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Audiência da Escola Regional da Bahia

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Por:   •  4/12/2014  •  Tese  •  2.023 Palavras (9 Páginas)  •  164 Visualizações

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O presente relatório tem como objetivo informar o ocorrido no evento realizado no auditório da faculdade Regional da Bahia (UNIRB) nos dias 15 e 16 de maio.

Trabalho elaborado tendo como base os 50 anos de ditadura e a copa do mundo através do Projeto Interdisciplinar do curso de Serviço Social, a partir de palestras e apresentações, e nos 50 anos de ditadura e a copa do mundo, assunto trabalhado em sala de aula na disciplina Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social e o Papel para nós e para a Sociedade.

Como um pesadelo que ainda provoca aflições, o golpe militar de 31 de março de 1964 que completou 50 anos ainda está vivíssimo na memória do País como um período de tenebrosas violações da liberdade, dos direitos humanos que deixou milhares de mortos, desaparecidos, torturados e exilados. Intelectuais de peso foram obrigados a fugir e viver no exterior e quem ficou, sucumbiu.

Cinco generais (e uma temporária junta militar) se revezaram no comando do País homens de espírito duro que sufocaram com mão de ferro os contrários elaborando o mais cruel dispositivo utilizado pela ditadura o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que foi assinado pelo general Arthur da Costa e Silva em 13 de dezembro de 1968. O ato suprimiu os direitos políticos dos cidadãos por dez anos em caso de manifestação contra o regime e determinou que prisões fossem feitas sem o respeito aos direitos legais. Pouco articulada e sem apoio da população, que desfrutava uma euforia do crescimento da economia, a oposição foi presa fácil e rapidamente sufocada. Hoje tudo é história, ainda existem feridas abertas, corpos enterrados em covas clandestinas.

Apesar da bonança, as diferenças sociais se aprofundaram, e o "milagre economico" começou a se desfazer com a crise do petróleo de 1974, quando a ditadura entrou em declive. O descontentamento aumentou, e as forças democráticas articularam em 1983 pedindo Diretas Já que já se prolongava por longos 21 anos, até 15 de março de 1985 com a posse do presidente José Sarney e a instauração da Nova República.

Esse ano fez 50 anos do Golpe Militar, coincidentemente, mesmo ano de Copa do Mundo no Brasil. Assim como na ditadura, governo usa o futebol para legitimar uma ofensiva contra os movimentos sociais.

O assunto volta a ganhar força não apenas pelo triste aniversário, mas também pela quantidade de revelações que surgem sobre os 21 anos em que os militares estiveram no poder. Alguns que foram vitimas deste regime e que lutavam por liberdade e igualdade estão presos numa cadeia em Brasília condenados por corrupção. Enquanto isso, o País espera e preparam-se para a Copa do Mundo, gastando uma fortuna do dinheiro público com obras faraônicas como os estádios de futebol. Um exemplo é o de Brasília que foi um dos mais caros, e nem sequer Brasília tem time disputando o campeonato da primeira divisão, enquanto que a sociedade padece com as desigualdades do País.

Assim, o governo usa da nossa “paixão nacional” para tentar desviar a atenção e garantir a “Copa das Copas”. Mas isso não é uma prática de hoje, tempos atrás senhores distintos usaram dessa mesma tática para esconder as mazelas de um regime. Para fundamentação segue texto abaixo.

(…) Em 1970 a seleção brasileira conquistava o tricampeonato de futebol mundial, no México. Sendo a primeira a almejar o titulo três vezes, desde que o campeonato fora estabelecido em 1930, tendo o direto de trazer para o solo brasileiro a taça Jules Rimet. A seleção brasileira de futebol de 1970 foi considerada por muitos a maior de todos os tempos. Ao arrematar em apoteose a taça, tomou para si o estigma de um feito heróico, num espetáculo transmitido pela primeira vez para o para o povo brasileiro através da televisão. Com forte cobertura na mídia de então, a vitoria da seleção brasileira em 1970 foi usada como instrumento de propaganda do regime militar. Nunca o futebol seria tão explorado como propaganda de um governo no Brasil como o foi em 1970. A taça Jules Rimet foi erguida pelo próprio presidente de então Emílio Garrastazu Médici.

1970 foi um dos anos mais tensos da historia do Brasil e do próprio regime militar. Momentos antes do inicio do campeonato, João Saldanha, técnico que classificara a seleção para a copa, foi afastado por motivos políticos, sendo substituído por Mario Jorge Zagallo. Feitas as arestas ideológicas, o Brasil entrou em campo, eliminando todos os adversários numa atuação antológica, de um elenco luxuoso, com Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho, Gerson, Carlos Alberto Torres e Clodoaldo entre eles.

Enquanto o povo delirava com os gols, a economia atingia o auge do que se chamo “Milagre Econômico”, mostrando um país prospero e feliz. Nas celas os presos eram torturados, mortos e desaparecidos. Nas rádios o hino da copa ecoava para os noventa milhões de brasileiros: “Pra Frente Brasil”. A maquina de propaganda do regime militar nunca foi tão bem-sucedida como naquele ano, tendo como elemento principal a vitoria contemporânea, o uso da imagem heróica dos seus jogadores. Comparado à historia contemporânea, o uso da imagem da seleção brasileira do tricampeonato só perdeu para a propaganda do regime nazista, nas Olimpíadas de Berlim, em 1936. Exemplos: Golpe; tropas militares rebeldes marcham em direção ao Rio de Janeiro para obrigar o presidente Jango à deposição. Oficial golpista toma o Forte de Copacabana. Em apoio ao presidente, o CGP decreta greve geral.

Como agentes da Cisa, o serviço secreto da aeronáutica prende o deputado cassado Rubem Paiva em casa, no Rio de Janeiro. A família busca informações sobre o seu padeiro, mas os militares dizem que foi resgatado por terrorista. A farsa foi desmontada apenas em 2014 pela Comissão Nacional da Verdade. O deputado cassado foi torturado e morto pelo regime militar. http://revistaescola.abril.com.br/ditadura-militar/

E para maior conhecimento e entendimento das turmas de Serviço Social no dia quinze de maio os alunos tiveram oportunidade de participar do evento com professores, convidados para compor a mesa e a professora e coordenadora pedagógica Maria Lucia Couto, que trouxe o tema abordado, com boas vindas e parabenizando pelo dia do Assistente Social. Fez um breve comentário sobre o tema em questão, demonstrou as dificuldades para se encontrar estágios no mercado de trabalho muitas vezes devido à conduta e postura de alguns estagiários que acabam fechando as portas para outros. A aluna Jerusa estagiária conta que para ela o estágio foi maravilhoso e acolhedor desenvolveu o aprendizado e as habilidades para desenvolver seu trabalho posteriormente.

A professora Jocelina Alves fez comentário apropriado contemplando a importância do estágio. Passando a palavra para

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