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Técnico em Alimentos Integrado ao Ensino Médio

Por:   •  21/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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IFSP- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Câmpus Matão

Técnico em Alimentos integrado ao Ensino Médio

Relatório de Biologia

Discente:

Giovanna Beatriz Cioffi Garutti

Turma: 2º B

Matão – SP

14/10/2017

1º Documentário - (Life in Syntropy).

"Vida em Sintropia" é o novo curta do Agenda Gotsch. Uma edição feita especialmente para ser apresentada em eventos na COP21 em Paris, com um compilado de experiências expressivas em Agricultura Sintrópica. 

Neste belíssimo documentário, sobre o maravilhoso trabalho de Ernst Gotsch na Agricultura Sintrópica, isto é, agricultura que concilia produção agrícola e recuperação de áreas degradadas, baseada em processos que mimetizam a regeneração natural e os processos sintrópicos da vida no planeta. Esse grande senhor conseguiu transformar 1200 hectares de área desértica num oásis de vida e abundância de alimentos, num equilíbrio perfeito entre agricultura de larga escala e eco-sistema ao ponto de ter mudado o clima e solo da sua propriedade.

Modelo de sistema agroflorestal, a “Sintropia” ou Agricultura Sintrópica de Ernst Götsch, em Piraí do Norte, Baixo Sul da Bahia, está há 40 anos produzindo vida: percebendo a inteligência da floresta, a sucessão vegetativa e incluindo a produção de alimentos dentro da dinâmica florestal.

No vídeo apresentado, podemos constatar plantas fortes e saudáveis que se defendem das pragas, ambiente diverso, variado e equilibrado onde um ser não se torna praga porque não se prolifera indefinidamente ao invés de plantas que praticamente só contém npk como nutrientes, e além do npk só veneno porque são plantas fracas suscetíveis às pragas e que estão num ambiente de monocultura onde qualquer ser (geralmente insetos ou vegetais) vira praga por falta de seus predadores naturais ou do controle natural de espécies.

O vídeo conseguiu atingir plenamente seu objetivo, fazendo-nos refletir e mostrar que há um jeito de produzir mais alimentos, sem uso de agrotóxicos e ao mesmo tempo criar uma floresta, com toda a sua diversidade. A Agrofloresta nos traz a vida, as chuvas e a fauna.  Além de produzir uma ampla variedade de plantas alimentícias, como frutas, hortaliças, tubérculos, grãos e cereais, a correta implementação dos sistemas agroflorestais baseados na sintropia permite não apenas a manutenção dos recursos naturais adjacentes, mas também a recuperação do solo, o restabelecimento progressivo da biodiversidade na propriedade e até mesmo o ressurgimento de nascentes de água. 

Portanto, devemos entender a natureza e trabalhar com ela ao invés de lutar contra ela e recuperar o solo ao invés de piorá-lo com as práticas imediatistas e ignorantes.

 Ernst Gotsch prova, como dito anteriormente, que é possível transformar uma área desértica em abundância sem venenos ou adubos químicos, um exemplo disso, é a do cacau, enquanto os cultivadores de cacau que cultivavam lutando contra a natureza se lamentavam e atribuíam seu insucesso ao fim dos tempos, o Ernst colhia muito cacau além de muitas outras coisas bem ao lado deles partindo de um lugar que qualquer um olha e diz que não serve para plantar.

Por esses e outros motivos, a produção agrícola guiada pelos preceitos da Agricultura Sintrópica pode ser uma alternativa bastante viável para suprir a demanda por alimentos sem destruir ou prejudicar a biodiversidade e, mais do que isso, recuperando-a.

Sintetizando, o conhecimento que ele passa devia chegar a todas as pessoas que praticam a agricultura.

2º Documentário - (Dez anos de transgênicos no Brasil - Caminhos da Reportagem).

O vídeo “Dez anos de transgênicos no Brasil”, é um documentário muito importante por levantar muita polêmica em todo mundo, principalmente quando se trata de alimentos destinados a humanos.

 Os transgênicos também são chamados de OGM (Organismos Geneticamente Modificados).

 O Brasil é considerado o segundo maior produtor de alimentos geneticamente modificados segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor IDEC (2011).

O objetivo maior dos pesquisadores é a busca de aprimoramento de um produto que possui características novas em relação àquelas que fazem parte de sua natureza original para gerar um produto capaz de obter aspectos mais rústicos e de extrema produtividade. A biotecnologia tem servido de grande valia na produção agrícola e pecuária, pois oferece a possibilidade de produzir produtos diferenciados ao consumidor, como, por exemplo, carne suína com menos colesterol. No caso de alimentos, esses procedimentos têm como intenção obter uma quantidade maior de nutrientes e ao mesmo tempo imune às pragas.

Porém, há muitas contradições e perguntas sendo discutidas, como por exemplo, se esses produtos feitos à base de plantas transgênicas, podem trazer riscos à saúde, ou até mesmo causar impacto no meio ambiente.

Quando começou a ser empregada na agricultura, uma das principais promessas feitas por seus defensores era que o cultivo de transgênicos, entre outros benefícios, traria uma diminuição do uso de agrotóxicos, em função do desenvolvimento de plantas resistentes às pragas. Passadas cerca de duas décadas, o que se viu no Brasil foi exatamente o contrário. A crescente liberação do plantio de variedades transgênicas de soja, milho e outros cultivos trouxe não uma diminuição, mas um aumento da utilização de agrotóxicos. Mais grave ainda: vem provocando o surgimento de novas pragas mais resistentes aos venenos, que demandam o desenvolvimento de novos venenos, numa espiral que parece não ter fim e que vem sendo construída sem os estudos de impacto ambiental necessários.

Apesar de hoje em dia haver muitos alimentos que são geneticamente modificados nas indústrias, há países que não aceitam esses tipos de alimentos, como o Japão, mas em contrapartida existem os que continuam importando produtos deste tipo.

 No Brasil, esses alimentos foram proibidos por não saberem o tipo de genes usados neles, e se podem ou não causar problemas à saúde de quem os consome. A Lei de Biossegurança (11.105/05), aprovada pelo Congresso em 2005, além de criar regras gerais sobre as pesquisas em biotecnologia no País, criou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que passou a ser responsável por toda regulação do setor de biotecnologia.

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