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Analise Politica De Gestao Strategica

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Por:   •  23/3/2014  •  1.512 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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como também busca por uma ou várias oportunidades de melhoria no processo de gestão/administração. Gerir algo não é simplesmente - sem desmerecer o termo "administração", claro - organizar recursos, mas é utilizá-los de uma maneira tal que faça com que a empresa ou entidade pública (no caso da famosa "Gestão Pública") cresça junto deles.

Quais as principais diferenças entre os enfoques da ciência politica, da administração publica e da analise de politica?

Por que a análise de Política e o Planejamento Estratégico Situacional são consideradas abordagens adequadas para a proposta feita nesta disciplina para o tratamento do planejamento estratégico? E por que essa proposta seria apropriada para os gestores interessados na construção do “Estado Necessário”?

Porque ela é uma mediação entre o Presente e o Futuro. Todas as decisões que tomamos hoje têm múltiplos efeitos sobre o futuro porque dependem não só da minha avaliação sobre fatos presentes, mas da evolução futura de processos que não controlamos fatos que ainda não conhecemos. Portanto os critérios que utilizamos para decidir as ações na atualidade serão mais ou menos eficazes se antecipadamente pudermos analisar sua eficácia futura, para nós mesmos e para os outros. Qual o custo da postergação de problemas complexos? Que tipo de efeitos futuros determinada política pública resultará? Estes impactos futuros aumentarão ou diminuirão a eficácia do nosso projeto de governo? Tais perguntas dizem respeito ao necessário exercício de simulação e previsão sobre o futuro, quando devemos adotar múltiplos critérios de avaliação e decisão.

Qual a diferença entre Planejamento Estratégico Situacional e o Planejamento Tradicional? Aponte as Características principais de cada um.

Planejamento Estratégico e Situacional, diz respeito à gestão de governo, à arte de governar. Quando nos perguntamos se estamos caminhando para onde queremos, se fazemos o necessário para atingir nossos objetivos, estamos começando a debater o problema do planejamento. A grande questão consiste em saber se somos arrastados pelo ritmo dos acontecimentos do dia-a-dia, como a força da correnteza de um rio, ou se sabemos aonde chegar e concentramos nossas forças em uma direção definida. O planejamento visto estrategicamente, não é outra coisa senão a ciência e a arte de construir maior governabilidade aos nossos destinos, enquanto pessoas, organizações ou países.

Os métodos mais tradicionais de planejamento são extremamente normativos, impessoais e se dizem neutros, pois se pretendem amparados na “boa técnica de planejamento”. Vejamos como se estruturam teoricamente tais visões: Há sempre um ator que planeja e os demais são simples agentes econômicos com reações completamente previsíveis. O planejamento pressupõe um “sujeito” que planeja normalmente o Estado, e um “objeto” que é a realidade econômica e social. O primeiro pode controlar o segundo. As reações dos demais agentes ou atores são previsíveis porque seguem leis e obedecem aos prognósticos de teorias sociais bem conhecidas. O Diagnóstico é pré-condição para o planejamento, ele é verdadeiro e objetivo (segue do comportamento social), portanto, único possível, não explicações alternativas dos demais atores. O sistema gera incertezas, porém são numeráveis, previsíveis enquanto tais, não há possibilidade de surpresas não imagináveis. O ator social que planeja não controla todas variáveis, mas as variáveis não controladas não são importantes ou determinantes, não tem um comportamento criativo ou são controladas por outros atores.

O que é um ator social e um jogo social? Dê exemplos.

Ator social é uma pessoa, grupo ou organização que participa de algum “jogo social”, que possui um projeto político, controla algum recurso relevante, tem, acumula (ou desacomoda) forças no seu de correr e possui, por tanto, capacidade de produzir fatos capazes de viabilizar seu projeto Todo ator social (com projeto e capacidade de produzir fatos no jogo) é capaz de fazer pressão para alcançar seus objetivos, podendo acumular força, gerando e mudando estratégias para converter-se num centro criativo de acumulação de poder. O diagnóstico inicial de problemas que conformam uma situação-problema a ser enfrentada por um ator pode ser visto como o resultado do jogo realizado por um conjunto de atores num momento pretérito.

Entre os três aspectos que influenciam a governabilidade, qual é o que esta disciplina procura apoiar?

Escolha (ou imagine) uma situação-problema que preocupa um gestor e utilize a metodologia de diagnostico de situações para elaborar o seu fluxograma explicativo.

Aplique os conteúdos da metodologia de planejamento de situações em uma situação problema tratada por você através da metodologia de diagnostico de Situação apresentadas na unidade anterior.

Tendo como referencia o seu fluxograma explicativo e após a identificação dos nós críticos, explique por que estas, e não outras, as causas escolhidas.

Identifique possíveis focos de debilidade de seu plano de ação.

Por que o contexto brasileiro atual é adverso à adoção do Planejamento Estratégico Governamental como instrumento de gestão pública?

Um fator de suma importância para a implantação de um Planejamento Estratégico Governamental (PEG) de sucesso é a continuidade deste processo, contudo parece incrustado em nosso cenário político administrativo a falta desta sequência de políticas públicas. Fica clara que a concorrência eleitoral tem pesado mais que a coerência administrativa na gestão pública, onde o alvo não é o “Estado Necessário” e sim a próxima eleição, não podendo ser valorizadas as políticas públicas já implantadas pelos governos passados, pois estes trariam “frutos perigosos” na concorrência do poder. No governo Lula, a manutenção do Programa Bolsa Família pareceria ser a exceção, contudo este fora alterado de forma sutil, objetivando a não vinculação da ideia inicial do governo anterior. Uma proposta ultimamente apresentada por alguns setores é aumentar constitucionalmente a duração dos mandatos governamentais para cinco ou seis anos, aumentando o prazo para areal implementação de projetos oriundos

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