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Dto internacional publico

Por:   •  20/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.091 Palavras (5 Páginas)  •  493 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – CAMPUS IÇARA

Curso: Direito

Disciplina: Direito Internacional Público

Prof.: Carla Borba

Acadêmico:

Içara,22 de abril de 2014.

Analise sobre o filme assistido em sala de aula, para flexionar os conhecimento e limites entre o Direito Internacional Publico.

RESUMO DO FILME HOTEL RUANDA

De acordo com historiadores em meados do século XIX, os tutsis e hutus faziam parte do mesmo povo, dividiam as mesmas terras e tinha as mesmas crenças. A separação iniciou com a divisão das riquezas, onde os tutsis tinham maior poder politico e econômico e militar e os hutus na sua maioria eram agricultores. Com os matrimônios entres os dois grupos, surgiram às semelhanças físicas e com a chegada dos colonizadores Belgas e alemães, o grupo Tutsi foi considerado superior, trazendo a divisão entre os povos com a criação de carteiras de identificação, sinalizando a qual povo era pertencente, causando revolta entre os povoados.

Com o passar do tempo após a primeira guerra mundial, os Belgas tomaram o país, protegendo a criação de grupos Hutus extremamente forte, o qual revoltou-se contra o governo Tutsi em 1959.

Em 1961, criou-se um plebiscito com a supervisão da Organização das Nações Unidas, vindo a ser independente em 1962. Após a descolonização, a politica Hutu substituiu a belga, com uma competição politica, causando as primeiras revoltas e as primeiras mortes Tutsis, fazendo alguns refugiados em outros países.

Durante 21 anos o povo foi liderado por um regime ditador, com a frente do governo o presidente Juvenal Habyarimana, atraindo forças do governo francês, com o regime imposto pelo presidente, criaram-se movimentos revolucionários a fim de acabarem com o massacre de apenas um grupo, os Tutsis.

Em 1990, o movimento revolucionário iniciou uma guerra civil causando inúmeras mortes. Com isso a França, Bélgica e Zaire, como tinham acordo com o Presidente Habyarimana, enviaram tropas para ajudar o exercito Ruandês. O movimento foi vencido e com isso iniciou as organizações de guerrilha, vindo do poder do Estado com massacre de muitos Tutsis.

Mesmo com a oposição da força extremista Hutu, foi assinado um acordo entre o governo de Ruanda e a Frente Patriótica Ruandense, para colocar fim a uma guerra civil que já durava três anos. Na mesma época a ONU, enviou lideres em uma missão de paz a cidade de Ruanda, promovendo o cessar fogo no local.

No dia 06 de abril de 1994, um acidente com a aeronave que levava o Presidente Juvenal Habyarimana, deu iniciou a uma chacina, já que o povo Hutu acreditava ter sido um atentado contra seu povo, acabando com qualquer promoção de paz. O Acordo firmado foi extinto, sendo ignoradas pelas forças extremistas, as mortes começam a existir de forma brutal, o governo promoveu o armamento dos terroristas.

Os lideres com a ajuda das rádios incitavam a violência e as mortes em grande escala, colocando o povo Tutsi como uma ameaça a cidade de Ruanda, e que qualquer pessoa que fosse oposta a pratica de morte de tal grupo era considerado inimigo.

Em Meados de Abril, fora pedido auxilio a outros países, para intervenção militar junto à equipe da ONU que ainda estava na cidade, porém as resposta foram que não havia interesses naquele local e que a vida de um militar era maior que a dos Ruandenses. As forças de paz da ONU se retiraram do local, levando consigo os estrangeiros, já que não podiam ser mortos para não iniciar uma guerra.

A imprensa dotada de poder retratou para outros países que aquela guerra era civil, ocasionada entre membros de mesma tribo, e não que se tratava de extermínio planejado de um grupo, tendo em vista apenas interesses políticos e econômicos. A mediação junto aos poderes dos Estados, não deixava que o termo “Genocídio” fosse pronunciado, já que era considerado crime desde a convenção de prevenção e punição em 1948. Seguidamente com os dados das mortes, classificou-se como massacre genocida o acontecimento em Ruanda.

ANALISE DO FILME HOTEL RUANDA

O filme hotel Ruanda, retrata a figura histórica do Genocídio sofrido na cidade de Ruanda em abril de 1994, onde dados apontam que mais de 800 mil pessoas foram brutalmente assassinadas.

A ONU (Organização das Nações Unidas), criada para defender e promover a paz, de nada pode intervir no massacre causado ao povo Tutsi, fazendo a retirada da cidade após a determinação do Conselho de Segurança, para que os militares voltassem a sua terra de origem.

O pedido de ajuda do povo de Ruanda aos Estados de nada adiantou.Adiplomacia que estrutura o bom relacionamento junto aos países, não interviu por Ruanda, alegando não ter interesses naquele local, os princípios que regem o Direito Internacional, colocando a justiça entre os povos, não foi aplicado, uma vez que uma etnia estava sendo exterminada e os países fechavam os olhos.

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