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Sou Uma Pessoa Simples

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Por:   •  6/6/2013  •  2.333 Palavras (10 Páginas)  •  354 Visualizações

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SOS MORADORES DE RUA

A triste realidade vivida por moradores da cidade de Sete Lagoas /MG está bem longe das grandes capitais embora a cidade não tenha nenhum projeto concreto está população è socorrida pelo CREAS-Centro de Referência em Assistência Social conhecida que na maioria dos casos encaminharem para o projeto acolher, que tem finalidade de acolher os indivíduos no prazo máximo de oito meses, período este que deverá buscar meios para sua subsistência ou mesmo a reintregação familiar.

De acordo com projeto SOS moradores de rua de uma forma geral, as pesquisa que partem dos pontos estratégicos como unidade básica de análise deixam de incluir os moradores que não possuem endereço fixo. Isso pode ser justificado, em grande medida, pelas complicações conceituais e metodológicas envolvidas com a definição e mensuração deste tipo de população. O desafio é ainda maior se o objetivo for elaborar um conceito e métodos que envolva todo município.

No entanto, mesmo com todas as dificuldades, observou-se nos últimos anos, principalmente a partir de iniciativas isoladas e circunscritas às áreas de assistência social de alguns governos municipais, o desenvolvimento de trabalhos voltados para a população em situação de rua. As primeiras pesquisas procuraram através de contagens em áreas e locais pré-determinados, como áreas centrais das cidades, albergues, etc.. traçar um perfil e quantificar estas pessoas. Neste caso, vale destacar os estudos seminais da Secretaria de Assistência Social do Município de sete Lagoas.

Felizmente, nos últimos anos tem-se observado um amadurecimento nas investigações relativas esta população. Começaram a ser realizadas pesquisas de caráter mais estritamente censitário, envolvem e permitindo o desenvolvimento de conceitos e metodologias aplicadas, que subsidiaram as política públicas, mensuraram e aprofundaram o conhecimento deste grupo social. Neste sentido, vários municípios procuraram realizar seus censos, porém, cada um acabou por desenvolver conceitos e metodologias próprias. Fato que, pelo menos num primeiro momento, não tem permitido acomparabilidade dos diferentes resultados obtidos.

O tema “SOS moradores” Tem com o objetivo de apreender a relação que essas pessoas travam, dentro do espaço urbano, com a sociedade em tempo da zona central das “incertezas”. A pesquisa de campo desenvolveu-se na Sete Lagoas, com moradores de rua da cidade, escolhidos pelos critérios de acessibilidade e de ter estabelecido moradia na rua. Ressalta-se que as falas produzidas pelos moradores e rua são dotadas de sentidos e, sobrepostas pelo critério das igualdades e das repetições de termos, indicam que esses “sujeitos” têm a exata noção do que fazem e do porque estão morando na rua, bem como expressam que a rua passou a ser um importante lugar de sociabilidades.

Populacional heterogêneo, mas que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, em função do que as pessoas que o constituem procuram os logradouros públicos [...] e as áreas degradas [...] como espaço de moradia e sustento, por contingência temporária ou de forma permanente, podendo utilizar albergues para pernoitarem, abrigos, casas de acolhida temporária ou moradias provisórias, no curso da construção de saídas das ruas (SILVA 2009, p. 29).

A visão que os moradores de rua têm das questões que os cercam, tais como suas referências sobre rua, cidade, mundo, economia, política, social e cultura, é a centralidade da proposta. Implica em levantamento de situações objetivas, como por exemplo, transformar o espaço público em privado como forma de moradia e sobrevivência, associadas às expressões da subjetividade dos sujeitos, como por exemplo, as suas visões de homem e de mundo. Essas podem ser identificadas a partir de uma abordagem que contemple os dados qualitativos.

Conforme Minayo (2004a, p. 21-22) a pesquisa qualitativa: se preocupa, nas ciências sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados das relações dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis. Para ressaltarmos foi utilizados métodos abordagens com relatos de alguns entrevistados todos com fictícios.

Marcelo H. Residia em Sete Lagoas com sua esposa, devido o seu envolvimento com o uso e abuso de álcool as relações familiares ficaram muito difíceis, os conflitos fizeram com que os seus familiares o abandonassem em conseqüência do uso de álcool Marcelo perdeu a dignidade a profissão a esposa que também é usuária de drogas atualmente, cumpre medida em está acolhido no projeto acolher para tentar se reentregar novamente na sociedade.

Heitor S.. Concedeu entrevista quando estavam sentando no debaixo do pé de manga parte central da cidade Sete Lagoas, nesse referido lugar, havia, na ocasião, oito homens reunidos, mas apenas Heitor se identificou como morador de rua os demais disseram estar ali somente para “conversar” e tomar “cachaça” porque estão “desempregados”.Heitor S. pouco falou sobre sua família e sobre os motivos que os levaram a situação de rua. Não soube dizer ao certo quanto tempo está na rua, disse que trabalhou como auxiliar de veterinário. Embora Heitor estivesse alcoolizado, no decorrer da entrevista, em certos momentos, parecia fugir da realidade. Era casado teve família, mas sua esposa o trocou por outro.

Não se pode afirmar, mas provavelmente, Heitor perdeu os vínculos e não possui contato com parentes mais próximos e diz ainda ter problemas de saúde com diabetes. E por fim dos viajantes solitário um de Curvelo interior de Minas gerais e outro do estado da Bahia.

Muito me intrigou o fato de um jovem com ensino médio quase completo está tão longe de sua cidade natal, mas ao longo da conversar pude constatar que aquele jovem de nome Júlio. C havia perdido a sua mãe e seu pai casou com outra pessoa que por sua vez não tiveram compatibilidade de gêneros, mas ainda não contentando com sua resposta o questionei fez deixar as palavras rolarem que já havia cometido alguns deslizes na cidade de origem e apresentava um comportamento de uma pessoa provalvemente com algum descontrole emocional, razões está que podem ter resultados em uma mudança de uma cidade para outro sem paradeiro fixo.

Não me esquecendo do outro de residência bem próximo da cidade de sete lagoas este diz ser artesão, mas não aparenta, devia mesmo infelizmente está envolvido

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