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Educação no século XXI

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Por:   •  24/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  217 Visualizações

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Sumário

A importância da Filosofia 01

Educação no século XXI 02

Indústria cultural e suas consequências na Educação 03

Teoria de Pierre Bourdieu com o sistema educacional no Brasil 04

Bibliografia 05

O ensino de filosofia no Brasil sempre enfrentou muita dificuldade para ser considerado como disciplina escolar desde o início de colonização, assumindo dependendo do período histórico várias funções como sustentar concepções de doutrinas de cunho religioso e políticos.

A palavra filosofia tem origem grega, o termo philia significa amizade e sophia sabedoria, temos assim o desejo de estar próximo ao saber. Pensando dessa maneira filosofia é a ação de refletir sobre tudo uma investigação para descobrir a verdades das coisas. Assim a filosofia se torna importante para a formação de indivíduos, ela desperta curiosidade cria uma busca de identidade e cria condições para reflexão e questionamentos e contribui para construção da ética. Assim a gera uma reflexão sobre as dificuldades dessa disciplina ao ser implementada no currículo escolar, reflexões sobre que conteúdos e metodologias usarem e o que ensinar nas aulas de filosofia já que se trata de uma disciplina especulativa sem resultados consensuais.

Por esse motivo a implementação da disciplina no currículo escolar gera oposições políticas, religiosas e também cientifica que visa o lucro por isso a educação cientifica técnica reduz as matérias humanísticas já que no contexto de uma sociedade capitalista não se precisa de discursos filosóficos, reflexão e sim resultados consensuais lucrativos e imediatos.

O texto Novas Perspectivas para a educação no Século XXI. A Práxis transformadora e a futuridade histórica de Moacir Gadotti trazem percepções sobre pensamento e critica de Paulo Freire a pensamento e práticas neoliberal já que o pensamento central de Paulo Freire é a utopia, o pensamento neoliberal é onde a educação da ênfase a eficiência econômica não possibilitando o sonho agindo com a logica de controle empresarial e não democrático colocando a globalização como uma única realidade definitiva.

Paulo Freire acreditava que a educação não é somente instrução é um processo em longo prazo de condições transformadoras, onde ela precisa ser libertadora e construtivista. Ele acreditava no conhecimento associado a um compromisso político a favor dos não escutados onde o conhecimento é essencial para entrevir no mundo já que pobreza politica gera pobreza econômica.

Já a entrevista com a Jacqueline de Blasi no canal univesptv fala sobre o resultado do Enem no estado de São Paulo, onde entre as 50 escolas com melhor resultado apenas uma não oferece ensino técnico integrado ao ensino médio, isso mostra um ensino com alguns pensamentos neoliberal onde é importante a aquisição de conteúdos curriculares e saberes científicos como prioridade. Mostra que as escolas têm como prioridade formar o aluno para o mercado de trabalho já que a globalização e vista como uma evolução natural da economia.

São duas realidades diferenciadas posta em uma mesma sociedade gerando percepções diferentes sobre a situação da educação e sua contribuição para uma sociedade desigual.

Na sociedade que vivemos atualmente estamos sob o impacto da indústria cultural, que acabam provocando mudanças nos diversos tipos de relações pessoais existentes e principalmente na educação. Comumente o que vemos são as crianças dentro de casa na frente da televisão, do computador, internet ou videogame, sendo exposto a diversas informações, possuindo na maioria das vezes mais conhecimento que os adultos, mesmo que estas informações sejam fragmentadas e desorganizadas, tornado importante que a sociedade esteja ciente dos novos espaços de aprendizagem, das novas formas de acesso ao conhecimento, das novas maneiras de se relacionar, características da sociedade contemporânea. Indústria Cultural é um termo conhecido desde 1947 com o lançamento da obra Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer. A intenção destes autores era denunciar que, nas relações de troca de mercadorias a que são reduzidas todas as relações sociais o produto cultural perde seu brilho, sua singularidade, seu valor. Atendendo a essa nova maneira de aprender a escola absorve esses novos meios de comunicação e as tecnologias usadas na socialização. A Indústria Cultural invade também a escola, através de material pedagógico didático, com o pretexto da modernização, tem-se a impressão de que quem não adere a este movimento está trabalhando de maneira retrógrada, sem que estejamos atentos dos perigos e influências que esse material pode trazer. Com a Indústria Cultural chegam também na escola os "pacotes" de programas curriculares destinados aos professores, definindo seus conteúdos, estratégias e recursos a serem usados, deixando pouca ou nenhuma liberdade de trabalho para o profissional, freando qualquer criatividade. Em decorrência disso, perdas são inevitáveis: o aluno deixa de ser beneficiado por aquilo que o professor poderia oferecer, além do sugerido, e o professor acaba se tornando acrítico, desempenhando

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