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Construção social da realidade

Tese: Construção social da realidade. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/4/2014  •  Tese  •  7.278 Palavras (30 Páginas)  •  149 Visualizações

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Introdução

Com a criação de novos ambientes, a inovação tecnológica possibilita um meio de acesso à aprendizagem distância por meio de novos ambientes para pessoas que se encontram separadas geograficamente, evitando deslocamentos, além de favorecer o desenvolvimento de habilidades e competências do poder do conhecimento com autonomia, criatividade, autodisciplina, responsabilidade com a própria formação, construção do conhecimento e aprendizagem cooperativa.

A fim de conhecer melhor o ponto de vista do acadêmico e obter informações para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem, além de tornar o aprendizado mais atrativo, considerou-se relevante ouvir a manifestação de seu corpo docente na área de administração do curso EAD, através da identificação dos fatores percebidos como geradores de satisfação e insatisfação. Também foram feitas análises referente às perspectivas profissionais, financeiras e intelectuais.

A avaliação, portanto, não é parada ao longo do tempo porque os estudantes reavaliam de modo continuo suas opiniões anteriores com base em novas informações. Assim, o nível de satisfação pode variar conforme mais informações são consideradas para a análise e julgamento do curso. Além disso, quando os estudantes fazem avaliação da satisfação, no final do curso, as lembranças de suas expectativas iniciais são distorcidas, pois o nível de satisfação atual influencia na declaração das expectativas anteriores.

Abstract

With the creation of new environments, technological innovation provides a means of access to distance learning through new environments for people who are separated geographically, preventing dislocations in addition to encouraging the development of skills and competencies of the power of knowledge, autonomy creativity, self-discipline, responsibility with their own training, knowledge building and collaborative learning.

In order to better understand the point of view of academic and information to improve the quality of teaching and learning, and make learning more attractive, it was considered important to hear the manifestation of its faculty in the administration area of the course EAD , by identifying the factors perceived as generators of satisfaction and dissatisfaction. We also analyzed regarding career prospects, financial and intellectual.

The assessment, therefore, is not standing over time because students reevaluate so keep your opinions earlier based on new information. The level of satisfaction may vary more information is considered for the analysis and judgment of the course. Furthermore, when students make assessment of satisfaction at the end of the course, the memories of your initial expectations are distorted because the current level of satisfaction influence the declaration of previous expectations.

A construção social da realidade

Neste texto vamos apresentar algumas reflexões que terão esses elementos como ponto de partida. Temos claro que estas reflexões exigem maior aprofundamento. Entretanto, justamente por que o tema exige maior reflexão é que não vamos nos furtar aos nossos comentários e, justamente por isso, queremos propor a reflexão, não para falar de sociologia, mas para entender a relação da sociedade com a cultura. E para isso nos utilizaremos tanto de critérios sociológicos como filosóficos.

Não vamos nos deter na complexidade da relação entre nossos eixos temáticos: sociedade e cultura. Vamos partir de uma escolha. Vamos assumir que as ciências humanas, têm uma forma específica de tratar a sociedade a qual, por sua vez, é resultante de processos culturais. Portanto estamos assumindo que a sociedade não é anterior, mas resultante – pois construção humana – de processos culturais específicos. Dessa forma nosso ponto de partida para entender a sociedade é a afirmação de que ela pode ser compreendida a partir de manifestações específicas. Em função disso podemos dizer que a compreensão da sociedade somente é possível se nos referirmos a agrupamentos humanos específicos. E esses agrupamentos também são resultantes de processos específicos. Disso se conclui que nenhum grupo humano é igual a outro; pode-se falar de aproximações, mas não podemos nos esquecer que os fenômenos sociais não se repetem: nem no mesmo grupo social nem em outros grupos, distantes ou correlatos.

Em poucas palavras podemos dizer que as diferentes construções sociais produzem as diversas sociedades. Os comportamentos de uma família são distintos de outras; as manifestações sócio-culturais de uma cidade são distintas de outras; a formação de cada país é específica e não se repete. Um exemplo histórico comprova essa afirmação. África do sul e Estados Unidos são países com culturas completamente distintas, embora seu processo de colonização tenham sido originários da Inglaterra. Brasil e vários países da África foram colonizados por portugueses, e não se pode dizer que na África existam vários brasis nem que o Brasil seja uma repetição da África. Isso reforça o que estamos afirmando: os elementos culturais formam cada sociedade específica.

Além disso, precisamos ter claro, como sugere Berges e Luckmann (2004), que embora as realidades tenham existências independentes da vontade humana, são percebidas de forma subjetiva. “A vida cotidiana apresenta-se como uma realidade interpretada pelos homens e subjetivamente dotada de sentido para eles na medida em que forma um todo coerente” (BERGER; LUCKMANN, 2004, p. 35). Em razão disso podemos dizer que se a percepção é subjetiva sua interpretação também o será. Essa interpretação subjetiva está relacionada à consciência que o indivíduo tem do real que o circunda.

Outro elemento que não podemos deixar de ter claro é que ao falarmos de sociedade e de cultura estamos nos referindo a fenômenos tipicamente humanos. Trata-se de realidades humanas e, portanto, nosso olhar tem o ser humano como ponto de partida. É ele que produz cultura, sendo uma das manifestações culturais a vida social ou vida em sociedade. E aqui, novamente entra a afirmação da subjetividade:

“A consciência é sempre intencional; sempre ‘tende para’ ou é dirigida para objetos. Nunca podemos aprender um suposto substrato de consciência enquanto tal, mas somente a consciência de tal ou qual coisa. Isto assim,

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