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O SERVIÇO SOCIAL, AS DIFERENÇAS E DESIGUALDADE

Por:   •  30/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.293 Palavras (14 Páginas)  •  173 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3

2 SER DIFERENTE É NORMAL? ............................................................................... 4

3 CRESCIMENTO NA REDUÇÃO DA DESIGUALDADE ........................................ 8

3.1 DESIGUALDADE DE GÊNERO E RAÇA ................................................... 9

4 O SERVIÇO SOCIAL, AS DIFERENÇAS E DESIGUALDADE ........................... 11

5 CONCLUSÃO .......................................................................................................12

6 REFERÊNCIAS ....................................................................................................13 3


1 INTRODUÇÃO

Estudaremos neste trabalho os conceitos de “ser diferente”, a interferência da sociedade através da mídia, como as pessoas supervalorizam o que é belo, e cria preconceitos do que é diferente e desigual dos padrões que são adotados e que estamos acostumados, valorizar a aparência, e desconsiderar o que não temos como “normal”, atitudes vinculadas ao preconceito, falta de conhecimento. A busca incessante pelo perfeito, como lidamos com a desigualdade social, racial e financeira, nosso comportamento diante de situações que nos causam estranhamento. Aqui estudaremos a redução na desigualdade social vinculada a melhoria da economia do país através do Bolsa Família. A mulher negra com ápice na desigualdade social, financeira, educacional, vivendo na vulnerabilidade e preconceito social. Como o Assistente Social deve encarar os desafios relacionados ao “diferente” em todos os setores da sociedade, como promover ações sociais para interferir num ambiente para alcançar os direitos sociais. 4


2 SER DIFERENTE É NORMAL?

Na sociedade encontramos grande quantidade de diferenças, pessoas que se vestem, age diferente, vivemos em uma sociedade cheia de adversidades, preconceito e impacto. Embora seja um tanto quanto contraditório,"ser diferente é normal", nem sempre o diferente é algo ruim, muitas vezes pode ser algo bom e proveitoso. Por todo lado que andamos podemos ouvir ou ver a grande discussão sobre pessoas consideradas diferentes, considerações estas impostas por uma sociedade exclusiva e capitalista. Será que as pessoas ditas normais são completas a ponto de não depender de nada ou de ninguém? É importante que a sociedade reveja os conceitos impostos sobre esse assunto e deixem de pensar que as pessoas consideradas normais são melhores ou piores, e até mesmo, menos humanas.

Vivemos em uma sociedade que tem (pré) conceitos sobre quase tudo: negro, índio, pobre, deficiente físico e mental, nordestino, homossexual, empregada doméstica, gordo, idoso, etc..., e que tem haver com a maneira como aprendemos a olhar o outro, que vem para as relações sociais e valorização do potencial humano. O feio (aquele que não atende os padrões de beleza ditados pela sociedade) é sem inteligência, é inabilitado, é incompetente, é indigno. O mesmo critério é usado para definir o deficiente, a prostituta, o pobre, etc. Esses quando não se encaixam nos padrões de normalidade (física, mental social, econômica e intelectual) criados e impostos pela sociedade, são deixados de lado – à margem.

A valorização da aparência externa impõe de uma certa forma um padrão de beleza ideal. São vários meios de comunicações que nos ditam essas modas e ideias de beleza: revistas, jornais, televisão, desfiles e outdoors que valorizam homens e mulheres de corpos esculturais e rostos perfeitos. A mídia acaba vendendo de modo geral, a imagem de um ideal de perfeição, de forma que as pessoas não enquadradas nesse padrão, acabam se sentindo não aceitas e excluídas do meio social.

A priorização pelo belo e perfeito é demonstrado a todo momento, mas o que é ser perfeito? De acordo com o significado, perfeição caracteriza um ser Ideal 5


que reúne todas as qualidades e não tem nenhum defeito, é um completo, um manancial de ações potenciais. Porém por outro lado, a perfeição é uma ideia ou condição que nunca será alcançada, mas que deve necessariamente ser almejada, sendo a ética do homem.

Para a sociedade, a perfeição esta relacionada ao padrão de beleza ideal trazido pela mídia. Com toda diversidade racial existente em nosso país, parece ser raridade nos tempos atuais, tudo isso por essa padronização de beleza onde as mulher com seus cabelos afro os alisa. As roupas são parecidas e parece seguir um padrão. Homens e mulheres padronizados, sem nenhuma individualidade e a pessoa que procura manter essa individualidade é encarado como estranho, diferente e muitas das vezes não aceito pela sociedade, mas o diferente é não ser igual, como já disse, “ninguém é igual a ninguém”. Diante disso quem ganha com essa busca obsessiva à beleza e à perfeição, são as indústrias, o comércio, as clínicas e academias, estes cresceram em quantidade e faturamento com tudo isso.

Não existe padrão para a perfeição, isso é pessoal de cada um, vivemos num país capitalista, onde o poder aquisitivo impera; dita o todo tempo perfeição, corpo, beleza, dinheiro, a mídia faz questão de mostrar um lado muito diferente da nossa realidade; realidade um tanto ofensiva, visando o lado lucrativo, perfeito é ser diferente, considerado louco ou corajoso, o que a sociedade entende e o que agrada a seus olhos, ninguém é perfeito, mas uma pessoa que tenta melhorar seus defeitos e faz o bem, é uma pessoa perfeita... Ser diferente é ter um estilo próprio, agir diferente do padrão de vida... “segundo costuma oscilar entre duas idéias opostas, mas igualmente enganosas. A sociedade é entendida, quer como mera acumulação, coletânea somatória e desestruturada... minimizar a fragmentação, buscando refletir sobre a trilogia: homem, cultura e sociedade”.

Vivemos em um país, onde tudo se resume em dinheiro, onde a busca por essa perfeição leva as pessoas passarem por cima dos outros sem pensar duas vezes. Não devemos deixar que a televisão nos aliene e nos diga como nos vestir, andar, falar, comer ou onde devemos ir.

Mas a grande questão é sob que critério a sociedade aprendeu a 6


enxergar o outro. O indivíduo não foi educado para pensar, ele apenas aprendeu pensamentos já prontos. Alguém determinou o que é certo e o que é errado.

Culturalmente cada sociedade ou indivíduo tem seus padrões de normalidade (hábitos, costumes, modo de ser e sentir), aprendidos e construídos socialmente e historicamente, ou seja, são aprendidos e construídos coletivamente e passados de geração em geração. E nenhuma cultura é melhor ou pior que a outra segundo pensamentos antropólogos atual. Assim o que é normal numa sociedade pode não ser em outra, o “ser perfeito” depende de cada grupo social em que o indivíduo está inserido.

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