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Resenha critica: CONCEPÇÃO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO

Por:   •  20/3/2016  •  Resenha  •  2.153 Palavras (9 Páginas)  •  4.564 Visualizações

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Disciplina: Fundamentos Pedagógicos e Epistemológicos da Prática Pedagógica na Educação Profissional.

Professora: Jacineide Arao dos Santos

Curso: Especialização em Metodologia de Ensino para Educação Profissional: Turma: B Data: 01/06/2014

Aluno: Antonio César Ramos da Silva.

RAMOS, M. CONCEPÇÃO DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO

INTRODUÇÃO

O texto escrito por Marise Ramos, Concepção de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, tem como objetivo abordar os antecedentes histórico-políticos da concepção de ensino médio integrado à educação profissional. Logo de inicio a autora questiona o tipo de sociedade que desejamos construir. “Uma sociedade que exclui que discrimina que fragmenta os sujeitos e que nega os direitos; ou uma sociedade que inclui que reconhece a diversidade, que valoriza os sujeitos e sua capacidade de produção da vida, assegurando direitos sociais plenos?” Onde a mesma respondendo o questionamento, afirma que idealiza e esforça-se na estruturação de uma sociedade justa e inclusiva.

A autora continua na sua abordagem, fazendo referência às questões que fazem parte de disputa entre projetos de sociedade, chamando o leitor a revisitar o período de redemocratização do Brasil, onde a autora assegura como uma fase prospera para a educação brasileira, quando surgiram varias movimentos no sentido de produzir uma educação empenhada com a classe trabalhadora brasileira. A autora ainda chama atenção, que muitas das reivindicações que foram elaboradas e discutidas na construção da LDB não alcançaram o resultado esperado, a mesma ainda alerta que embora a LDB tenha completado 10 anos, ainda se discute as mesmas propostas daquela época que já permitiam uma educação progressista.

A concepção da escola unitária expressa o princípio da educação como direito de todos. Uma educação de qualidade, uma educação que possibilite a apropriação dos conhecimentos construídos até então pela humanidade, o acesso a cultura, etc. Não uma educação só para o trabalho manual e para os segmentos menos favorecidos, ao lado de uma educação de qualidade e intelectual para o outro grupo. Uma educação unitária pressupõe que todos tenham acesso aos conhecimentos, à cultura e às mediações necessárias para trabalhar e para produzir a existência e a riqueza social.

tema importância em superar o histórico conflito existente ao longo da historia envolvendo o papel da escola em formar para a cidadania, trazendo o trabalho como produtivo, cria um currículo voltado para as humanidades, ciência e tecnologia. Diante disso Marise discute a possibilidade de elaborar uma proposta curricular na perspectiva de formação integrada.

Marise fala da possibilidade de superação das pedagogias de conteúdos e da pedagogia de competências no sentido de readequar a relação entre conteúdo e currículo.

A existência do homem é caracterizada por mediação, ou seja, no qual suas ações são transformar o real através do trabalho, já em segunda ordem está o trabalho assalariado, aquele cujo intuito é de vender sua força de trabalho a outras pessoas e assim receber um salário em troca. Por isso se faz necessário ao homem a apropriação de novos conhecimentos específicos para realização dasatividades em seu trabalho, ou seja, por tudo isto ele precisará passar por uma educação profissional na qual ele terá um conhecimento especifico sobre o que será realizado no seu dia a dia ou no seu.

sentido de readequar a relação entre conteúdo e currículo.

A existência do homem é caracterizada por mediação, ou seja, no qual suas ações são transformar o real através do trabalho, já em segunda ordem está o trabalho assalariado, aquele cujo intuito é de vender sua força de trabalho a outras pessoas e assim receber um salário em troca. Por isso se faz necessário ao homem a apropriação de novos conhecimentos específicos para realização das atividades em seu trabalho, ou seja, por tudo isto ele precisará passar por uma educação profissional na qual ele terá um conhecimento especifico sobre o que será realizado no seu dia a dia ou no seu local de trabalho. Sendo assim o direito á educação se torna umas das condições fundamentais para o homem satisfazer suas necessidades.

A autora defende um currículo que idealize o sujeito como ser histórico-social, capaz de alterar a realidade na qual ele vive, no sentido de sair daquele lugar onde se encontra para buscar novos conhecimentos, e se comprometer com algo não ficando parado aceitando tudo o que lhe é imposto, que vise o desenvolvimento humano como formação fundamental para o trabalho, formando-o para que consiga um trabalho digno capaz de propor a ele o direito de viver em sociedade, que tenha o trabalho como princípio educacional aceitando a concepção do econômico, social, histórico, político e cultural das ciências e dos métodos, que seja fundamentado numa epistemologia que alcance a unidade de informações gerais e específicos admitindo a assimilação das especificidades quanto a sua historicidade, alvo e potencialidades, que seja aprimorado numa pedagogia que vise a constituição conjunta de conhecimentos gerais e específicos no sentido de que os primeiros se baseiam nos segundos e esses confirmam o caráter dos primeiros e que seja centralizado nos alicerces das distintas metodologias do processo de afazeres contemporâneo, tendo como linhas o trabalho, a ciência e a cultura.

O primeiro ítem vem tratar do papel da escola e da formação profissional sob a cultura industrializada, dizendo que a pedagogia aproxima de um governo liberal por isso ela não é neoliberal.

No primeiro tópico Raymond Willians fala da existência de três grupos os educadores públicos, os humanistas e os industrialistas, sendo que cada um defendia sua visão de ensino. A partir dessas discussões eram definidos critérios para seleção de saberes escolar. Com o avanço das relações capitalistas de produção a escola é obrigada a aderir a uma formação que atendesse à cultura industrialista no intuito de formar pessoas capacitadas para o exercício do trabalho gerando assim diversas profissões, o que trouxe a divisão entre o trabalho manual e o intelectual.

A força produtiva atingiu seu ápice após a guerra mundial durante o movimento de Taylor/fordista, se alastrando para todas as dimensões incluindo a educação escolar, fazendo com que fossem elaborados currículos voltados para os campos de formação profissional, ou seja,

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