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O Mito da Caverna e Fatos Históricos

Por:   •  23/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  146 Visualizações

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  1. Analisar e relacionar o Mito da Caverna de Platão com as relações entre Filosofia, Política e Religião, na organização política e religiosa do Império Romano, da cultura grega, da organização política e religiosa judaica, da origem do cristianismo, da organização da Igreja Cristã e seu desenvolvimento até a Reforma Protestante.  

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O mito da Caverna foi exposto na obra mais conhecida de Platão, A República. A alegoria é uma conversa suposta entre Sócrates e o intérprete Glauco, na qual traz a comparação entre o mundo sensível e o mundo inteligível, estes estão dentro de uma das principais ideias introduzidas por Platão. A demonstração do mito da caverna traz uma imensa reflexão na sociedade. No diálogo entre os personagens representados, Sócrates narra a Glauco uma situação fictícia em que havia pessoas acorrentadas dentro de uma caverna. A parede que ficava a frente dos indivíduos projetava imagens refletidas pelo fogo que estava atrás de um murro. Os homens aprisionados acreditavam que a visão deles era a realidade. Sendo assim, as figuras que na verdade estavam distorcidas, para eles era o efetivo contexto. Nesse sentido, a situação empregada pelos prisioneiros é o mundo sensível, aquele que o conhecimento vem através dos sentidos humanos e da emoção. Em outra perspectiva, Sócrates começa a relatar a situação pressuposta em que um dos presos é liberto e sai da caverna. Em sequência, o indivíduo livre conhece a claridade e o mundo real. É visto que nessa conjuntura, tal pessoa atribuiu o mundo das ideias, conhecido também como o mundo inteligível, o qual concede o discernimento por meio da razão. Para o filósofo, somente através deste mundo o ser humano é capaz de obter a chegada na realidade. Além disso, Sócrates pressupôs outra situação para Glauco em que o liberto volta a caverna para informar a veracidade aos seus companheiros. Por conseguinte, sugere-se que o indivíduo foi morto pelos demais acusado de loucura e mentira.

Em outro contexto, o Império romano, um dos mais poderosos que já esteve na humanidade, durou cera de 500 anos atingindo uma grande extensão. Vale ressaltar que esse império se destacou pela forte influência do poder político com a religião cristã, denotando dogmas à sociedade.

 O cristianismo surgiu durante o império romano. Inicialmente, quando esta religião foi se propagando a Roma, os cristãos eram excessivamente perseguidos e jogados em bocas de leões. Depois de alguns anos, a religião cristã se tornou a oficial do império e desde então a perseguição da igreja cristã acabou, porém, as forças públicas passaram a perseguir outras religiões. No auge do poder religioso executado por Roma, durante a idade média, existiam diversos costumes como por exemplo a cobrança da usura, a taxa que servia como garantia de perdão de pecados. Comparando esta situação com a teoria de Platão, sabe-se que os cristãos movidos a estes dogmas eram os presos dentro da caverna e estavam conectados ao mundo sensível, já que não tinham percepção filosófica da realidade, visto que estes costumes, como muitos outros, não estavam na bíblia e não compunham os ensinamentos de Cristo.

A cultura grega trouxe muitas dádivas para a sociedade com a contribuição no estudo de diversas ciências como a arquitetura, direito, biologia, entre outros. Vale frisar o surgimento da filosofia ocidental por meio de grandes intelectuais como Sócrates, Platão e Aristóteles. Sócrates foi um grande pensador e foi morto acusado de corromper a juventude. Ao comparar a situação com a alegoria da caverna, compreende-se que Sócrates estava no mundo inteligível enquanto os que não absorveram suas ideias estavam sujeitos ao mundo sensível, pois estavam presos diante de convicções que não tinham bases racionais.

Além disso, os gregos são conhecidos por sua mitologia, na qual eles acreditavam em diversos deuses e buscavam uma explicação para a existência dos humanos, das ações, da natureza, entre outros. Logo, percebe-se que a mitologia grega atribuía o mundo sensível para os religiosos, pois eles buscavam compreender tudo pelos sentidos e não pela ciência/razão, ou seja, afirma-se que eles eram como os presos da caverna.

O povo judeu era dividido socialmente entre os samaritanos, nazarenos, publicanos, fariseus, escribas, saduceus e essênios. Este povo acreditava na vinda do Messias, porém muitos deles não acreditaram que Cristo era o tal esperado, apenas um profeta. A religião dos judeus se baseava em característica monoteísta e praticavam sacrifícios ao Deus como também possuíam estruturas hierarquizadas sacerdotais.

Dentro do mito de Platão, considera-se que os judeus, assim como boa parte dos romanos e dos gregos, são os aprisionados da caverna pela justificativa religiosa em tudo, na política e nos costumes, equivalendo ao mundo sensitivo.

O cristianismo se fundou por meio da religião judaica, as duas são monoteístas. Foi originado no oriente médio, há cerca de 2.000 anos. O ponto principal da crença é Jesus Cristo, fundador da religião. Acredita-se que ele foi a encarnação da divindade, o filho de Deus que veio ao mundo para salvar a humanidade de suas mazelas e imperfeições. A religião cristã tem bastante força de influência até os dias atuais, se propagando por praticamente todas as nações. Primeiramente, a disseminação do cristianismo adveio dos discípulos e amigos de Cristo, propagando então para o Império romano, depois para a Grécia, passando então ser predominante na Europa e no mundo ocidental, durante a idade média. Mesmo com toda influência e transmissão, a igreja foi dividida entre a parte ocidental (o papa era a principal autoridade) e a oriental (o papa não era o único líder).

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