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NORBERT ELIAS – O Processo Civilizador parte II: sinopse: Sugestões para uma Teoria de Processos Civilizadores

Por:   •  9/11/2015  •  Resenha  •  381 Palavras (2 Páginas)  •  2.413 Visualizações

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NORBERT ELIAS – O Processo Civilizador

parte II: sinopse: Sugestões para uma Teoria de Processos Civilizadores

DO CONTROLE SOCIAL AO AUTOCONTROLE

DIFUSÃO DA PRESSÃO PELA PREVIDÊNCIA E AUTOCONTROLE

Tentarei ser breve neste resumo, pela extensão do tema. Neste primeiro ponto Elias trata basicamente dos fatores necessários ao processo dito como civilizatório. Basicamente o controle das emoções e das paixões por um superego que consiga apaziguar a violência, isso se demonstra na transformação da nobreza guerreira medieval para a nobreza de corte, causada pela interdependência dos indivíduos na sociedade e na exclusão da força física dos seus contatos pela monopolização da violência e dos impostos causados pelo absolutismo. Do mesmo modo relaciona esse refreamento e autocontrole com diversas patologias e ansiedades moderna causadas pela quebra de expectativas sociais – relacionadas todas com o estado de vulnerabilidade infantil

DIMINUIÇÃO DOS CONTRASTES, AUMENTO DA VARIEDADE

A TRANSFORMAÇÃO DE GUERREIROS EM CORTESÃOS

Posteriormente o autor trata da difusão da civilização por uma expansão destes pensamentos de autocontrole das paixões sempre ligados as classes aristocráticas. Com a tomada de força da burguesia, perda de autonomia da nobreza guerreira e a necessidade da nobreza de se diferenciar socialmente sem perder seu aspecto diferenciador (que era o ócio) o controle dos desejos se torna cada vez mais necessário, gerando diversos manuais de etiqueta e comportamentos sociais ligados aos nobres que tentavam ser imitados pelos burgueses emergentes, espalhando esta onda de “civilização” gradualmente pelas classes inferiores.

O ABRANDAMENTO DAS PULSÕES: PSICOLOGIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO

VERGONHA E REPUGNÂNCIA

RESTRIÇÕES CRESCENTES A CLASSE ALTA: PRESSÕES CRESCENTES A PARTIR DE BAIXO

Na corte a necessidade do nobre em provar seu “valor social” se torna cada vez mais necessária, todos os movimentos e atitudes são observados por todos, buscando o favor real, o que gera uma psicologização da aristocracia, em que nenhuma ação individual é isolada do tecido social. Estes fatores deram origem a todo o tipo de estrutura cognitiva, no caso o próprio sentimento de vergonha – ligado ao temor de rebaixamento social e a incapacidade de reagir fisicamente a superioridade alheia, e a repugnância – gerada pela necessidade constante de se diferenciar de tudo que vinha de baixo, já que a estrutura social não era estática, e ainda que a nobreza fosse dominante ela estava sempre sob o risco de perder seu elo diferencial para as classes inferiores,

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