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Projeto de Gênero e Diversidade

Por:   •  30/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.926 Palavras (8 Páginas)  •  748 Visualizações

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PRÊMIO MESTRES DA EDUCAÇÃO – 2015

10ª GERENCIA REGIONAL DE ENSINO

E.E.E.F. FRANCISCO CARLOS DE VASCONCELOS

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Afirmações das identidades negras, ciganas e de gênero na Web.

Julio Kennedy Pereira de Sousa

SOUSA –PB

2015

Afirmações das identidades negras, ciganas e de gênero na Web.[pic 4]

Projeto de intervenção na Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Carlos de Vasconcelos elaborado pelo professor de História Julio Kennedy P. de Sousa em colaboração com supervisão e direção, a fim de interagir com as Tecnologias da Informação e Comunicação abordando e discutindo gênero e diversidade.

Tema Gerador: Diversidade, Gênero e Tecnologias da Informação e Comunicação.

Coordenação do Projeto: Julio Kennedy Pereira de Sousa, MAT; 6445098

SOUSA – PB

2015

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO3

PROBLEMATIZAÇÃO5

JUSTIFICATIVA 6

OBJETIVOS7

METODOLOGIA8

CRONOGRAMA10

REFERÊNCIAS12

INTRODUÇÃO

Direcionamos nossa proposta pedagógica intervencionista sobre a realidade da Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Carlos de Vasconcelos. Educandário este com mais de 54 anos de contribuição para educação dos sousenses. Fundada em 02 de maio de 1960 pela Loja Maçônica “Calixto Nóbrega” que já atuava na cidade de Sousa desde dezembro de 1952. Desde a sua fundação, esse centro de educação sempre atendeu a crianças oriundas das classes sociais mais necessitas. São adolescentes das famílias carentes residentes no Conjunto Frei Damião, um dos bairros periféricos da cidade. Recebemos também muitos alunos da comunidade cigana.

Após a apresentação breve de nosso espaço de atuação e dos sujeitos de nossa proposta de intervenção, destacamos que a disciplina de História aparece como componente curricular responsável para promover um trabalho discursivo, reflexivo sobre a temática da diversidade, gênero e inclusão digital.  

Entendemos a diversidade como o conjunto de identidades que são construídas pela consciência de pertencer a grupos étnicos ou culturais. Sendo assim, o respeito por essa diversidade não equivale a renuncia a identidade, muito pelo contrario, significa preservar o modo de vida, as culturas ou tradições de negros ou ciganos, por exemplo. A formação dessa consciência de pertencimento e afirmação de identidade étnica perpassa o relacionamento entre as pessoas, seja na escola ou através das mídias digitais, por exemplo, podemos aprender a respeitar as diferenças e valorizar a cultura de forma geral.

Por falar em etnia, ressaltamos que a Paraíba possui vários grupos ciganos e na cidade de Sousa essa realidade é convincente, pois aqui encontramos a maior comunidade cigana do Nordeste, segundo o professor da UFPB, Frans Moonen, o qual desenvolveu pesquisas sobre o assunto, em Sousa existem 450 indivíduos ciganos que vivem em três “Ranchos”, cada um sob a liderança de um chefe. Nessa cidade em particular os ciganos deixaram a vida nômade e residem nesses ranchos. Muitos deles trabalham e principalmente estudam em nossa Escola.

Ainda sobre dimensão social fonte de inspiração para o trabalho desse projeto de intervenção, destacamos outro conflito existente na nossa sociedade, ou seja, as desigualdades de gênero, que se manifestam nas interações sociais presentes nos cotidianos escolares, na mídia televisiva, na web, nas redes sociais e etc.

Conforme o exposto até então, a proposta deste projeto como observamos acima, envolve vários temas transversais, de uma forma lúdica e dinâmica. Um dos pontos cruciais deste trabalho acreditamos que será à forma com que todos participaram das atividades, o professor particularmente fazendo com que os alunos buscassem as respostas para os questionamentos lançados durante as aulas, através das pesquisas realizadas em documentos, internet, vídeos, depoimentos orais sobre a diversidade étnica e de gênero presente em nosso dia a dia.

PROBLEMÁTICA

A escolha do tema partiu da observação sobre o dia a dia de nosso colegiado, suas angustias, problemas, inquietações e dificuldades de relacionamentos com as diversidades, realidade essa percebida nas ações discriminatórias entre os estudantes.  

O conflito é recorrente e se reflete nas posturas indisciplinares em sala de aula. A ausência de consciência e de informação adequada sobre as diferenças repercutem numa tomada de postura de enfrentamento ao desconhecido, e nesse confronto com o diferente se alargam as distancias da interação e do bom relacionamento necessário para a concretização do processo de ensino e aprendizagem.

Trabalhamos com um público de crianças e jovens carentes, de atenção familiar, de oportunidades de acesso aos meios de comunicação e expressão cibernética. O acesso restrito é no sentido da má utilização desses aparatos tecnológicos.

Estamos mergulhados num universo de informações, a televisão, os jornais virtuais, as redes sociais, todos esses circuitos de comunicação produzem efeitos de reação também em outro ambiente de informação que é a escola. E de certa maneira implicitamente se reproduzem discordâncias entre o que se é transmitido na mídia de forma geral com o que é ensinado nas escolas. É notório o distanciamento do aluno com a escola. Estes tornaram cada vez mais atraídos pelas redes sociais, blogs e etc. Fazendo uma relação com o ensino de história esse distanciamento é cada vez mais perceptível na medida em que os alunos abandonaram as capacidades de racionalizar os eventos históricos em prol da noticia rápida e pronta.

Isso tudo quer dizer que ausência de informação, ou a falta de um olhar crítico sobre ela se reproduzem em afirmações de estereótipos carregados de preconceito e ações discriminatórias.  

JUSTIFICATIVA

Ressalvadas essas questões direcionamos o nosso dialogo para destacar a relevância desse projeto para a escola num todo e para a vida em particular de cada colegiado que participara dele diretamente ou indiretamente.

Primeiramente destacamos que as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) estão presentes em todos os espaços, nas casas, nos hospitais, nos bancos, no trabalho e também devem estar nas escolas, não de amostra, mas que sejam usufruídas. Atualmente difícil encontrar um centro educacional que não tenha ao menos um laboratório de informática. No entanto as tecnologias avançam a passos longos em várias áreas do desenvolvimento humano exigindo da educação inovação, acessibilidade, interação, que podem ser produzidas através de novas tecnologias. A Internet, por exemplo, permite a comunicação entre computadores pessoais (PC), equipamentos como telefones, celulares, tv e até nos carros, etc. e a rede mundial, WEB. Elas estão à disposição do processo de ensino aprendizagem permitindo a construção ou desconstrução das atuais metodologias fomentando a aquisição e mediação de conhecimentos históricos.   

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