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O Conhecimento Popular

Por:   •  27/3/2017  •  Dissertação  •  619 Palavras (3 Páginas)  •  217 Visualizações

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Rodrigo de Oliveira da Costa – 4207562

Formas de Conhecimento

Professora: Roberta Andrea - Métodos e Técnicas de Estudo

Duque de Caxias

26 de Março de 2017

Formas de conhecimento

A relação entre conhecimento popular e a ligação que estes ensinamentos trazem no desenvolvimento de relações interpessoais, caráter e afeto, nos acompanham do momento em que nascemos até o fim de nossos dias, sendo passados de geração em geração.

O conhecimento popular passado por familiares, geralmente mais próximos, como pais, avós e tios, é dado muitas vezes como forma de coibir a criança de cometer algo que possa fazer-lhe mal. Todos já ouvimos uma tia ou avó dizer para não tomar banho após comer, mas eles nem sempre estavam abertos a nossos "porquês" e respondiam com um belo "porque sim!". Cientificamente, isso pode variar de acordo com a temperatura da água, o tipo de comida que foi ingerida e a quantidade. Ou seja, em algumas situações não é aconselhável tomar banho logo após comer, mas em outras até pode auxiliar no processo de digestão. Na dúvida, não tome!

Alguns conhecimentos um tanto exagerados ainda são passados e praticados hoje em dia. Já ouvi dizer que se amarrarmos uma fita em uma vassoura e colocarmos atrás da porta fará com que a visita vá embora, mas garanto que ela só irá embora se ela também já tiver ouvido isso, então, dizer que está cansado e que precisa dormir pode ser mais eficaz. Também há a famosa lenda de que varrer os pés faz com que você não case. Meu pai disse que tentou até mesmo com vassoura tipo gari, mas não adiantou e hoje está casado a mais de 25 anos. Outra conhecida diz que colocar um pedaço de papel na testa do bebê faz com que ele pare de soluçar, mas não há provas científicas que um papel na testa pode melhorar um espasmo no diafragma. Cuidei de meu irmão quando criança e afirmo que colar uma folha A4 nele não foi de grande utilidade.

Dizem que uma paulada na cabeça da criança com gagueira faz com que ela pare de gaguejar. Presenciei tal prática e o rapaz em questão ficou gago e com um hematoma enorme na testa. Outro exemplo é o chinelo virado faz com que sua mãe morra. Confesso que esse me assusta e eu carregarei até minha velhice, pois mesmo na rua, se encontro um chinelo virado eu desviro, afinal, pode ser a mãe de alguém. Carregarei também aquele das sextas-feiras treze, como não passar embaixo da escada, não pisar nas juntas entre pisos, não quebrar espelhos e não cruzar com gatos pretos, pois todos dão sete anos de azar. Posso afirmar que não pisar em juntas no calçadão de Copacabana é praticamente impossível e não vou esconder que mudo constantemente de caminho se ver um gato preto em minha frente.

Estes ensinamentos criaram um laço entre nós e nossos familiares, que demonstravam apenas passando este conhecimento, que se importavam conosco e que outros antes deles se importavam com eles. Uma relação de proximidade foi criada e nos tornou mais íntimos dos que nos querem bem.

Saliento que o conhecimento científico é o que considero essencial, pois é aquele que age com a maior eficácia no mundo real e o que podemos aplicar em situações cotidianas, pois como citei, uma paulada na cabeça pode ser prejudicial e uma visita no fonoaudiólogo beneficiará mais os que possuem gagueira.

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