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Inteligência e Comportamentos de Risco

Por:   •  20/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.082 Palavras (13 Páginas)  •  207 Visualizações

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Índice

1. Introdução;

2. Enquadramento Teórico;

  • 2.1. Inteligência gnóstica
  • 2.2. Comportamentos de Risco

3. Metodologia;

  • 3.1. Objetivos
  • 3.2. Hipóteses
  • 3.3. Participantes
  • 3.4. Instrumentos
  • 3.5. Procedimentos

4. Resultados e Discussão;

5. Conclusão;

            6. Bibliografia;

            7. Anexos

  1. Introdução

No âmbito da unidade curricular de Psicologia da Inteligência e Personalidade, realizámos um trabalho de investigação relativamente à primeira temática da disciplina (Inteligência) e aos comportamentos de risco, com o objetivo de descobrir uma eventual correlação ou não entre estas duas variáveis. Iremos também fazer uma abordagem nos pontos mais essenciais constituintes destas mesmas, baseando-nos em autores conceituados. Este trabalho foi-nos proposto fazer pelo Professor Ermelindo Peixoto, Mestre Marina Sousa e Mestre Joana Benevides.

A inteligência humana tem vindo a ser estudada por muitos autores desde o séc.XIX, sendo um tema de enorme complexidade que ainda não é completamente bem entendido. A inteligência pode ser definida, de um modo muito simples, como um conjunto de funções psicológicas, de adaptação do indivíduo ao meio, enquanto os comportamentos de risco são comportamentos que podem desencadear efeitos adversos sobre o desenvolvimento físico e psíquico. 

  1. Enquadramento Teórico
  1. Inteligência Gnóstica

A inteligência assume-se como um fator desenvolvido através de experiência e o seu limite é o potencial genético do indivíduo. As funções da inteligência permitem a produção de respostas inéditas, a partir de outras já existentes, a resolução de problemas complexos, a utilização racional de símbolos e abstrações e a aquisição e a exploração de novos conhecimentos.

Francis Galton (1822-1911) - Desenvolveu o termo eugenia com base nos estudos de Darwin sobre a evolução das espécies. Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controlo social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações, sejam físicas ou mentais. “ (…) as forças cegas da seleção natural, como agente propulsor do progresso, devem ser substituídas por uma seleção consciente e os homens devem usar todos os conhecimentos adquiridos pelo estudo e o processo da evolução nos tempos passados, a fim de promover o progresso físico e moral no futuro”. [pic 1]

Para além disso, Galton também desenvolveu testes de associações com vista a medir o QI. Estes mediam o QI do indivíduo com base na capacidade sensorial e a rapidez associativa de palavras.

[pic 2]

Alfred Binet (1857-1911) – Para Binet, “a inteligência era a ação, invenção e crítica” (o indivíduo comporta componentes de escolha e direção). Para além de ser um grande crítico das teorias associativas de Galton e Cattell, introduziu o conceito de idade mental (QI), criando escalas (métricas) de inteligência. Mencionou o termo “ortopedia mental” no qual acreditava que os níveis mentais podiam aumentar com o treino e criou, então, um conjunto de exercícios para melhorar os níveis de inteligência. As escalas de Binet-Simon são compósitas na medida em que a inteligência é o acumular das funções e das capacidades cognitivas. Por outro lado, temos as escalas sensório-motoras, em que a inteligência é definida pela velocidade e agudeza do processamento sensorial e percetivo.

[pic 3]

Charles Spearman (1863-1945): Através da aplicação da análise fatorial nos resultados dos seus trabalhos relativamente à inteligência, criou a teoria bi-fatorial.

Teoria bi-fatorial: Toda a atividade intelectual pode ser compreendida tanto em função de um único fator geral (g), que está subjacente ao desempenho em todos os testes de habilidades mentais, como em função de um conjunto de fatores específicos (s), cada um dos quais estaria envolvido no desempenho em apenas um único tipo de teste de habilidade mental. Posto isto, o QI (resultado de um teste mental) será a função de g (aptidão geral) + s (aptidão específica).

[pic 4]

Louis L. Thurstone (1887-1955)

- Criou a Teoria multifatorial da inteligência que, em oposição à teoria bi-fatorial de Spearman, afirmava que não se podia medir a inteligência apenas com base num único fator geral (g) mas sim na combinação de 7 aptidões gerais:

Compreensão verbal (V);
[pic 5]

Fluência verbal (W);

Raciocínio (R);

Visualização espacial (S);

Aptidão numérica (N); 

Memória (M);

Velocidade percetiva(P)



Perspetivas hierárquicas da inteligência:
Procuram explicar as diferenças individuais de desempenho nos testes através da análise fatorial, método estatístico que permite decompor um constructo (inteligência) e que baseia-se em estudos de correlação entre os diferentes subtextos.

[pic 6]

Philip E. Vernon (1905-1987)

 - Formulou a Teoria Hierárquica Intelectual 

       1º - Fator g;

       2º - Fatores de grupo (Fator verbal educativo e fator percetivo-mecânico);

       3º - Fatores de grupos secundários;

       4º - Múltiplos fatores específicos;

[pic 7]


Raymond Cattell (1905-1998)

- Criou a Teoria da Inteligência Fluida e Cristalizada:[pic 8]

Inteligência fluida (gf): Segundo (Horn, 1991; McGrew, 1997), “as operações mentais que as pessoas utilizam numa situação nova e que não podem ser executadas automaticamente representam Gf (aspetos biológicos)”;

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