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USO DO DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO NA FAMÍLIA EM EL SALVADOR

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Por:   •  2/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  3.930 Palavras (16 Páginas)  •  249 Visualizações

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O USO DA INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA NA FAMÍLIA EM SALVADOR

Roberto Figueiredo

RESUMO

O conteúdo deste artigo versará sobre perfis de família em Salvador e u uso da inteligência estratégica, lato sensu, enfocando, à título de exemplo, conceitos, alguns ramos de maior notoriedade e elementos de inteligência. O conceito mais aceito pelas comunidades científicas e acadêmicas sobre inteligência estratégica é de que esta pode ser definida como o conjunto das ações coordenadas de busca, tratamento e distribuição, para uso, da informação útil para os atores. Família, por sua vez, para Lakatos (1999, pág. 320) é uma instituição social básica, que constitui a estrutura da sociedade. Para a autora, nas sociedades conhecidas, quase todos os indivíduos vivem “enredados em uma trama de direitos e obrigações familiares, chamadas relações inerentes ao papel”. É no processo de socialização que a pessoa se torna conhecedora dessas relações.

Objetiva-se com o presente trabalho, através de uma revisão bibliográfica entender as diversas acepções, emprego, importância e eficácia da inteligência na família, nos mais diversos segmentos sociais. Será demonstrada a necessidade do fenômeno em sua manifestação sistemática e /ou assistemática, como elemento crucial, norteador e condutor do bom comportamento humano, portanto, de indispensável base onde tomará lugar o edifício da boa relação familiar sob a inteligência, sendo esta gerada no ventre daquela, porquanto é impensável se falar desta última sem que esta se encontre sob a alimentação amniótica do grupamento familiar, no contexto do artigo. A conclusão percorre a via que reitera ser a inteligência fenômeno absolutamente imprescindível a todos os setores e segmentos sociais da atualidade, notadamente a família.

Palavras-chave: Família. Inteligência. Sociedade. Comportamento humano.

1. INTRODUÇÃO

Ante a proposta de se estudar o uso da inteligência estratégica na família, em Salvador, há a necessidade de observar os conceitos e concepções de família, tendo-se em vista que não se trata de algo estático, assumindo o mesmo dinamismo que as diversas formas de constituição familiar vem adquirindo ao longo do tempo, como será demonstrado ao longo do presente artigo.

Ao par disso, a inteligência estratégica, nas suas diversas modalidades vem atingindo importância exponencial nos dias correntes, seja pela consolidação da globalização, da informação em tempo real, bem assim, pela pujança que as redes sociais assumiram, nas suas variadas modalidades, tornando as pessoas, as organizações, os lares, unidos, fortes ou absurdamente vulneráveis, dependendo do contexto dessas relações.

O lar não está, como predito, imune a essa torrente de informações, persuasões, insinuações e flertes de uma conjuntura polimórfica, voltadas para interesses na maioria das vezes escusos, acobertando interesses nem sempre apreciáveis. A inteligência estratégica pode blindar os lares de insinuações ideológicas que afrontem as linhas educativas erigidas para aquele grupo. Não é segredo que muitos segmentos vem propagandeando, por exemplo, suposta necessidade do uso de substâncias psicoativas, como s fossem a nova versão do elixir da longa vida e isso é irreal, falacioso. Nesse particular, é preciso que os gestores do lar stejam municiados de conhecimentos, estratégicos mesmo, para opor resistência pacífica a invasão das drogas na vida dos seus entes caros. Esse é, basicamente, o viés do artigo em curso.

2. DESENVOLVIMENTO

A aquisição de certos padrões de comportamento, ou ainda a incorporação de novos costumes, ou mesmo ramificações comportamentais na sociedade, desembocam na família, alterando o formato de convivência entre seus pares, reclamando uma releitura por parte dos segmentos científicos que contemplem a matéria em suas áreas de pesquisa.

Depois de Durkheim, tornou-se lugar comum na sociologia da família, falar da constituição familiar como o espaço que serve ao indivíduo de proteção contra a anomia. Em se considerando situações anômicas, vale a pena examinar mais detidamente a instituição como um instrumento criador de um "nomos", ou seja, a família favorece um engajamento social que cria para o indivíduo uma espécie de ordem, na qual sua vida adquire um sentido, constituindo-o como sujeito.

Que a família vem mudando ao longo da história todos sabem. O próprio conceito de família, tal qual se concebe, data da idade moderna, caso se considere a família ocidental moderna. Tal família é caracterizada pelo predomínio dos valores democráticos e igualitários que tornaram possível, pelo menos ao nível das aspirações, a idéia de igualdade e dos direitos individuais entre homens e mulheres.

Contudo, grande parte da literatura acerca da família trata muito mais da família burguesa e de seus valores do que de famílias pobres. Frequentemente, tomam-se como universais tais valores, deixando de lado a grande contribuição histórica para o tema, qual seja, o caráter historicamente determinado da análise da família como instituição social, que foi a base para os formatos em estudo.

Nesse sentido, o estudo, o esclarecimento de papeis e da situação da família e dos seus membros, torna-se uma demanda crucial para uma melhor discriminação entre os papéis exercidos por todos dentro desse importante grupo social. É nesse contexto que a inteligência estratégica pode ser identificada como um recurso viável para promoção de melhores condições e qualidade de vida da família. No entanto deve-se avaliar cada integrante e a importância imposta a cada um desses membros.

O avanço magistral da ciência, que nas últimas décadas avançou mais que os milênios passados, trouxe a sua colaboração para a nova roupagem que cobre os novos perfis de família, proporcionando o amor sem sexo, o sexo sem amor, a descendência sem sexo e o sexo sem descendência. Em assim sendo, a paternidade e a maternidade vêm sendo retardadas em favor de maior usufruto da vida ou como espera pela definição de uma melhor posição social, cultural, financeira, ou o conjunto desses fatores. Paralelamente a isso, as relações homoafetivas e até o casamento entre pessoas do mesmo gênero, vem reconfigurando, de alguma maneira, o instituto da família, embora ainda seja cedo para se constatar o verdadeiro efeito dessas novas relações, em razão da recenticidade da

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