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Conflitos Sudão e Nigéria

Por:   •  28/4/2015  •  Dissertação  •  1.145 Palavras (5 Páginas)  •  540 Visualizações

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Sudão
• a renda se baseia em agricultura e pecuária
Sudão do Sul: animistas e cristãos,
Norte: islamitas
Primeira guerra: 1955 à 1972. Basicamente era um conflito dos islamitas do norte contra os cristãos e animistas do sul, pois estes exigiam mais autonomia da região. O principal grupo de rebeldes foi o Anya Nya, um exercito paramilitar de separatistas do sul. O conflito teve fim com o Tratado de Adis Abeba 27/02/1972 que garantia uma autonomia maior ao Sudão do Sul.
Segunda guerra:  Em 1983 o acordo foi interrompido pelo ex presidente do Sudao Gaafar Nimeiry quando quis impor a Sharia em todo o Sudão. Sharia é o direito islâmico, ou seja, as leis do Sudão seriam baseadas nas escrituras sagradas e nas opiniões dos líderes religiosos. O conflito ocorreu mais no sul, uma das mais longas e mortíferas guerras do final do século XX: 2 milhões de mortos, 4 milhões de refugiados, várias crianças foram utilizadas como soldados.
• em 1983 se criou o SPLA- exército de libertação do Sudão, que se tornou um partido político. Em 1989 a partir de um golpe de estado entrou no poder o atual presidente Omar Al-Bashir, um radical islâmico que lutou contra o SPLA, suprimiu os partidos políticos e censurou a imprensa.
A guerra teve fim com o Tratado de Naivasha, (9/01/2005) assinado pelo governo do Sudão e os rebeldes do sul. O tratado estabelecia a formação de um governo provisório integrando o Partido do Congresso Nacional e o SPLA no poder
Autonomia de 6 anos da região Sul
em 2011 uma votação para a população do sul optar pela independência
dividir lucro de petróleo
anistia aos guerrilheiros da SPLA

Em 2010 mesmo com um mandato internacional de prisão, Omar al-Bashir foi reeleito na primeira eleição democrática com 68% dos votos

Em 2011 o Sudão do Sul conquista sua independência com 98% dos votos favoráveis, mas o petróleo ameaça mais uma vez a paz do país, pois mesmo o Sudão possuindo 75% das reservas de petróleo, é no norte onde se encontram os oleodutos que transportam o petróleo até o mar vermelho, assim, o sul nunca recebeu uma parte justa. Isso ocasionou novamente no surgimento de grupos rebeldes. Agora ambos os países querem autonomia do petróleo, o Sul inclusive fechou postos de petróleo para ameaçar, e alegou que deixaria de exportar o petróleo até que construíssem um oleoduto alternativo.

Em 2013 inicia-se uma guerra civil no Sudão do Sul depois do presidente Salva Kirr acusar seu ex-vice Riek Machar de tentativa de golpe. o Exercito apoia Kiir e os Rebelder apoiam Riek. Alem disso Kiir é de etnia Dinka e a acusação foi de que Riek mobilizava milicianos de etnia Nuer contra o governo, o que acabou gerando uma divisão violenta entre essas linhas, cerca de 1 milhão de sul saudenses fugiram.

A UNMISS denunciou violação de direitos humanos, e responsabilizou tanto o exército leal ao presidente Salva kiir como os rebeldes seguidores de Riek Machar.
dia 23/01/2014 o governo e os rebeldes assinam cessar-fogo.

Influencia chinesa:
A China é a maior compradora de petróleo do país, e inclusive o oleoduto do norte é custeado por ela, agora ela tenta “seduzir” o sul, já que ele possui quase 80% das reservas de petróleos. A China é favorecida também pela aversão do presidente do Sudão, Omar, ao ocidente, pelas tentativa dos EUA tirarem ele do poder. Os Sudaneses também apoiam a China pois ela não interfere na sua política, apenas compra e vende o que precisa, diferentemente dos Estados Unidos.

Conflito de Danfur (2003) – Janjawid (árabes muçulmanos) X não árabes

Inciou-se oficianlente em fevereiro 2003 com o ataque de grupos rebeldes ao governo sudanês alegando abandono e descaso com a região.
O governo financiou armas aos grupos árabes Janjawid e o SPLA acusou o governo de oprimir os não árabes. Já ocorreram 500 mil mortes e 2,6 milhões de refugiados e o conflito é descrito como de limpeza étnica. Janjawids são acusados de grandes violações dos direitos humanos, como assassinatos em massa, saques, destruição de povoados, estupro da população não árabe, etc. Quando os combates se intensificaram em 2006 foram enviados 18 mil homens da ONU para trabalhar em conjunto com 7 mil soldados da União Africana e promoverem uma resolução, que foi negada com uma ofensiva militar no dia seguinte.

NIGÉRIA

Rica em petróleo e demais minerais, país mais populoso da África
possui cerca de 250 grupos étnicos com línguas e culturas diferentes, o que gera tensões permanentes. Existe uma forte rivalidade entre o sul, mais rico e cristão, e o norte, muçulmano e pobre. Torna-se parte do cotidiano os pequenos conflitos étnicos e religiosos na região.
Como a maior parte da população é muçulmana, eles tentam introduzir a sharia, (que já funciona em estados do norte), em toda a região, enquanto grupos militantes e o governo central se opõe a esse fanatismo. É um conflito armado que já calcula cerca de 15 mil mortos.

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