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FORMAÇÃO DOCENTE E OS DESAFIOS NA PRÁTICA DA ENSINAGEM

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Por:   •  21/9/2014  •  4.329 Palavras (18 Páginas)  •  503 Visualizações

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Resumo

Diariamente nossos professores mobilizam diversos conhecimentos, habilidades, competências e o saber fazer nas inúmeras salas de aula e nas escolas espalhadas por nosso país. Assim, proponho uma breve reflexão sobre quais são os saberes fundamentais para a realização concreta das tarefas docentes e quais as contribuições da psicopedagogia para esta realidade.

Não se pode negar que a formação docente é primordialmente social, pois seus objetivos são advindos das relações interpessoais. Basta considerarmos um pouco da historia da educação: as diversas metodologias evoluíram com o tempo, de acordo com as necessidades sociais de cada época. Aspectos que eram tidos como verdadeiros e fundamentais, hoje já são considerados ultrapassados. O saber é incorporado dentro do contexto de uma socialização profissional. Ele é modificado, reconstruído conforme os momentos e fases da carreira do docente.

A formação profissional dos docentes é constituída por diversos saberes, de naturezas diversificadas, que estão a serviço de seu trabalho. Essa relação não é estritamente cognitiva, mas sim mediadas pela prática que oferece situações de conflito que exigem resoluções.

Palavras-chave: Formação Docente. Saberes. Identidade. Prática de Ensinagem. Desafios Profissionais.

ABSTRACT

Each day our teachers mobilized various knowledge, skills, competences and know-how in countless classrooms and schools across our country. I therefore propose a brief reflection about what are the fundamental knowledge to the concrete realization of the tasks teachers and what are the contributions of psychology to this reality.

It cannot be denied that the teacher training is primarily social, because their goals are from interpersonal relations. Just look at some of the history of education: the various methodologies have evolved over time, according to the social needs of each season. Aspects that were taken as true and fundamental, today already are considered outdated. Knowledge is embedded within the context of a professional socialization. It is modified, rebuilt as the moments and stages of teaching career.

The professional training of teachers is made up of diverse knowledge, diverse natures, which are at the service of his work. This relationship is not strictly cognitive, but mediated by practice that provides conflict situations requiring resolutions.

Keywords: Teacher Training. Knowledge. Identity. Practice of Learning. Professional Challenges.

SUMÁRIO

Introdução.........................................................................................................................10

Desenvolvimento...............................................................................................................12

Considerações finais.........................................................................................................26

Referências........................................................................................................................28

Introdução

Inicialmente, no âmbito do oficio da ensinagem, o saber não é algo alienado, solto, ao contrário, este saber esta relacionado com a identidade da pessoa, a sua história de vida, as suas experiências tanto pessoais quanto profissionais, a relação direta com os alunos em sala de aula e os outros personagens do contexto escolar. Dessa maneira, seria impossível compreendê-lo sem relacionar e contextualizar estes aspectos.

Os fundamentos dos saberes dos professores não provem de uma única fonte, mas de diversos e diferentes momentos da história de vida e da carreira profissional. Em outras palavras, a formação dos educadores não se resume apenas a conteúdos cognitivos definidos e imutáveis, mas é sim um processo em construção ao longo de uma carreira profissional na qual progressivamente, é interiorizado gerando a consciência prática e o domínio do seu ambiente de trabalho.

Por conseguinte, no que se refere à profissão docente, este trabalho relaciona o cognitivo e o social gerando professores que não usam o “saber em si”, acadêmico, mas aqueles produzidos por determinados grupos, instituições, integrado ao trabalho por meio de mecanismos sociais.

O ato de ensinar pressupõe o ato de aprender a ensinar, habilidades e competências sobre o domínio dos saberes necessários à realização do trabalho docente. Assim, são de grande importância todas as experiências familiares e escolares anteriores a formação profissional.

Os sistemas escolares atuais, onde estão inseridos os nossos professores, encontram-se diante de expectativas, exigências e desafios sem precedentes. Nossa sociedade capitalista tem questionado cada vez mais sobre o valor do ensino e de seus resultados na melhoria da qualidade de vida.

Para responder a estas questões, surgiu um dos grandes desafios da educação contemporânea que é situando, relacionando as situações concretas do trabalho docente com as diretrizes da Pedagogia, da didática e da aprendizagem.

Muitas das pesquisas realizadas na educação ainda enfatizam apenas a abstração de seus conceitos, desconsiderando elementos reais e fundamentais da realidade escolar: o excessivo número de alunos na classe, as condições precárias de trabalho do professor e a escassez de recursos materiais. É preciso que os estudos da ciência da educação sejam situados no contexto mais amplo e na análise real do trabalho docente.

Desenvolvimento

Segundo Tardif existem duas abordagens que, de certa forma, representam certo perigo ao justificar a formação docente. A primeira seria ‘o mentalismo’ que procura reduzir apenas a processos mentais os saberes docentes, baseados apenas no cognotivismo do indivíduo, e a segunda abordagem faz referência ao sociologismo como fio condutor na formação docente.

Esta, por sua vez, reduz, quase que exclusivamente, a mecanização social, a produção concreta do saber atribuída a forças social exteriores à escola. Conforme o autor deve existir um equilíbrio entre esses dois aspectos.

Não se deve desconsiderar que todo o saber é social porque é partilhado, negociado por um grupo comum. Ele é definido por sistemas que garantem a sua legitimidade: as universidades,

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