Educação, economia e sociedade: um mundo novo e uma nova Educação

EDUCAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE: um mundo novo e uma nova educação

Até o século XVIII: a educação tinha sido privilégio das elites ou de alguns segmentos da população.

Século XVIII ao XX: civilização europeu-acidental expandiu a educação básica como um direito de todos e a ampliação do acesso a educação profissional de nível médioe superior.

Final do século XX: Terceira Revolução Industrial: a era da informação, com conseqüências sociais, políticas e econômicas. Ex.: automação e a massificação do modo de produção principalmente na área de transportes, de bens de consumo em geral e na comunicação.

Uma das características da Terceira Revolução Industrial é a mudança radical na organização política em escala mundial, principalmente com a abertura progressiva do mercado da China. A nova tecnologia facilitou o processo de acumulação financeira, que alcançou uma dimensão global numa escala também sem precedentes na história. O capital financeiro assumiu de fato a liderança do capitalismo no mundo em todos os aspectos, subordinando a seus interesses os processos de investimentos dos demais setores da economia, tornando-se impossível o desenvolvimento de políticas nacionais isoladas do restante do mundo.

Há dois pontos que não podemos esquecer para formular políticas econômicas nacionais possíveis no processo de globalização: o primeiro fato é que o capitalismo tem inerente a tendência a crises financeiras recorrentes (é preciso preservar de certa forma as economias nacionais emergentes do impacto possível das crises financeiras); o segundo fato se refere a impertinência de políticas protecionistas ou isolacionistas nos países (blocos de integração. Ex.: União Européia, Mercosul etc.).

Perceber a amplitude, a profundidade e as raízes dessas mudanças é compreender que elas são, na verdade, estruturais e que decorrem do desenvolvimento de forças produtivas.

A educação na sociedade do conhecimento.

Atualmente vive-se na chamada sociedade do conhecimento, produto de uma revolução científica e tecnológica, que cobra da sociedade um cidadão participante da vida política, ética e social do país.

Ressalta-se que quanto maior o nível educacional de uma pessoa, maiores são suas oportunidades de participação na vida social. De outro, os sistemas de ensino precisam preocupar-se com a formação do cidadão de um mundo global no qual são centras temas como pluralidade central, paz, violência, disparidades sociais, meio ambiente, saúde, drogas etc. Nas suas relações com o mundo, o cidadão passa a poder agir de forma independente dos Estados Nacionais. Formar o cidadão global passou a seu um novo e grande desafio para os sistemas nacionais.