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Bauman - Modernidade e a Ambivalência

Por:   •  20/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  444 Visualizações

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Universidade do Estado do Pará

Departamento de Filosofia e Ciências Sociais[pic 1]

Centro de Ciências Sociais e Educação

Campus XI- Núcleo de São Miguel do Guamá

Licenciatura Plena em Filosofia

Zygmunt Bauman - Modernidade e Ambivalência.

Sérvulo Augusto[1]

Questão Avaliativa - Diante das intermitências desenvolvidas por Bauman será que estamos definitivamente condicionados unicamente à racionalidade cientifica e sua estrutura técnica?

Dentro da leitura contextualizada e do posicionamento deste teórico sobre a modernidade é possível elencar que por meio da compreensão de alguns de seus apontamentos sobre a ambivalência característica desta sociedade há uma certa dificuldade do indivíduo para exercitar-se no sentido de que o seu fazer existencial está sendo cerceado.

Na tentativa de combater ilusões que recaem sobre a existência humana se faz primordial o desenvolvimento de fundamentos éticos, políticos e sociais mais ciosos para o homem. A sociedade humana encontra-se em tempos de aprimoramento e descobertas. Todavia, existe um distanciamento solido entre os indivíduos.

Deste modo, se aplica a análise que aponta para a negligencia cotidiana do homem consigo mesmo. Os recortes norteadores das atividades humanas não são muros intransponíveis, até porque as verdades e conceitos do dia a dia precisaram de formulações e reformulações, várias medidas e contramedidas foram e ainda são adotadas para fazer a manutenção da vida do homem moderno. Em escala micro e macro são direcionadas certas definições responsáveis por caracterizar a vida por função racional-cientifica e/ou verificável das coisas e do mundo

Contudo, os indivíduos são dotados da capacidade de objetivar e decidir que nomenclatura usar para certa coisa ou ainda aplicar propriedades transcendentes a vários conceitos, formulas, modos de fazer e agir. É certo que se a humanidade se instituir de forma robotizada essa por sua vez se tornará mais fraca.

Existencialmente a sociedade moderna é perecível segundo Bauman em várias esferas da vida em comunidade, pois, se de um lado se tem avanços tecnológicos utilizados nas comunicações e seus serviços, por outro lado este mesmo homem está mais recluso, ansioso, disforme de seu meio social; os diálogos estão limitados, isso reflete o quanto desta essa sociedade vive cadenciada, por exemplo, no sistema "cinco por dois" com uma semana corrida, elétrica com um curto período de "descanso" onde já estão sendo programadas as próximas atividades que na realidade são rotineiras.

Em suma, ainda segundo Bauman estes são expoentes que denotam a exaustão de uma sociedade estabelecida sobre progressos instáveis, há uma desordem recorrente entre os povos, é um modelo de existir onde a alteridade está no desconhecido e poucos se atrevem a olhá-la de forma prismática, ação essa que cabe ao homem também em contexto individual. Ora, não é fácil por em perspectiva, tão pouco buscar significado nas coisas e no mundo. Mas, é necessário faze-lo em prol da autenticidade, as construções estáticas criadas em ordem universal não podem ser validadas sem o devido cuidado; se existem ambivalências, que sejam refletidas e não apenas vistas no entorno.

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