Prática de Ensino Introdução a Docência

1. REFLEXOES REFERENTES AOS 13 TEXTOS

1.1 Educação? Educações: aprender com o índio

O texto faz referência as diversas formas de educação. Por um lado, temos um povo dominante que supõe que seu nível de educação é melhor do que os dos demais.

Porém, os índios das Seis Nações também acham que o seu nível de educação é superior ao dos brancos. Isso é evidenciado no final da carta indígena: “oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns dos seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens.”.

Essa dicotomia existente reflete as habilidades necessárias para a sobrevivência em determinadas sociedades. Enquanto para os brancos da Virgínia, da época em questão, era necessário o aprendizado de ciências, línguas, algo mais formal e de características europeias, os índios da localidade apreciavam mais prática, como caçar, lutar e meios de sobrevivência nas intempéries do local onde viviam.

Podemos supor que diferentes educações servem a diferentes povos, não existe uma melhor ou uma pior. A inserção de meios de educação em culturas distintas deve levar em conta a necessidade e aceitação por parte dessas sociedades.

1.2 O fax do Nirso

A educação tem um enorme peso no mercado de trabalho nos dias atuais. O Brasil apresenta aproximadamente 11 milhões de analfabetos. Essas pessoas geralmente estão na margem da sociedade, muitas vezes são moradores de rua ou de favelas, ou possuem famílias desestruturadas.

Esse número, embora seja menor do que a 50, 30 anos atrás, ainda é alto e reflete a negligência da educação por parte dos governantes.

É sabido que quanto maior o nível de educação, maiores vão ser os salários e o nível de responsabilidades dos trabalhadores. Em um mundo digital, como o que estamos vivendo, um conhecimento profundo de linguagem é fundamental para integração.

1.3 História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)

Uma versão alternativa do que consideramos como verdades absolutas, pode nos levar a conhecer outras verdades (pontos de vistas).

Um professor, principalmente da área de humanas, deve ter consciência que o seu trabalho também é aguçar o senso crítico de seus alunos.

Em sala de aula os alunos são curiosos, querem saber sobre várias coisas. Não cabe ao professor, embora isso seja difícil, delimitar o que seja certo ou errado sobre várias coisas. Claro que existem conceitos que muitas vezes são imutáveis nas ciências, mas o modo de explicação deve ser transferido como processo de evolução epistemológica da ciência, e não como uma verdade pura e simples que surgiu do nada.

A opinião pode ser explanada, mas sempre respeitando posições contrarias e não impondo a força suas convicções.

1.4 Uma pescaria inesquecível

Enquanto a moral representa hábitos e costumes de uma sociedade, a ética apresenta conceitos universais do que é certo ou errado. Um dos maiores exemplos de ética é a Declaração dos Direitos Humanos. Nesse documento da ONU, são apresentados diretrizes para garantir a integridade do ser humano em vários aspectos.

O não cumprimento de leis, normas, regulamentos e de discernimento do que é certo ou errado, podem levar a sociedade a condutas de corrupção e degradação da sociedade.

Cada pessoa, deve fazer o bem, o certo, não porque tem alguém vigiando e sim para ter uma consciência limpa e ajudar a sociedade em que vive na sua evolução.

1.5 A Folha Amassada

Sou licenciado em geografia e possuo 10 ano de experiencia em educação. No decorrer da minha carreira presenciei várias situações inusitadas. Para algumas eu estava preparado, para outras, nem tanto. O importante é sempre aprender e saber que não existe uma fórmula mágica para lidar com todos tipos de alunos.

O professor deve estar preparado para agir de acordo com a situação e de modo a adaptar-se em momentos de conflitos existentes. Dependendo do caso, o apoio psicossocial deve ser acionado para uma melhor averiguação de possíveis problemas externos do ambiente escolar que podem estar afetando a vida do aluno.

1.6 A Lição dos Gansos

No ambiente escolar existem vários tipos de profissionais, coordenadores pedagógicos, coordenadores de disciplina, direção, professores, monitores, secretaria, entre outros. Cada uma dessas partes tem um trabalho com foco específico, mas quando apenas uma dessas partes falhas, a escola tende a falhar.

O trabalho em conjunto deve ser levado em conta para minimizar erros e sempre ter alguém, mesmo de outras áreas, para dar suporte, apoio.

O professor deve estar preparado para lidar com a equipe escolar e quando for necessario pedir apoio a outros setores. Também é necessário ouvir críticas e sugestões, tanto da parte da coordenação quanto dos alunos.

1.7 Assembleia na Carpintaria

Ninguém gosta de ouvir críticas quando elas são repetitivas e de forma a denegrir a pessoa. A crítica deves ser feita de modo que o aluno possa engrandecer e não de um forma em que o deprima e o desestimule.

As qualidades devem ser demonstradas, mas com certo discernimento. Qualidades exaltadas ao extremo podem ser tão prejudiciais quanto as críticas extremas. O aluno pode achar que não tem que se esforçar tanto poque já sabe tudo ou algo parecido.

Já as críticas devem ser feitas com cuidado, em algumas situaçoes o professor deve conversar com o aluno em um ambiente