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O Histórico da Europa no século XIX

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  127 Visualizações

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Fale sobre o contexto histórico da Europa no século XIX

Durante o século XIX, a burguesia, que já era uma classe social economicamente forte, vê seu poder político consolidar-se. A industrialização, além da Inglaterra, atingiu outros países europeus, trazendo consigo a destruição da velha ordem feudal e a consolidação de uma sociedade capitalista. Apesar disso, o operário continuou enfrentando a pobreza e a falta de leis que garantissem seus direitos. Assim, a maior parte da população não tinha condições suficientes para comprar o que produziam. Houve, então, a crise da superprodução, levando os países europeus em busca de mão de obra barata, novos mercados consumidores e matéria mais barata nos continentes asiático e africano. Esse movimento ficou conhecido como neocolonialismo.

O que foi positivismo?

Foi uma corrente filosófica iniciada por Auguste Comte, que defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.

Quem foi Auguste Comte?

Fundou o positivismo. Comte é considerado o grande sistematizador da sociologia. O filósofo viveu num período de turbulência, que levou a um descontentamento geral. Comte procurou dar uma resposta a esse estado de ânimo pela combinação de elementos da obra de pensadores anteriores a ele e também de alguns contemporâneos, resultando no positivismo.

Reflita sobre sociedade como organismo vivo

Para Durkheim a sociedade tem que funcionar como o organismo biológico: se funciona mal, entra em colapso. Ela é um organismo vivo, daí a ideia de funcionalismo por isso não é apenas a célula que se deve ser observada, mas todos os órgãos. Nunca vamos analisar individualmente, mas sim um todo. A perspectiva Durkheiniana tenta entender de forma profunda a sociedade e ir além dos finalismos. O mau funcionamento dos órgãos e tudo que ele fala serve até hoje e não só em sua época. As funções surgem de uma necessidade dos indivíduos e temos de entender dentro de um contexto social para entender um indivíduo e seus referenciais. A sociedade tem de contribuir para o todo, para que não forme patologias e para manter o equilíbrio da sociedade a solução é a tolerância, preservar a todos os direitos, impor regras, senão se torna o caus. Compreender cada elemento da sociedade como ele é, e não como queremos que seja.

Lei dos 3 estados

Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas acontecem por causa da vontade dele. As coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. Baseia-se em explicações transcendentais.

Metafísico: a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído pela vontade pessoal.  Procura explicar a natureza íntima das coisas. Diferencia-se do estado teológico pela substituição do concreto pelo abstrato e da imaginação pela argumentação, destruindo assim a ideia de subordinação da natureza e do homem ao sobrenatural.

Positivo: a humanidade busca respostas científicas de todas as coisas. A busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. É o resultado da soma dos dois estágios anteriores.

Positivismo no Brasil

O Brasil se transformou numa segunda pátria do positivismo. O pensamento positivista chegou em torno de 1850, e foi trazido por brasileiros que estudaram na França; alguns tinham até mesmo sido alunos de Comte. Tornou-se visível quando apareceu na Escola Militar, depois no Colégio Pedro II, entre outros.  Intelectuais renomados como Benjamim Constant incentivaram a leitura e o debate dos textos de Comte. A atuação do positivismo no Brasil foi uma reação filosófica contra a doutrina confessional católica, até então única reflexão intelectual existente no país. A marca inicial do positivismo mais aceita é a fundação da Sociedade Positivista Brasileira. O 15 de novembro pode ser considerado o ápice do positivismo no Brasil, em razão da grande quantidade de adeptos de Auguste Comte que assumiram cargos de relevo no novo regime. Uma das contribuições mais significativas é a bandeira nacional, com a expressão ordem e progresso, que afirma que para que haja progresso, é preciso que a sociedade esteja organizada.  

Emile Durkheim

Foi um dos responsáveis por tornar a sociologia uma matéria acadêmica. Um dos focos de Durkheim era em como as sociedades poderiam manter a sua integridade e coerência na era moderna, quando as coisas como religião e etnia estavam tão dispersas e misturadas. A partir disto, ele procurou criar uma aproximação científica para os fenômenos sociais. Também falava que a sociedade é mais do que a soma de suas partes.

Fato social

Descreve os fenômenos que não são limitados apenas a uma pessoa. Os fatos sociais tem uma existência independente e mais objetiva do que as ações individuais, e podem somente ser explicados por outros fatos sociais. É toda “coisa” capaz de exercer algum tipo de coerção sobre o indivíduo, sendo esta “coisa” independente e exterior ao indivíduo e estabelecida em toda a sociedade. Durkheim define que o objeto de estudo da Sociologia deve ser o fato social, pois ele deriva da vida em sociedade, que é caracterizada pelo conjunto de fatos sociais estabelecidos. Podemos classificar como fatos sociais as regras jurídicas, morais, dogmas religiosos, sistemas financeiros, maneiras de agir, costumes, etc., enfim, todo um conjunto de “coisas”, exteriores ao indivíduo e aplicáveis a toda a sociedade, que são capazes de condicionar ou até determinar suas ações.

Características do fato social

Existem e atuam sobre o indivíduo independente de sua vontade. São gerais (generalização), ou seja, estão presente em quase toda a sociedade. São coercitivas, pois fazem parte de um conjunto de normas sociais e que somos pressionados para realizá-los. Os fatos sociais possuem externalidade (externalidade) por existir antes do indivíduo e ser independente dele.

Tipos de fato social (normal e patológico)

Os fenômenos normais são caracterizados pela sua generalidade (comum aos membros da sociedade) na sociedade a que pertence, correspondência às condições da vida social, é unânime, vontade coletiva. É normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de determinada sociedade que refletem as condutas mais aceitas pela maior parte da população.  Patológicos são os fenômenos que se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e moral vigente. Eles são transitórios e excepcionais assim como as doenças. Não faz parte do funcionamento do sistema.

Consciência Coletiva

É a força coletiva exercida sobre um indivíduo, que faz com que este aja e viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido. Atua com força sobre as consciências individuais. É a forma moral vigente na sociedade.

Solidariedade mecânica – sociedades pré-capitalistas. Nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo. Quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica. Aliás, para o indivíduo, seu desejo e sua vontade são o desejo e a vontade da coletividade do grupo, o que proporciona uma maior coesão e harmonia social.

Solidariedade orgânica - sociedades capitalistas. Além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. Na solidariedade orgânica ocorre um processo de individualização dos membros dessa sociedade, os quais assumem funções específicas dentro dessa divisão do trabalho social. A consciência coletiva se afrouxa, desenvolvendo maior autonomia pessoal. Não há uma maior valorização daquilo que é coletivo, mas sim do que é individual para o desenvolvimento do capitalismo.

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