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Departamento de Filosofia e Ciências Humanas – DFCH

Por:   •  17/2/2017  •  Ensaio  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC

Departamento de Filosofia e Ciências Humanas – DFCH

ANÁLISE

A IDEOLOGIA ALEMÃ

Atividade proposta pelo (a) docente: Anatércia Ramos Lopes Contreiras, responsável pela disciplina Sociologia II, 2º semestre do Curso Licenciatura em Ciências Sociais, organizada pela discente Ticiana Hoog de Sá Paternostro.

ILHÉUS – BA

2017

MARX, Karl e ENGELS, F. Feuerbach: Oposição entre a concepção materialista e a idealista. In: A Ideologia Alemã. São Paulo: Editora Moraes. 1984 p. 09-61.

  1. CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA: o materialismo histórico e dialético em sua oposição e crítica ao idealismo

A teoria da dialética estabelecida por Marx e Engels, difere da compreensão de Feubach, na qual a antítese seria negar o pensamento teológico imposto pela  sociedade, alcançando  a  síntese  que  seria  a  liberação  da  consciência. As instituições surgem da base material da sociedade. As relações de classes são a  base da sociedade, na  qual  a  classe  que  detém  os  meios  de  produção  criam  estruturas  e  ideologias  que  justifica o controle que exerce.  Logo, todo fenômeno  social é passageiro,  sendo  necessário formas  econômicas  na  qual  o  homem  produz as  relações  de  produção, desta forma, as instituições e as relações  de  classe também se modificam.

  1. CONCEPÇÃO MATERIALISTA DA HISTÓRIA: premissas básicas

De acordo com o autor, as premissas da concepção materialista são reais. São os indivíduos reais, a sua ação e as suas condições materiais de vida, tanto as que encontraram como as que produziram pela sua própria ação.

A primeira premissa por tanto, é a existência do indivíduo vivo. É constatar sua existência e a organização física deste indivíduo, e por isso existe o restante da natureza. Ao produzirem os seus meios de vida, os homens produzem indiretamente a sua própria vida material e se diferenciam dos animais. O modo como os homens produzem os seus meios de vida depende, em primeiro lugar, da natureza dos próprios meios de vida encontrados e a se reproduzir.

  1. TRABALHO E DIVISÃO DO TRABALHO E FORMAS DE PROPRIEDADE: as diferentes formas de estrutura social

Marx faz crítica a filosofia idealista e afirma que a realidade é produzida conforme a base material da sociedade, apresentando o conceito de estrutura, como conjunto das forças produtivas, as relações sociais e as instituições políticas e sociais; já a superestrutura seria a parte subjetiva da estrutura, ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e éticos, o conhecimento. A vida econômica é a base da superestrutura, porém não é o fator determinante. Cada forma de propriedade gera um modo de produção:

  1. Tribal: a primeira forma histórica organizada em torno da família e depois em torno no clã, em que o pai torna-se o senhor dos meios de produção e explora economicamente o resto da família.
  2. Comunal e estatal antiga: em que a vila ou aldeia consagra um chefe guerreiro, herdeiro do pai mais forte do clã mais importante, e que se torna rei e, assim, institui-se primeiro uma monarquia e quando ela se expande através de guerras, forma um império. A divisão social do trabalho se amplia com a submissão dos vencidos e temos a hierarquia entre os senhores e os escravos. 
  3. Feudal e estamental: houve uma desorganização daquela sociedade estatal anterior seja internamente como resultado do conflito entre senhores e escravos, seja externamente, por pressão das tribos e das monarquias não dominantes, e agora há uma descentralização do império em que o rei não consegue mais reunir os diversos senhores que se tornam poderosos locais e dominam a plebe agora transformada em camponeses servos, uma vez que a economia enfraquecida não sustenta mais o trabalho escravo.

  1. A CONSCIÊNCIA E EXISTÊNCIA SOCIAL: essência concepção materialista da história

Para Marx, é a produção dos meios materiais de existência em cada época da história que faz com que a humanidade se organize institucionalmente no modo da família, a seguir do Estado, e isso implica em uma divisão do trabalho: alguém manda, alguém obedece, alguém trabalha manualmente, alguém pensa o trabalho, alguém faz mais força física, alguém usufrui mais, etc. Isso torna os homens e as mulheres e as crianças desiguais e, portanto, os indivíduos tem acesso a uma distribuição desigual dos recursos e dos benefícios do trabalho humano.  Assim Marx conclui que não é a consciência do homem que determina seu ser, mas o seu ser social que determina sua consciência.

  1. ASPECTOS BÁSICOS DA VIDA SOCIAL: produção (material) das necessidades (meios de subsistência e novas necessidades), reprodução social (família, procriação e relação social) e a consciência (da vida em sociedade)

Existem necessidades básicas para existência humana, o mínimo deve ser garantido, desta forma, a produção de cultura, de meios, de conhecimento garante a reprodução dos mesmos, o que garante a perpetuação de hábitos, logo fortalece e garante o domínio da burguesia.  Sendo assim, as relações complexas são criadas pelo homem e não visam apenas sua reprodução ou perpetuação da espécie. As relações são produtos históricos, reproduzidos, o que gera uma consciência, porém, esta não é crítica fomentando a solidificação do capitalismo. A família é a célula-mãe da alienação, o que determinará as relações e concepções acerca da sociedade em que vive.

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