuar: abertura e organização do processo social, realização de uma primeira entrevista aos familiares aquando do acolhimento da criança, bem como de outras entrevistas, sempre que se considere necessário para fazer uma avaliação do evoluir de casa situação, acompanhamento das visitas dos familiares, participação em diligências nos Tribunais, elaboração de relatórios, sempre que se considere de importância para a definição do projeto de vida da criança, participação em reuniões interinstitucionais no sentido de serem partilhadas informações sobre as situações e definidos planos de trabalho em cada situação.

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