Avaliação Escolar

AVALIAÇÃO ESCOLAR E SUAS INFLUÊNCIAS NO PROCESSO DE ENSINO/APRENSIZAGEM

INTRODUÇÃO

O presente estudo, que apresenta como tema “Avaliação Escolar E Suas Influências No Processo De Ensino/Aprensizagem”, desenvolve um estudo reflexivo a respeito da prática da avaliação na escola, considerando que a mesma deve ser considerada como uma ferramenta que permite a coleta de informações úteis sobre o ensino/aprendizagem para que seja, então, tomada decisões acertadas, que possam produzir educação de qualidade para os alunos.

Ainda hoje, profissionais da educação e instituições se fixam nos métodos tradicionais, desconsiderando as mudanças de cada tempo.

Conhecer os métodos e processos a serem adotados para avaliar o desenvolvimento do aprendizado dos alunos é tão importante quanto a própria prática docente em sala de aula em ministrar suas aulas. Assim justifica-se a realização do presente estudo que aborda questões que implica nos programas de efetivação da educação escolar.

A prática avaliativa pede mudanças, acompanhamento de culturas e parâmetros atuais que a sociedade moderna produz. “Enquanto o professor não mudar a forma de trabalhar em sala de aula, dificilmente conseguirá mudar a prática de avaliação formal, decorativa, autoritária, repetitiva, sem sentido”. (VASCONCELOS, 2000, P. 56).

O objetivo deste estudo é investigar o processo de aprendizagem realizado nos anos iniciais do Ensino Fundamental; verificar a participação da família nos resultados da Avaliação; identificar o docente como um dos elementos essenciais à formação dos alunos; Analisar como essa ferramenta pode se passar a ser forma de exclusão escolar e social.

A metodologia utilizada para realização do presente estudo foi a pesquisa bibliográfica, onde autores como Lukesi (1994), Vasconcelos (2000), e outros contribuem significativamente na construção do desenvolvimento de referencial teórico.

Segundo Amaral (2001, p. 2): “A revisão de literatura deve ser crítica, baseada em critérios metodológicos, a fim de separar os artigos que tem validade daqueles que não têm”. E assim se desenvolveu o estudo, seguindo essas premissas.

Foi oportuno ainda incluir reflexão sobre métodos de avaliação utilizados em escola da rede particular do município de Januária-MG, em monitoria realizada nos 4º e 5º períodos do Curso de pedagogia, realizado pela autora do presente estudo.

Diante a experiência mencionada o que se propõe é discorrer sobre o rendimento escolar dos alunos do 5º e ö Ano do ensino Fundamental.

CAPÍTILO I

1. CONTEXTUALIZANDO A HISTÓRIA DA AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação da aprendoizagem é um momento importante da vida da escola. Ela vem tomando espaços mais amplos no processo de ensino-aprendizagem em nossa atual pedagogia. Uma pedagogia de exames e análises. Assim nos confira Lukesi (1997, p. 17): “nossa prática educativa escolar passou a ser direcionada por uma pedagogia de exames”.

Os alunos, de maneira em geral, tendem a se preocupar com sua promoção, desde o primeiro dia de aula já se preocupam em quanto vai valer as atividades e avaliações dadas pelo professor. Buscam se informar das distribuições de notas, coo são lançadas, divididas, qual a média. (LUKESI, 1997).

É importante, nesse instante, que o professor tenha então atenção a esse aspecto de seu alunado para que os mesmos não se concentrem em obter notas apenas, mas aprender, compreender e refletir sobre o conteúdo ministrado em sala de aula. O aprendizado deve se garantir em conhecimento adquirido e não em notas alcançadas, apenas.

A avaliação não deve se limitar em notas, e condições e possibilidades de novos espaços físicos, materiais didáticos e atividades extraclasse deve ser desenvolvida, trabalhada com os alunos, para que estes tenham como aprender mais, de forma dinâmica, e buscar realizar a pesquisa, a investigação.

Avaliar o aprendizado do aluno se sustenta desde o ato de ensinar até a forma como se ensina, desde o ambiente em que o aluno estuda até as condições físicas e materiais que estão estimulando-o aos estudos, dentro e fora da sala de aula.

A partir de 1996 foi criada a nova Lei de diretrizes de base da educação nacional (LDB no 9394/96). É uma Lei que permite ampla flexibilidade na condução dos assuntos escolares e, justamente por esse motivo, vem provocando forte impacto na organização dos sistemas de ensino nas escolas. Essas flexibilidades tem uma razão de ser, pretende colocar a qualidade de sua aprendizagem ao sucesso do aluno acima de procedimentos burocráticos que não vai a esse favor.

Assim, por conceder autonomia pedagógica as escolas, a LDB cria as condições legais para que essas instituições se organizem para alcançar os objetivos e finalidade da educação básica. E para que isso ocorra de forma bem sucedida é preciso que a escola reflita sobre suas praticas e concepções.

Podemos apresentar aqui o artigo 24 do capítulo II da LDB, que trata da educação básica, no dispositivo do inciso V, segundo o qual a verificação do rendimento escolar deve observar os seguintes critérios: avaliação continuada do desempenho do educando, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e possibilidades de aceleração de estudos para discentes com retardamento escolar; condições de adiantamento nos cursos e nas séries, por meio de verificação de aprendizagem; e “aproveitamento de estudos concluídos com êxito, obrigatoriedade de estudos de recuperação de preferencia paralela ao período letivo”.

Levantando dados de resultados do ideb do ano de 2012, o ensino teve uma alterada positiva em seu quadro, parece que o processo de aprendizagem vem se elevando, o que indica que, os novos métodos de ensino e avaliação estão dando bons resultados a vida escolar de nosso país. “O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2012 constatou avanço no ensino e na aprendizagem em todo o país. Destaque para as pequenas cidades, que contribuíram para a obtenção da média 5”. (IDEB, 2012, p. 1).

O Prova Brasil e Saeb apresentam resultado da taxa de rendimento do ensino fundamental do ano de 2008, apresentados na tabela 01, apresentada abaixo.

Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas