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Construção Social Da Realidade

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Por:   •  20/3/2014  •  3.396 Palavras (14 Páginas)  •  288 Visualizações

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CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE.

Cultura: Forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, técnicas, instituições, atitudes, crenças motivações e sistemas de valores que o grupo conhece (Foster).

Cultura é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de um povo ou civilização. É a herança que determinada sociedade transmite a seus membros através da educação sistemática e da convivência social. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.

O conceito de cultura é bastante complexo. Em uma visão antropológica, podemos o definir como a rede de significados que dão sentido ao mundo que cerca um indivíduo, ou seja, a sociedade. Essa rede engloba um conjunto de diversos aspectos, como crenças, valores, costumes, leis, moral, línguas, entre outros.

A cultura em si, é aquilo que faz com que o Homem seja aquilo que é numa sociedade específica e num tempo próprio. Falar de cultura é, essencialmente, falar do Homem, das suas faculdades, do seu desenvolvimento, da sua maneira de ver e entender o cosmos, de compreender o sobrenatural. A cultura é o desejo permanente e incessante do Homem se conhecer, crescer no mundo e escrever a história.

A palavra cultura pode, também, exprimir a totalidade, ou uma parte do pensamento e das ações que distinguem uma sociedade de outras. Assim, podemos dizer que o fator cultural na vida dos povos, é o que de mais essencial faz perpetuar a sua maneira de ser e de estar no mundo. Deste modo, podemos afirmar que há uma pluralidade de culturas que convivem em diferentes tempos e lugares.

Já em biologia a cultura é uma criação especial de organ Todo ser, animal ou vegetal, em relação à sua espécie: o gênero, a espécie e o indivíduo.

Pessoa considerada isoladamente, em relação a uma coletividade: o indivíduo e a Sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A palavra vem do Latim societas, que significa "associação amistosa com outros". Ciedadeismospara fins determinados e uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas.

Etapa 1 passo 4 A Construção Social da Realidade

Resumo

A questão relevante abordada diz respeito ao referenciado no titulo da obra: “A Construção Social da Realidade”. A realidade, entendida como fenômeno que existem independentes da nossa vontade, é construída por uma conjunção de fatores sociais, decorrentes da ação humana. A abordagem complementar apresenta a dialética realçada em toda obra: O homem constrói a realidade social ao mesmo tempo que é por ela influenciado.

Para Berger e Luckmann os universos simbólicos são passiveis de cristalização segundo processos de “objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento”. Esses processos de cristalização levam a um mundo de produtos teóricos que, porem, não perde suas raízes no mundo humano de tal sorte que os universos simbólicos se definem como “produtos sociais que tem uma historia”.

Desse modo, se quisermos entender o significado desses produtos temos que entender a historia da sua produção, em termos de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. A “função nômica”( função de fazer observar as rubricas e normas dos procedimentos regidos por símbolos, como procedimentos de tipos litúrgicos) do universo simbólico é que põe cada coisa em seu lugar certo, permitindo ao individuo retornar a realidade da vida cotidiana.

A consciência dirige-se sempre para objetos (físicos ou interiores) de forma intencional. Coexistem diversas realidades, mas a que atua com maior intensidade na dialética comentada e a realidade da vida cotidiana, que apresenta comportamentos diferentes entre o homem simples e o filósofo.

A consciência participa de esferas diferentes da realidade. Sustentada pela realidade da vida cotidiana, a sociedade se apresenta em duas perspectivas complementares, como realidade objetiva e como realidade subjetiva. A primeira com seus mecanismos básicos de institucionalização e legitimação. A segunda a partir de um processo de interiorização da primeira, com seus mecanismos de interiorização, dependente ou não das estruturas sociais, complementadas pelas teorias sobre a identidade e pela relação entre o organismo e a identidade, dando ao individuo uma condição única na sociedade, embora por ela influenciado. A realidade da vida cotidiana impõe-se a si mesma, isto é, ela é independente da consciência que atinge; Esta realidade afirma-se perante a consciência como real, ou seja existente de fato; A consciência é envolvida numa rotina dentro da vida cotidiana; A interrupção dessa rotina abre um setor problemático na realidade de uma consciência, o senso comum procura integrar esses setores problemáticos na realidade da vida cotidiana.

A obra analisada situa-se no Interacionismo Simbólico, apresentando um ponto de equilíbrio entre outras abordagens da conduta humana, em especial entre extremos como o pressuposto weberiano, que considera que o homem não e um refém do passado e o modelo sistêmico parsoniano, de natureza mais determinista, que prega que as ações e condutas humanas são sempre decorrentes de valores incorporados na socialização primaria.

A analise dos processos de legitimação por Berger e Luckmann tem em conta que, nas objetivações em que as teorias são observadas, surge a questão de saber ate que ponto uma ordem institucional, ou alguma parte dela é apreendida como uma facticidade não humana, e que essa e a questão da reificação realidade social.

Trata-se de saber se o homem ainda conserva a noção de que, embora objetivado, o mundo social foi feito pelos homens e, portanto, pode ser refeito por eles. É a reificação como grau extremo do processo de objetivação, extremo esse no qual o mundo

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