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Trabalho Getao E Subjetividade

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Por:   •  11/12/2014  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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esumo:

O presente artigo analisa a diversidade do trabalho e dos modos de organizá-lo. Enfoca articulações entre reestruturação produtiva e reestruturação subjetiva, apontando para importantes mudanças nos sujeitos-trabalhadores, no processo produtivo e na gestão dos mesmos. A categoria subjetividade é introduzida como uma articulação possível com a categoria trabalho, porque é aqui limitado enquanto um efeito das múltiplas rupturas desencadeadas nos movimentos e processos de flexibilização do capital, a saber: Rupturas nos eixos econômico-produtivo, cultural, político e simbólico.

Palavras-chaves: trabalho; gestão; subjetividade.

Sumário

Introdução........................................................................................................3

Objetivo Geral e Especifico..............................................................................3

Referencial teórico ..........................................................................................4

Metodologia .....................................................................................................6

Considerações finais .......................................................................................7

Referencias bibliográficas ...............................................................................8

Introdução

As tensões econômicas e sociais integram o todo das transformações ocorridas no mundo e, refletem-se na constituição da sociedade, alterando as suas relações de poder, convivência e sobrevivência. Assim tem sido desde a Revolução Industrial (século XVIII), quando as transformações ocorridas nos meios e modo de produção, provocaram uma verdadeira revolução também na vida de milhares de pessoas. A sociedade, a partir de então, constituiu-se na dualidade de duas classes sociais: a burguesia e o proletariado, baseada na exploração imposta pela primeira à segunda classe. Novas formas de poder foram estabelecidas e as instituições sociais passaram a apresentar características de um novo tempo, aumentando as tensões sociais (HOBSBAWM, 1998).

O objetivo deste artigo é apresentar as transformações do trabalho e suas repercussões nos modos de trabalhar, de ser e de viver. Mostrando que nas últimas décadas, o mundo do trabalho sofreu profundas transformações em sua materialidade e subjetividade, provocando graves impactos na vida social como o aumento da concentração da renda, precarização e informalização ampliadas do mercado de trabalho

Objetivo Geral: Apresentar as transformações do trabalho e suas repercussões nos modos de trabalhar, de ser e de viver.

Objetivo Específico: Apontar as transformações sobre trabalho e família, trabalho e relacionamentos, mobilidade, novos contratos psicológicos, violência no trabalho gestão de si, a experiência de tempo e espaço, controle e resistência e dilemas pessoais.

Justificativa: O que pretendemos é colocar em análise questões relativas ao modo de trabalhar e gerir o trabalho humano de forma segura, associando ao conjunto de elementos cujas relações entre si e com seu exterior podem nos auxiliar a problematizar a produção do humano no contexto sociolaboral.

Referencial Teórico:

Segundo Faria (1987), as decisões sobre a produção são restritas e centralizadas num comando hierárquico formado por poucos e à grande massa de trabalhadores cabe apenas a submissão cega sem direito à compreensão, questionamentos, ou críticas. Para esse autor, o sistema capitalista cria uma máscara imaginária para fazer com que o trabalhador pense que não tem nenhuma capacidade para participar do processo de decisão, pois isto pertence ao “saber” capitalista.

Desse modo, a lógica do trabalho capitalista elimina, pela racionalização, as propriedades qualitativas do trabalhador, pois o processo de trabalho é decomposto cada vez mais em operações parciais. Essa decomposição moderna do processo de trabalho “penetra até a‘alma’ do trabalhador”, o que, no plano da consciência, significa a coisificação. O trabalho “estranhado” converte-se em obstáculo à busca da unilateralidade e plenitude do ser (ANTUNES, 1997).

Para Dejours et al (1994), a organização do trabalho limita ao trabalhador a realização do seu projeto espontâneo, já que o trabalho é organizado de acordo com a vontade de outros. A organização do trabalho se dá por meio da divisão de tarefas e da separação de pessoas e isso provoca a confrontação do desejo do trabalhador à imposição do empregador.

Enriquez (1974) destaca que a relação de submissão do trabalhador é institucionalizada na organização. Dentro dela o desejo do trabalhador não deve surgir, porque o único desejo que pode ser considerado é aquele da organização. Não se deve realizar projetos pessoais, já que ela propõe um ideal comum para o qual todas as condutas pessoais devem estar orientadas.

Dejours (1997), nesse mesmo sentido, observa que o reconhecimento é a forma específica da retribuição moral-simbólica dada ao ego, como compensação por sua contribuição à eficácia da organização do trabalho, ou seja, pelo engajamento da sua subjetividade e inteligência e também importante na construção de uma identidade.

Dessa forma, a organização se apresenta como uma instância recalcante, uma vez que ela se recusa a levar em conta as pulsões, institui uma linguagem que tem por função a canalização dos desejos individuais no trabalho eficaz e no investimento produtivo/profissional, bem como separa os indivíduos no tempo e no espaço visando a reduzir

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