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O Estado e Mercado

Por:   •  16/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  64 Visualizações

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http://www.scielo.br/pdf/op/v22n2/1807-0191-op-22-2-0446.pdf

http://www.revistavisaojuridica.com.br/2017/01/18/armas-te-las-ou-nao-te-las-eis-a-questao/

A despeito do processo de compreensão da realidade, Lima e Werneck (2012) entendem o jornalismo como parte de um processo de construção social da realidade e não um espelho dela. Embasados em outros teóricos, os autores ponderam que as "notícias não espelham a realidade. Ao contrário, elas a constituem como um fenômeno social compartilhado, visto que, no processo de descrever o evento, as notícias o definem e redefinem" (Lima e Werneck, 2012, p. 225).

Dreyfus e Nascimento (2005) mostram que, na década de 2000, o Brasil contava com um arsenal de 15,3 milhões de armas de fogo em mãos privadas, das quais 6,8 milhões registradas junto aos órgãos competentes e 8,5 milhões não registradas, dentre estas, 3,8 milhões estavam em poder de criminosos.

Um dos argumentos propagados para a não comercialização de armas de fogo e munição era que ela traria maior segurança para a sociedade, com a diminuição dos crimes passionais e mortes acidentais envolvendo esse tipo de arma. No entanto, o raciocínio inverso também seria utilizado, saber que as pessoas poderiam portar uma arma diminuiria o risco de assaltos. Essa discussão provocou muita polêmica em diversos segmentos sociais e o "não" à proibição da comercialização foi vitorioso. Invariavelmente, o debate sobre o controle das armas de fogo no Brasil é noticiado pela mídia como política pública sempre que episódios trágicos de violência ganham comoção nacional.

Na verdade na minha opinião a mudança na posição da população em relação ao não, veio do fato de que embora o estado tenha intensificado a campanha para o desarmamento da  população, mostrando que a violência aumentaria muito a legalização, a realidade se mostrou outra porque mesmo após o referendo, a violência permanece igual ou pior do que antes, e agora o inocente é quem acaba sendo punido, o fato é que o bandido não se prende a nenhuma regra ou lei imposta pelo estado, ou seja sempre estará munido de arma, apenas o cidadão de bem se vê regido pelas leis, isso então fez com que a população construísse uma  opinião inversa vendo que na sociedade não via e ainda não vê, um plano eficaz de segurança elaborado pelo governo,  a sensação de que portar uma arma traz mais segurança, do que confiar na proteção e segurança do estado. Além disso a falta de estrutura da sociedade, fatores psicológicos, fatores de comportamento e equilíbrio familiar, também são pontos que determinam o caráter do indivíduo, quer seja para boa ou pra má índole, nos últimos anos o aumento da violência entre pessoas de classe média e alta cresceu muito, os motivos são geralmente os mais fúteis e banais possíveis, mas geralmente envolvendo dinheiro, envolvimento com drogas etc...Desconstruindo o conceito que somente os de classes mais pobres seriam os causadores da tamanha violência, nas duas esferas tanto das camadas baixas, quanto da alta sociedade os agentes influenciadores para a violência são diversos, mas enquanto um se vê geralmente pela ''falta de oportunidades'' ou por ''facilidades em praticar crimes'', o outro se vê pelo ''excesso de vantagens'', uma construção de valores inversos, que criam indivíduos de má índole.

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