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DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH

Por:   •  21/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.885 Palavras (8 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA[pic 1]

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – DFCH

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAS

           DISCENTE: THAIS SILVA COSTA FELIX        DICIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA I

Fichamento

MAQUIAVEL, Nicolau. Os pensadores: O Príncipe. São Paulo: Nova cultura, 2000.

 

Cap. I- De quantas espécies são os principados e quantos são os modos pelos quais se conquistam

TODOS OS ESTADOS, os domínios todos que já houve e que ainda há sobre os homens foram, e são, republicas ou principados. (2000, Pag. 37)

Ainda neste capitulo cita as formas de principados, podendo eles ser hereditário ou novos. O primeiro é o príncipe que tenha o mesmo sangue do anterior, já na segunda forma seria através de mérito ou fortuna. (Poderia se dar através de golpe)?

Cap. II- Dos principados hereditários

        Ao começa o capitulo o autor fala da importância de manter os costumes do antecessor e depois o adapta-las a novas situações para que assim o novo príncipe possa tornar seu reinado forte ainda que aconteça situações extraordinária.

        “Uma mudança poderá, sempre, anteceder a edificação de outra. ” (2000, Pag.40)

Cap. III- Dos principados mistos

        “Os estados conquistados e anexados a um Estado antigo, quando da mesma província e da mesma língua, são facilmente subjugados em particular quando não habituados, a viver livres. Para garantir o domínio desse Estados, basta aniquilar a linhagem do príncipe que antes o dominava. ”

(2000, Pag.42)

         “Quando se está presente, vêem-se originar as desordens e pode-se rapidamente remediá-las; do contrário, dessas desordens só se saberá quando nenhum remédio mais houver. ”  (Pag.43)

“Os únicos a ter prejuízos serão aqueles de quem se tomam os campos e as moradas, para oferta-los aos novos habitantes. Mas minoria, e espalhados, e empobrecidos, nenhum dano causaram ao príncipe, e os que não sofreram prejuízos terão, assim, de aquietar-se, receosos de que tal também lhes aconteça. ” (2000, Pag. 43)

        “ Mantendo-se, em lugar de colônias, força armada, o gasto é mito mais, e nele se consome toda a receita da província. Assim, a conquista transforma-se em perda e ofende bem mais, uma vez que provoca prejuízos a todo o Estado, com as mudanças de alojamento das tropas. ” (2000, Pag.43-44)

        “Há o risco de ficar forte demais e com muita autoridade; se assim for, com facilidade torna-se-ão árbitros da província, submetendo os poderosos com as próprias forças o conquistador. A esse respeito, aquele que não comandar bem, rapidamente perdera a conquista, enquanto não a perder terá sucessivos dissabores e dificuldades. ” (2000, Pag.44)

        “Porque, nesses casos, os romanos agiram de modo como todo príncipe prudente deve agir: não apenas prover o presente, mas antecipar caos futuros e premunir-se com muita pericia, de modo que se possa facilmente lhes dar corretivo, e não permitir que os fatos se esbocem, pois, se assim for o remédio não chega a tempo, e a doença torna-se incurável. ” (2000, Pag.45)

Cap. IV- Por que o reino de Dario, ocupado por Alexandre, não se rebelou contra os sucessores deste

        “Responderei que os principados cuja memoria se mantem forma de duas maneiras governados: ou por um príncipe auxiliado por ministros, os quais no governo, são servos e excedem apenas por favor e concessão do senhor; ou por um príncipe e barões, os quais, por graça daquele, mas por tradição de família, tem essa qualidade. ” (2000, Pag.49)

Cap. IX- Do principado civil

        “ Quando um cidadão, não por perversidade nem por alguma outra intolerável violência, mas sim pela mercê dos concidadãos, vem a ser príncipe da sua pátria [...] digo que se alcança esse principado ou pelo favor do povo ou pelo favor dos poderosos.

O principado é instituído ou pelo povo ou pelos grandes, de acordo com a oportunidade que se apresentar a uma dessas parte; os grandes ao descobrir que não podem resistir ao povo, principiam a formar a reputação de um de seus elementos e o tornam príncipe, para, sob sua sombra, satisfazer seus apetites. ” (2000, Pag. 73)

“O pior que um príncipe pode esperar de um povo, que lhe é contrário é ser abandoado por ele. [...] O príncipe também precisa viver sempre com o povo, embora possa fazer e desfazer, cada dia, e dar-lhes tira-lhes influencia, à sua vontade. ” (2000, Pag.74)

“Caso o príncipe saiba comandar e seja alguém de coragem, que não desanima nas desventuras, tome todas as precauções e tenha inspirado, pelo próprio mérito e pela conduta, confiança no povo, nunca será enganado por ele, e há de constata que seus alicerces estão reforçados. ” (2000, Pag. 76)

“Conclui-se então, que um príncipe prudente deve pensar nos modos de ser necessário aos súditos, sempre, e de estes necessitarem do Estado; depois, ser-lhe-ão sempre leais. ” (2000, Pag.76)

Cap. XII- Das espécies de milícia e dos soldados mercenários

        “Da necessidade de um príncipe estabelecer alicerces sólidos; sem isso, sua ruina é certa. E os principais fundamentos sejam eles novos, velos ou mistos, são leis e boas armas. ” (2000, Pag. 85)

        “O Estado é espoliado por elas na paz; na guerra, pelos inimigos. ” (2000, Pag.86)

“Um cidadão de uma república que tenha tropa própria chega mais dificilmente ao poder absoluto do que numa republica apoiada em forças mercenárias. ” (2000, Pag.87)

“Deveis saber que nestes últimos tempos, quando o império começou a ser repelido da Itália, e possuindo o papa maior autoridade no poder temporal, foi o país dividido em mais Estados; pois diversas das maiores cidades armaram-se contra a nobreza que as submetera, auxiliada pelo imperador, enquanto a Igreja fazia favores às cidades, a fim de tornar maior seu poder temporal. ” (2000, Pag. 89)

Cap. XV-Por que os homens, em especial os príncipes, são louvados ou insultados

        “É preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser mau, e que se sirva ou não disso de acordo com necessidade. ” (2000, Pag.99)

        “Assim, pondo de lado as coisas que se ignoram em relação aos príncipes, e falando sobre as que são reais, digo que todos os homens, em particular os príncipes, por se encontrar mais no alto, ganham notabilidade pelas qualidades que lhes proporcionam reprovação ou louvor. ” (2000, Pag.100)

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