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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA EXPRESSÃO DA QUESTÃO SOCIAL

Por:   •  14/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  1.061 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil é no estrato socioeconômico precário que se concentra as taxas elevadas de gravidez na adolescência, uma questão social que deve ser encarado não só pela família, mas, a sociedade como um todo. Esta fase é marcada por mudanças nas relações sociais, físicas, questionamentos de valores, costumes, sentimentos que servirá para o exercício da vida adulta atrelada a vida sexual trazendo grandes riscos de adquirir graves doenças e a gestação muitas vezes indesejada, por essas razões trata-se de tema muito complexo podendo trazer consigo vários agravos biológicos, emocionais, econômicos e no âmbito familiar, causando processos de ansiedade, isolamento e depressão.

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Neste sentido o trabalho será através de pesquisas bibliográficas tendo como objeto: Quais são as consequências vindouras de uma gravidez na adolescência?

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Conhecer a realidade de vida das adolescentes grávidas e as transformações ocorridas no cotidiano familiar e social, bem como os motivos que levaram a engravidar precocemente. Discorrer com efetividade o Estatuto da Criança e do Adolescente criado pela Lei nº 8.069.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar classe social em que constata níveis elevados de gravidez;

-Levantar números de adolescente gravidas no Brasil;

-Refletir as possíveis mudanças na vida da adolescente;

-Conhecer a instrumentalidade do serviço social junto a politicas publicas de apoio ao adolescente.

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4 JUSTIFICATIVA

O tema abordado é um fenômeno de suma importância que vem sendo discutido a cada ano no Brasil, visto ainda como assunto instigante, pois, mesmo com a redução de gravidez precoce, dados confirmam a elevada taxa de partos de adolescente. As mesmas atropelam sua fase de vida ocorrendo drásticas mudanças biopsicossociais, abalando por muitas vezes o núcleo familiar.

O referido trabalho visa contribuir para aprofundar informações sobre gravidez na adolescência, seu significado, os fatores envolvidos e suas implicações já que é um período de transformação do corpo e da mente e também por ser motivo de expressão da questão social afeta a vida da adolescente e seus projetos sociais como um todo.

5 METODOLOGIA

Este projeto foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica. E para melhor conhecimento da temática foram consultadas várias fontes: Livros, ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, artigos científicos, e materiais na internet, nos seguintes bancos de dados: Ministério da Saúde e IBGE. Que subsidiaram informações para o desenvolvimento do trabalho.

6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este tema assume grande relevância social, pela vulnerabilidade em termos biológicos e de condições de sobrevivência das crianças, pois sabe-se que a gravidez em idade muito jovem eleva os riscos de mortalidade para a mulher e seus filhos (BRASIL..., 1997; SIMÕES, 1997) . E para Socal (2003, p. 76), a gravidez na adolescência é um problema complexo repleto de modificações físicas, psicológicas, hormonais, neurológicas, sociais e familiares. A saúde reprodutiva depende de uma gama de condições sócio-culturais propicias, tais como serviços de saúde de qualidade, adequadas condições de vida e estabilidade social.

As estatísticas relativas ao ano de 2006 mostram que 51,4% (1 512 374) dos nascidos vivos notificados ao SINASC eram filhos de mães com idade até 24 anos, sendo 0,9% (27 610) de mães do grupo etário de 10 a 14 anos; 20,6% (605 270) de mães com idade de 15 a 19 anos; e 29,9% (879 493) de mães com idade de 20 a 24 anos. Em 2000, esses grupos etários correspondiam, respectivamente, a 0,9% (28 973), 22,5% (721 564) e 31,1% (998 523). Mas segundo o Ministério da Saúde, houve uma redução de partos de adolescentes com idade de 10 a 19 anos em 22,4%,entre os anos de 2005 a 2009.

Podemos de praxe observar que as dificuldades são constantes e Hercowitz (s.a, s.p) reforça dizendo que, no tocante à família, as pressões sociais podem dificultar a aceitação da ideia da gravidez de uma filha, incapacitando a família a apoiá-la adequadamente. Há uma limitação da escalada da independência financeira do jovem casal, pois, muitas vezes, a adolescente passa a depender de seus pais para sustentar e criar o bebê.

Vale ressaltar que a adolescente gestante precisa de cuidado, atenção, apoio da família, da sociedade e atendimento digno. O Estatuto da Criança e do Adolescente garante esses direitos que rege os seguintes artigos:

Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.

Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.

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