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ISO 17025

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Por:   •  6/10/2014  •  8.640 Palavras (35 Páginas)  •  257 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Primeiramente será mostrada a análise dos índices econômicos e financeiros; a análise de risco quanto à liquidez; o índice de rentabilidade; a estrutura de capital; e o índice de endividamento. Em seguida será conceituada o Crédito relacionado aos Riscos que podem ocorrer na concessão de créditos e os tipos de garantias que os Bancos podem solicitar, demonstra a Política Macroeconômica e demonstra critérios de aceitação de risco, e tipos de balanços. Após é apresentado um estudo de caso, sobre uma empresa situada na cidade de Curitiba/PR, onde através do Balanço Patrimonial, da Demonstração de Resultados e dos Índices Financeiros é feita uma análise da sua capacidade de obter empréstimos bancários.

1.1 Objetivo Específico

O presente trabalho tem como objetivo descrever a forma de análise de crédito realizada por instituição financeira para pessoa jurídica.

1.2 Objetivo Geral

O trabalho apresentado a seguir tem o objetivo de esclarecer um pouco mais sobre os parâmetros utilizados pela rede bancária no momento da concessão de créditos para empresas, já que raras vezes estas não tomam conhecimento dos critérios utilizados para a avaliação de sua capacidade de tomadoras de crédito.

Assim sendo, são apresentados os conceitos básicos da análise de credito. Demonstrados também, quais os critérios a serem considerados na análise de crédito. Serve ainda, como orientador das empresas que operam com Bancos. E cita exemplo de um determinado Banco na análise e concessão de crédito.

2 TEORIA DE BASE: ANÁLISE DOS ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS

Baseado em MATARAZZO (1995), a análise de Balanços surgiu por motivos eminentemente práticos e mostrou-se desde logo instrumento de grande utilidade.

Alguns dos índices que surgiram inicialmente permaneceram em uso até hoje. Com o passar do tempo, porém, seguindo a tendência natural da sociedade moderna, as técnicas de análise foram aprimoradas e tornaram-se objeto de estudo das universidades.

A principal preocupação dos índices de balanço é fornecer avaliações genéricas sobre diferentes aspectos da empresa em análise.

As técnicas servem para facilitar o trabalho de análise, auxiliar na visualização rápida e fácil dos valores financeiros e econômicos, sobretudo, para simplificar e agilizar a decisão de crédito.

Assim os índices são divididos em os que evidenciam aspectos da situação financeira e os que evidenciam aspectos da situação econômica.

Principais aspectos revelados pelos índices financeiros:

Fonte: MATARAZZO (1987).

2.1 ANÁLISE DE RISCO QUANTO A LIQUIDEZ

Conforme MATARAZZO (1987), liquidez é a rapidez ou o tempo com que os ativos se transformam em dinheiro.

Quanto mais rápido maior é a liquidez daquele ativo. Diz-se que um ativo tem elevado graus de liquidez, quando ele se transforma em dinheiro rapidamente. O grau de liquidez é determinado pela natureza ou utilidade de um ativo. Ativos procurados por muitas pessoas tem maior liquidez, porque ele em utilidade para muitas pessoas. Uma aplicação financeira em fundo de Curto Prazo tem liquidez pela sua natureza. É um direito de recebimento imediato. No Balanço, as contas do Ativo Circulante estão ordenadas pela ordem de liquidez. Caixas e Bancos, mais Aplicações Financeiras, formam o conjunto de maior liquidez, pois são recursos já sob domínio da administração da empresa que pode utiliza-los imediatamente. Duplicatas a Receber compõem o segundo bloco de melhor liquidez. Por fim, estoques vendidos a prazo são os menos líquidos, pois originam duplicatas. Eventualmente, deve se considerar de boa liquidez os estoques vendidos à vista, sobretudo em alguns setores de comércio, onde a quase totalidade das vendas é feita à vista. Neste caso, é importante conhecer o prazo médio com que a empresa gira seus estoques.

O índice de liquidez é composto por corrente, seca e geral.

2.1.1 A Liquidez Corrente

Mede quantos reais (R$) a empresa tem no Capital de Giro (curto prazo) para cada R$1,00 de dívida que ela tem para pagar no curto prazo. Quando o índice for igual a 1 significa que a empresa tem exatamente o mesmo volume de Ativos Circulantes para pagar o Passivo Circulante e não há sobras.

Quando o índice for maior que 1, a empresa tem maior volume de Ativos de curto prazo do que dúvidas de curto prazo. O que exceder a 1 é sobra.

Quando o índice for menor que 1, a empresa tem volume de dívidas maior que o volume de ativo de curto prazo para paga-las. Conseqüentemente, ela não tem volume de recursos suficientes para pagar as dívidas.

Ativo Circulante

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Passivo Circulante

O principal defeito deste índice é que ele mede apenas volume em R$. Como liquidez é a capacidade de pagar as dívidas dentro de seus prazos de vencimentos, muitas vezes a empresa não tem volume suficiente, mas gira com muita rapidez seus ativos. Neste caso, mesmo com índice abaixo de 1, a empresa pode ter boa capacidade de pagamento. Por outro lado, se o giro dos ativos for muito lento, mesmo com índice acima de 1, a empresa pode ter dificuldades no pagamento de suas dívidas.

De acordo com o MANUAL DA FEBRABAN IBCB13 (1997), liquidez corrente denota a capacidade de pagamento em curto prazo, da empresa e teoricamente, o risco de crédito será maior na medida em que a liquidez for menor.

2.1.2 Liquidez Seca

É o índice complementar ao da liquidez corrente. Ele mede quanto a empresa tem de recursos de curto prazo, sem considerar os estoques, para pagar suas dívidas de curto prazo.

Ativo Circulante – Estoques

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Passivo Circulante

Quando o índice for menor que 1 é sinal de que a empresa precisa vender estoques para poder pagar suas dívidas. Considerando a

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