RESENHA DO TEXTO: A PRÁTICA NA SALA DE AULA

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SANDRA NOGUEIRA FLORES

RESENHA DO TEXTO: A PRÁTICA NA SALA DE AULA

Resenha critica apresentada ao Instituto Federal Baiano – IFBAIANO, Campus Bom Jesus da Lapa-BA, para efeito de avaliação do componente curricular Teoria e Prática na Educação Matemática.

Orientadora: Isnaya Jackson C. L. Ledo

Bom Jesus da Lapa

2017

D’AMBRÓSIO, Ubiratam. Educação matemática: da teoria à prática. 7ª ed. Campinas-SP. PAPIRUS, 1996,

Ubiratan D' Ambrósio, nasceu em São Paulo no dia 08 de Dezembro de 1932,  é um matemático e professor universitário brasileiro. Doutor em matemática,  é um teórico da educação matemática e um dos pioneiros no estudo da etnomatemática.

O texto “A prática na sala de aula”, é dividido em 04 partes, nas quais são tratados assuntos referentes às questões da prática docente e da pesquisa como estratégia do professor para melhorar sua prática.  O autor D’ Ambrósio explana sua visão sobre a prática dos professores e a sua junção com a pesquisa, demostrando no decorrer do texto a necessidade de cada vez mais os professores refletirem sobre sua prática para poder aprimorar o ensino especificamente o de matemática.

O autor começa abordando que cada pessoa tem a sua prática. No caso dos professores quando começam a lecionar eles acabam por reproduzir algum modelo  que já tenha visto outros professores fazerem durante as aulas, isso ocorre através da seleção de memórias de experiências que o mesmo já teve e junto com essa memórias os docentes inclui o lado intuitivo. Sendo assim, a reprodução de modelos e o lado intuitivo  incorpora à sua prática docente e à medida que vão realizando as aulas vão intermediando entre o que se aprendeu na teoria e o que aprendeu na prática e o que torna essa junção possível é a pesquisa.

Na parte I “o que é pesquisa?” o autor relata que apesar de existir um elo entre teoria e prática, existem alguns educadores que baseiam sua pratica na do outro e chegam à teoria, outros já exercem uma prática baseada em teorias propostas. Em geral, os educadores buscam-se uma situação intermediaria entre teoria e prática e planejam suas aulas através da reflexão sobre a prática na tentativa de sempre melhorar o ensino. O autor faz uma critica a tendência que existe no Brasil de se buscar modelos de outros países, acreditando assim que as pesquisas de fora são melhores e mais completas do que as feitas no país e assim sendo existe uma ideia pronta de que ao copiarmos os modelos de outros países estaríamos conseguindo melhorar a educação daqui o que na realidade não acontece assim. No entanto, o texto deixa claro que existe muita pesquisa de qualidade produzida no Brasil, abordando ainda sobre a prática e a pesquisa em sala de aula o texto pondera que a pesquisa é algo intrínseco a pratica, ou seja, não há validade numa pesquisa que não tenha consonância com a prática. Sendo assim, as figuras do professor e do pesquisador são indissociáveis.

A parte II “Matemática experimental, modelos e projetos”, afirma que, a matemática é a disciplina mais resistente na hora de adotar novos métodos de projetos e inovar o método de ensino. Em seguida, o autor viabiliza de maneira clara e esquematizada a matemática experimental, maneira pela qual sugere o método de projetos para ensinar matemática, uma relação de linguagem natural com a convencionada, análise e solução, situação e problema com o objetivo de levar o aluno a fazer e refletir sobre o que fazem.